Limpar a Casa
A SUA CASA PODE SER UM CHOCHINHA, MAS VOCÊ FEZ ELA PARA HABITAR NA PRESENÇA DE DEUS, |ENTÃO VALE MAIS DO QUE A LUXÚRIA SEM DEUS! DEUS HABITA NAS PESSOAS VERDADEIRAS QUE ESTEJA COM ELE INDEPENDENTE DO QUE TEM EM BENS MATERIAIS, DEUS HABITA E FAZ MORADA DE QUEM FAZ DELE MORADA & COM AMOR A ELE E PELO QUE CONSTRUIU NA PRESENÇA DELE!
Carnaval 2017
É a festa da carne, mas ela resolveu afagar a alma. Decidiu recolher-se numa casa de praia que herdara de seu último marido. Levou consigo uns nove ou doze livros, seu som ultra moderno e vinhos tintos de diversas nacionalidades.
Vestiu um vestido leve, e de vestimenta só outro vestidinho na mala e muita purpurina. A não ser no trajeto de ida e posteriormente no de volta, ela seria um arco-íris. Afinal, a imersão que faria em si própria não a impediria de usar uma fantasia, afinal ninguém é uma coisa só.
Eu trabalho há mais ou menos 2,0km de distância da minha casa. Por esta razão, todas as manhãs eu vou até lá caminhando. Hoje, em especial acordei um pouco preocupada em como chegaria ao escritório, pois a chuva e o vento estavam fortes, e meu guarda chuva está com um pedaço quebrado, super vulnerável ao vento. Orei ao Senhor pedindo que cessasse a chuva para que eu não me molhasse. Na hora de sair , ainda não havia parado de chover,porém ela estava mais calma e o vento mais fraco. Meu guarda chuva aguentou inteiro eu cheguei no meu trabalho completamente seca.
Durante o percurso Deus falou algo tão simples, mas tão forte ao meu coração, e eu preciso compartilhar:
" Nem sempre o Senhor cessa a chuva quando pedimos,mas todas as vezes Ele nos garante que, se tivermos fé e arriscarmos sair mesmo assim, Ele nos levará seguros e secos ao nosso destino"!
Qual é a "chuva " que você tem enfrentado?
Oração para minha alma
Cá estou, na varanda de casa
Numa noite de sexta-feira
Ouvindo o silêncio das estrelas
Lá fora, muitos estão em festas, namorando, dançando, morrendo ou em suas casas
Dormindo, sonhando, sonhar?
Isso eu sei. Sou um sonhador
O pesadelo sou eu mesmo.
Mas obrigado senhor por tudo
Pela família, pelo café, pela solidão
Pelos amigos, os poucos que tenho
Tem os que se divertem e tem eu
Trancado em mim, trancado no abismo das nuvens estranhas
Amanhã é 26, meu aniversário
Um dia normal como todos os outros
Nunca fui tão feliz e no meu aniversário não seria diferente
Felicidade dura pouco, é pó
Amanhã é so mais um dia, 23 anos de um garoto estranho com todos devaneios e pesadelos e romances instantâneos e a solidão que é maior que tudo
Mas obrigado meu Deus
Por eu estar aqui
Por estar na varanda olhando as estrelas e sentindo o vento tocar nas orelhas
Obrigado pela poesia, que nunca morre
Poesia é pão que se coloca na mesa
E que nos alimenta a alma. (25/05/18)
Já se foi o tempo em que meu coração era casa que cabia todo mundo porque achava que ser querida era ter muitos amigos,mas hoje acredito que ter poucos porém verdadeiros é manter o coração sempre arrumado sem bagunças,hoje está tudo limpo ,feliz e bem arrumado,apesar que de vez em quando pode entrar alguma sujeira mas dou um jeito e limpo,hoje estou tendo mais sabedoria para escolher quem eu quero na minha vida.Chega de bagunça.
Meu coração é casa que acolhe mas só tem espaço para quem é verdadeiro,que tenha humildade para ajudar o próximo e amor o bastante para não ter preconceito com ninguém.
Apenas diga
Apenas diga que hoje não estou
Diga que trabalho e estudo
Que não paro em casa
Estou em viagem
Já cresci e tenho casa própria
Não moro mais com você
Sou bem-sucedido e ganho bem
Realizei meus sonhos
Tudo o que você não conquistou
Eu conquistei
Afinal, era o que você mais queria.
É tudo mentira.
Mas,
se a tristeza no coração apertar
E a vergonha não deixar falar
Então apenas diga isso.
Deitei e sonhei
Sonhei que era feliz
Tinha a casa perfeita
Na cidade perfeita
O emprego perfeito
A família perfeita
Os amigos perfeitos
Feitos para mim
Acordei e me deparei
Com problemas e dificuldades da vida
Levantei e me animei
Cai e me reergui
Parti para a batalha
Tornei meu sonho realidade.
As pessoas com quem convivemos, são as que mais no conhece; porque nos conhece dentro de casa.
Pr Erivaldo Lucena
Temos um testemunho a zelar principalmente em nosso lar, dentro de casa temos muita liberdade, talvez não nos restringirmos no falar, no pensar, e no agir.
Pr Erivaldo Lucena
hoje passei uma vassoura na casa mas a louça ainda não deu animo de lavar.
O quarto arrumei mas so o básico essa noite dormi no sofa roupa pra dobra banheiro ta molhado bagunçado e você cuidava de tudo...sempre a me ajuda,ta fazendo falta aqui ....
Já não mecho no fogão hoje ainda limpei o chão mas não fiz mas nada não.
Sobre servir a igreja! Não é você ser um méro empregado servindo a casa do patrão... É você ser um filho amado servindo sua família na casa do seu pai.
- Que frio!
- Lá fora?
- Aí dentro.
- De casa???
- Na morada do seu peito.
- Me aquece?
- Me esquece!!! Já te cobri, enquanto você... sempre me descobre.
* (des)cobertas
Sonhei com uma casa rabiscada
escrita em poesia
nas paredes da sala,
no corrimão da escada
era só a nostalgia.
E as rimas de meu quarto já riscadas
era voz de minha rebeldia,
falando de amor
sem dizer mais nada.
Casa vazia
Essa noite eu tive um sonho
Daqueles de partir o coração.
Da janela eu nada via
Apenas aquela casa ali vazia.
Nos conhecemos no caminho da escola
Primeiro beijo em frente aquela porta.
Nunca mais eu quis ouvir a nossa música
Me faz chorar desde que ela foi embora.
Edimar de Freitas
Vivemos na ilusão de que tudo nos pertence: nossa casa, nosso carro, nossa conta bancária, nossa família, nossos amigos e até mesmo nossas vidas! Grande engano!
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
E na volta pra casa a lua me acompanhava, . . e me encantava, . . e como quem fica embriagado, encantado, enfeitiçado, . .eu me pus a lhe admirar . . . Oh lua encantada, mesmo eu não te vendo agora sei que estás ainda a brilhar, guarda meu sono, meus sonhos, e me traga sempre esperanças de eu novamente noutro dia te encontrar.