Limpar a Casa

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⁠Nos encontraremos
festeiros saindo
da casa de festas
na noite dos nossos
destinos porque
o amor está escrito
nos nossos caminhos.

Quando os homens
do arco acenderem
as luminárias você
me reconhecerá fácil
e feliz entre as damas.

Não tenho dúvidas
que te reconhecerei
ainda muito melhor
no meio dos nossos
amigos e galãs eleitos.

Na Entrada ou Cavalinho
o teu olhar de carinho
me segue sem desviar
sem titubear do caminho.

Na Primeira e Segunda,
o teu olhar me revista
inteira mesmo como
de fantasia ali na rua
frente não estivesse;
Para nos seguir nesta
Dança dos Mascarados,
Três homens formam
a baliza e assim se espalha.

A Trança Fitas nas nossas
mãos se desenrola,
por um momento sinto
a quentura da sua
mão roçando na minha,
o desejo e toda a poesia.

Entres as passagens
da Joaquina para a Arpejada,
É na Caradura que
aumenta a insinuação.

No Maxixe de Humberto,
flutuando de Carango
e juntinhos no Lundu,
Sentimos o perfume
do amor nos inundando.

Na Dança do Vilão
percebi o seu cuidado
comigo na medida
da potência do seu coração;
Vamos de Retirada
se despedindo da festa,
porque daqui para frente
só o amor é o quê interessa.

"Lar não é sobre um lugar, mais sim sobre alguém que te faz sentir-se em casa. Esteja onde estiver estamos com o Abba Pai fazendo morada; nEle quando estamos em espírito com o Reino dEle e Ele em nós quando estamos na terra. Não somos Enoque mais andamos com Deus todo tempo e em todo lugar."

—By Coelhinha

⁠Fazendo a "lição de casa", é onde muito se aprende.

⁠Toda casa e família é uma empresa, precisa ter um diretor e um diretor executivo e seus subordinados.

⁠Uma mulher que fica em casa, faz as tarefas e é sustentada é chamada de doméstica, um homem que fica em casa mesmo fazendo as tarefas se for sustentado é chamado de vagabundo. A sociedade ainda não está igualitária nesse sentido.

✍️: Olha pro ESPELHO que tens em casa e vê quem é a pessoa que pode te salvar.
Nada acontece fora do tempo criado na hora da ação, cabe a Deus, a Energia Universal fazer a reação na melhor hora possível para seu próprio benefício.

⁠Se os da casa não te honram
Deus levanta os de fora para te honrar

⁠A casa parecia em ordem, mas decidi organizar, comecei desapegando de muito do que estava lá! Percebi nesse desapego o quanto estava apegada, mas consegui me libertar.
Foi difícil, dói na alma.
Deu vontade de guardar, mas necessário foi deixar ir para o novo poder entrar.
Uma faxina bem feita, deixa o perfume no ar
Leveza ao respirar
Não adianta querer se enganar
Solta o que precisa soltar
Respire bem devagar
Agora está tudo em ordem
Está tudo em seu lugar
O coração está leve
Então consigo pensar
Reflito com clareza
Como faz bem relaxar
Após um dia difícil
Sinto a brisa me tocar
Pensamento de mulher
Que sabe se amar
Maturidade alcançada
Laços fortes construídos
Com base no familiar
Gente que é gente
Que faz e acontece,
Mas que jamais deixou de amar
Como faz bem ao coração
A reflexão do verbo
O sentido da ação
O viver a emoção
O conseguir recomeçar

Poesia de Islene Souza

⁠Entre a insegurança e o amor

Na penumbra da casa, ela espera em vão, Ligações não atendidas, mensagens não respondidas.
Olhos no celular, coração em aflição.
Ele, caçador de emoções, perdido na rua,
Aventuras e sombras, sua mente insensata vagueia.
O amor é profundo, mas a dúvida corrói,
Ciúmes que crescem, como ervas daninhas,
Enquanto ele busca, a adrenalina o atrai,
Ela se pergunta: "Vale a pena essa traição dos sonhos que eu tenho pra nós?"
Nos sussurros da noite, ecos de incerteza,
O tédio que chama, sua cruel natureza.
Ela se sente presa, entre o querer e o medo,
Um coração apaixonado, mas em constante enredo.
Ele volta, sempre com promessas vazias,
Olhares furtivos, repletos de agonias.
Ela sonha com um lar, onde a confiança é real,
Mas a imaturidade dele transforma tudo em carnaval.
Amor não é só chama; é também proteção,
E no labirinto das dúvidas, ela busca uma direção.
Se ao menos ele visse, que a verdadeira aventura,
É ficar, é amar, e enfrentar a vida com ternura.
Mas ele é vento, que não se pode segurar,
E ela, um porto, que não pode esperar.
Entre insegurança e paixão, um dilema triste,
Um amor que se perde, onde a certeza não existe.

⁠Infância roubada


Nasceu em silêncio, a menina esquecida,
no canto da casa, uma vida sofrida.
Entre gritos e sombras, crescia sozinha,
aprendendo do mundo a parte sombria.

Era o lar um campo de dor e tormento,
onde brigas e mentiras voavam ao vento.
Os sorrisos escassos, a ternura faltava,
e em cada olhar duro, seu mundo murchava.

Um dia sombrio, aos oito, perdeu
a inocência que em sonho, talvez, floresceu.
Um ato brutal que apagou-lhe o brilho,
e fez da menina um doloroso estribilho.

Alvo de aliciamento, de olhares sujos,
eram seus dias cheios de fardos injustos.
Tios e primos, num círculo doente,
roubavam seu riso, seu ser inocente.

E ali, tão pequena, sem voz, sem escudo,
perdeu-se na dor, num silêncio mudo.
Seu mundo ferido, marcado de espinhos,
tornou-se um deserto de poucos caminhos.

Mas ainda que a vida lhe impusesse açoite,
e a infância sumisse em noites sem noite,
carrega no peito uma chama que arde,
de quem sobrevive, ainda que tarde.

Hoje em dia, vejo as pessoas ir em sua própria esquina de casa de carro, pois dizem que querem poupar tempo. Poupar tempo para quê? Para usá-lo assistindo TV? Penso que seria melhor se tivesse ido fazer o que tinha de fazer caminhando, correndo, pedalando, então eu diria que você o teria usado da melhor maneira possível.

⁠"Santo de casa faz milagres; o maior deles é a paciência com quem, estando por perto, se recusa a vê-los".

⁠O silêncio que ficou depois do grito permaneceu vitrificado por vários dias no ar da casa.

Gabriel García Márquez
Em agosto nos vemos. Rio de Janeiro: Record, 2024.

Sou oculto!!! E até quando o barqueiro vier me buscar de volta para minha casa, jamais me compreenderei⁠, por mais que tente incessantemente. Eis o dilema da humanidade.

⁠"Morei numa pequena casa de madeira, cercada de natureza e rodeada de animais. O ar puro e o silêncio da roça eram meu refúgio."

Que vôo provisório as andorinhas
ensaiam nos telhados desta casa?

O inverno se aproxima com
seus ventres falantes
E elas vão ensaiando
as montanhas distantes.
Vão lembrando o futuro
Exercitando as asas.

Voltarão sempre
cada vez
mais longe.
Até que não encontrem
esta casa branca
sinalizando o nevoeiro.

Se já viveste numa casa com telhas de céu, paredes de vento, janelas de chuva, portas de solidão e cama de pedra, aprendeste o quão é fria a humanidade.

⁠Achar que a vida é feita de escolhas faz tanto sentido quanto achar que uma casa é feita de tinta, pois a pintura é a parte final do acabamento no processo de construir, da mesma maneira que as escolhas não são causas, mas consequências do processo de viver.

⁠Sonhei contigo hoje. Estávamos na casa do Senhor, em uma reunião de auxiliares de jovens, onde trocamos olhares. Em certo momento, nossos companheiros se retiraram, nos deixando a sós. Começamos a conversar e, de repente, você descansou sua cabeça em meu ombro. Meu coração já palpitava acelerado por estar ao seu lado, intensificando-se ainda mais. Porém, você se afastou timidamente, reconhecendo a impropriedade do gesto. 'Estar contigo', você disse, e eu questionei: 'O quê?'. Você me fitou com tristeza, argumentando que precisava de um tempo para si mesma. Afirmei que aguardaria, independentemente do tempo que fosse necessário. Você me encarou novamente, questionando a profundidade do meu amor por ti. 'Me amas tanto?', perguntou. E eu respondi: 'Acaso há dúvidas?'. Vi um sorriso terno se formando em seus lábios enquanto me abraçava, percebendo então que você ainda usava o anel solitário, símbolo de nossa aliança de namoro. Adormecemos ali, e pude recordar o calor de sua pele, o som de sua respiração, contemplar todos os seus detalhes e sentir novamente teus beijos que despertavam o fogo em meu ser. Desejei que aquele momento durasse para sempre, mas logo despertei e corri para abrir o celular na esperança de encontrar uma mensagem sua. Infelizmente, tudo não passou de um sonho recorrente, uma ilusão de meu coração partido."

Nunca te Esqueci
A Igreja ao fundo ao lado as muralhas do exército imponente,
minha casa com a vista de frente daquela praça, eram férias de verão, naquele dia acordei cedo fui a janela o Sol estava leve e radiante dando brilho aquela bela praça do interior.
Aconteceu ali, o amanhecer mais doce da minha vida.
Eu menino do interior, ela linda menina loira com traços de princesa recém- chegada da capital para passar suas férias.
Duas crianças, a inocência, dois corações ofegantes após o primeiro olhar.
Palavras, brincadeiras, toque suave nas mãos, nos divertimos sim, trocamos alguns selinhos, esqueci aquele dia que eu era muito tímido.
Quase um mês de felicidades, então veio o último abraço e um triste e doloroso adeus.
Conhecê-la foi a realização de um sonho, eu com o nome e jeito de Príncipe ela com o jeito de uma princesa e com o cheiro e nome de uma rosa.
Queria ter vivido mais um pouco o doce e inesquecível sonho de infância inocente.