Limite
Dar-lhe-ei o meu amor com o limite da minha sinceridade para convencer-te de que minhas intenções são as melhores possíveis;
Queria até que pudesse me ver para lhe mostrar o quanto o meu coração está transbordando de sentimentos puros e singelos;
Carinhos sensatos e carícias plenas para sentirmos sensações verdadeiras que nos leve à libido da nossa fantasia;
Por ela esse amor infinito
O amor mais bonito
É assim nosso amor sem limite
O maior e mais forte que existe
vivemos no limite de nossa
capacidade, mas se acreditar-mos que é possivel
ultrapassaremos qualquer obstaculo ou limite...
...tudo é superavél!
Com os olhos voltados ao céu, procuro um limite para os meus pensamentos... longe de mim vai a esperança que um dia me cercava.
Quero você da minha maneira, de saber ir até o meu e o seu limite, e perceber que pra nós nada mais vai faltar... Se estivesse do seu lado não imaginaria o que é sentir vontade, saudade, desejo.
Você me deixa ver o dia menos longo, e a noite muito pequena. Quero estar onde esta, sem você te procuro em todos os lugares não pra ter ver, mas para ser vista e fazer você entender que o melhor pra nos dois é nos dois simplesmente.
Será que é tão difícil entender o olhar, a imensa vontade de uma mulher apaixonada, é tão simples notar como ficamos ao lado de vocês, como ficamos sem jeito, mudamos e nos reinventamos para tentar chamar a atenção.
Antes que eu me esqueça eu queria dizer, que te quero, mas nem isso você me deixa te dizer, tão fácil seria mudar o que na verdade não queríamos mudar, mas sentimos uma imensa necessidade de fazer parar de pensar, vontade de apagar da memória seu sorriso, sua voz, seu cheiro... Mas como tirar aquilo que nos resta e que é tão ruim, e tão gostoso de se sentir.
Amor ou paixão sempre tem um final feliz, mas o comecinho difícil, ninguém se entende e jamais da o braço a torcer, esse maldito orgulho de não se permitir pode levar a matar os poucos anos que nos restam de se amar infinitamente.
Sabe lá?Sabe lá o que é amar, difícil explicar... Um eterno aprender.
TE AGUARDO NO LIMITE
Quando tuas mãos cingirem as minhas
Assim tão densamente
Há a penúria de um beijo entre nós
Da alma de anjos por nossas frentes.
Enquanto os meus jeitos
Circundarem os teus dedos
Fazemos o aceno de um arrebatado com o mundo
Alguém que não vê distorções em tudo o que faz
Alguém que se banha de suas próprias lágriamas
E que refreia os seus soluços, e por começo
Acaba por enxergar o perigo que provém do mundo.
Tido o experimento de algo igualmente
Do amor que se exila
Da cominação do mundo
E impõe-se ao infortúnio
De nunca mais chorar, nunca culpar o mundo
O mundo que dirão, foram eles que fizeram.
Mas o momento não é de se discorrer isso
Algo que seria pra nós uma contravenção
Nos desobrigar-se e meus dedos permanecerem acesos
Na falta de tua mão que me guia.
Quando estou nesta timidez
A vida ou o abraço, do, amor um traço
Eu serei recaído e fingido, amor
Que não me amas, com planos para outras ceifas boas
Que o amor deve regressar
Se revelar diante de nós
Num repentino chamejar das centelha fogo
Saindo de dentro de nós.
A Margem do Erro
O Ato de Produzir Levado ao Limite
Ao longo da vida, acontece muitas vezes que, em meio das nossas maiores certezas, notamos subitamente que estamos a ser vítimas de um erro e que fomos cativados por pessoas ou por coisas com as quais sonhamos uma relação que não resiste ao olhar atento da vigília. E acontece também que, apesar de tudo, não somos capazes de nos desprender, como se fôssemos retidos por uma força que nos parece inexplicável. Mas por vezes atingimos uma consciência plena destas situações e compreendemos que, tanto quanto uma verdade, um erro pode motivar-nos e conduzir-nos a uma certa atividade.
E, como a ação comporta sempre decisões, um erro posto em ação pode muito bem dar origem a qualquer coisa de bom, se a eficácia desse fazer se estender até ao infinito. O ato de produzir é sem dúvida o que temos de melhor, mas do que fica dito compreende-se que também o ato de destruir não deixa de ter consequências benéficas.
O mundo é o resultado das interpretações que faço; meu limite, minha alienação, logo eu sou o prisioneiro da realidade que prefiro acreditar que percebo.
