Limite
Quando sentimos o limite máximo de
beleza que as palavras podem nos
proporcionar, silenciamos em ternura.
TRISTEZA
A tristeza existe para indicar o limite entre o equilíbrio emocional e a desarmonia física.
Ser triste é abrir as porta para acolher o que desagrada e deixa infeliz,
Temos muito apego as coisas materiais,
objetivos determinados
e a pessoas em quem espelhamos,
e temos profunda consideração ou dependência,
não que isso seja errado,
mas pode cobrar preço muito alto
que nem sempre conseguimos suportar sem passar pelo purgatório da depressão
A tristeza é o remédio amargo para nos ensinar:
Caminhar com confiança utilizando nossos próprios pés (com o próprio chão),
Seguir com confiança os objetivos,
até a própria exaustão e se ainda força restar...
se arrastar até a chegada final
Amar e cultivar a presença de pessoas que amamos até o momento da separação,
depois, se o destino separar,
deixe-a seguir seu caminho,
seja em vida ou morte.
Ninguém barra a evolução de outro ser,
que embora tenha ajudado,
ou recebido ajuda,
continue seu caminho de evolução.
Neste caminho não existe escuridão,
se faltar luz só lembrar de abrir os olhos.
à medida que dispomos a doar mais do que receber,
percebemos que nossa fraqueza não passava de alíbi
e que a vontade de construir é maior do que a de destruir,
Os olhos que então habituado às mesmas paisagens,
começam a enxergar mais longe
e perceber que ao longo da curva o caminho oferece novas e lindas paisagens,
que eram sonhos no passado e no presente realidade
Pobre do homem que subestima as capacidades de uma mulher e tenta explorá-la ao limite. Os limites de uma mulher são desconhecidos até para ela mesma.
Não acredito em fracasso, não se você se reerguer e encarar toda a situação de frente.
O limite é uma fronteira criada só pela sua mente.
O azul índigo que antecedia o céu da noite entrou em mim em alguma parte, algures no limite da memória, e senti-me como se tivesse saído de uma tempestade e a caminho de outra. Tudo o que tenho é o dia de hoje, este momento real que amanhã já terá deixado as minhas mãos. Nada me pertence. Nada de mim faz parte. Escolhas foram feitas e metade de uma vida já passou, talvez um denso tempo sobre a totalidade do passado, em que fervi uma silenciosa intensidade de mim e em que teci uma verdadeira gargalhada que ri comigo.
QUE
Sinto como se minha vida estivesse no limite, e que amanhã e o meu fim.
Sinto que cada segundo passa mais rápido, e que não tenho mais tempo.
Sinto cada emoção, e que a tristeza e a mais forte delas.
Sinto saudades dos momentos, e sei que não voltam mais.
Sinto falta do abraço, mas nunca tive esse abraço.
Sinto falta do colo dela, mas por ser pequeno não me lembro.
Sinto falta de falar, só que o medo me cala.
Sinto falta de mim, sabendo que nunca fui sincero comigo mesmo.
Sinto falta de sentir, não sei ao certo o que.
Sinto que sinto tanto, que ao invés de viver, vivi me lamentando!
Eu devia ter sido o rochedo milagroso, mas a vida deu-me a magia de sentir que o amor não tem limites.
Não existe limite pra ser feliz.
Felicidade é porta aberta.
Janelas escancaradas.
Sentir intenso.
Viver sabiamente usufruindo
de tudo que Deus nos oferece.
Lembrando que:
Quando se joga tudo para o
universo, fazemos
parte dele também.
Então...
Que seja apenas bons pensamentos.
para que possamos obter apenas
energias positivas sempre.
(Goretti Mello)
Cada ser humano tem um limite para suportar sofrimentos, perdas, abandonos, traição, etc, mas a decepção não respeita esses limites!
Queremos o tempo por inteiro, utilizado ao limite, e nos tornamos ansiosos. Passamos a incentivar a cultura do “fast”. O fast food das refeições, o fast track das decisões, o fast love dos relacionamentos.
A estupidez é uma faceta dos seres humanos e permeia todos os grupos sociais. Seu limite é a intolerância, que é uma faceta da estupidez.
Já cheguei ao meu limite!
O que devo fazer?
Explodir e ser mais um louco psiquiátrico, ou surpreender a todos e ser sábio antes do tempo?
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10... Ufa...
Já imaginou qual o limite do carinho? Um homem, 22h da noite num ônibus lotado, protege o seu buquê de flores de um terrível fim: ser amassado pelo vaivém cotidiano dos engravatados, dos bem-arrumados e dos nem tão bem-arrumados assim. Ele desce da condução e corre loucamente pra casa, esquece o cansaço de um dia inteiro de trabalho, abre a porta e encontra sua namorada arrumando a mesa do jantar.
Ele esquece suas preocupações, seu dia difícil, porque ali, nos braços de quem ama, ele encontrou o seu pedacinho diário do paraíso. As histórias de pessoas comuns, suas vidas simples e sem a mesma emoção de um dublê de cinema, esconde uma beleza muito sutil e calorosa.
Quando se põe limite em um sentimento. Esse sentimento por si só já tem limite. Por si só já é fraco.
Sempre é preciso considerar como nossa
meta, aquela linha limite que o Amigão
nos mostra... A Linha do Horizonte...
APRES LA LIGNE D HORIZON
Marcial Salaverry
Combien de gens passent leur vie sans la voir,
Sans même percevoir
La merveilleuse beauté
Que recèle la nature… ;
Sans même remarquer
Combien il y a de choses à aimer ?...
Ils passent leur vie simplement,
Sans la vivre entièrement,
En s’intégrant au paysage,
Sans ressentir la beauté de ce voyage…
Sans percevoir combien il y a de vies
Cherchant à être vécues…
Il y a tant de belles choses dans le monde
Qui peuvent nous donner un plaisir profond…
Qu’avec tout cela, nous pouvons écrire un poème ;
Sans penser au triste dilemme
Que beaucoup d’entre nous avons à faire,
Pour réussir à survivre…
Il faut ouvrir les yeux pour la vie,
Pour avoir la nécessaire survie…
Il faut voir plus loin que la ligne d’horizon,
Et non pas juste le mur que nous avons devant nous…
Marcial SALAVERRY
ALEM DA LINHA DO HORIZONTE
Marcial Salaverry
Quanta gente passa pela vida sem a ver...
Sem sequer perceber
a maravilhosa beleza
que se encerra na Natureza...
Sem sequer notar
quanta coisa há para amar...
Passa pela vida simplesmente,
sem vive-la inteiramente...
Integra-se à paisagem,
sem sentir a maravilha desta viagem...
Sem perceber quanto há de vida
pedindo para ser vivida...
Quanto existe de belo no mundo,
que nos pode dar um prazer profundo...
Que de tudo podemos fazer um poema,
sem pensar no triste dilema
do muito que temos pra fazer
para que possamos ao menos sobreviver...
Há que se abrir os olhos para a vida,
para que tenhamos a necessária sobrevida...
Há que se ver além da linha do horizonte,
e não apenas a parede que temos defronte...
Marcial Salaverry