Limite
A palavra limite serve só para separar o impossível do possível. De que lado você está e para que lado quer ir?
A Facilidade e a Dificuldade das coisas, tem um limite.
Quando tentamos facilitar muito nosso objetivo, ele pode acabar se perdendo. E Se ele também tiver muito rígido, você não vai conseguir manusear da devida forma.
É só questão de pensamento, você não criar nem um cão que te afunde, nem uma parede que te prenda. Mas sim um corredor em que se pode caminhar, e o chão já conhece suas pegadas..
Mundos distantes, realidades paralelas, a vida impõem escolhas onde o limite é o Universo, ou fugimos da realidade ou aceitamos nossa condição...
Somos convidados a desbravar novas dimensões, explorar novas realidades ir aonde todo ser humano já esteve, porém com a mente aberta...
Decidi percorrer o Universo e arriscar perambular pelo infinito sem rumo sem direção, sem gravidade alguma apenas com a leveza da alma, rumar a esmo...
Fiz só minha escolha, então num horizonte de eventos de um buraco negro reapareci num outro ponto do Universo, numa nova galáxia...
Mirando uma estrela desconhecida... Que brilha com uma majestosa simplicidade, porém não aglomera com seu poder de atração orbital tantos mundos a sua volta...
Não quero depender de sua luz, nem de sua energia... Mas orbitar esta constante acreção... Poder ir e voltar trazendo boas novas de todos os cantos deste Universo para...
Sentir a Paz que preenche estas lacunas de uma jornada sem calor...Mas sempre ter a certeza de orbitar teu campo gravitacional minha estrela... Que atrai, mas;
Quem a observa se sente muito mais atraído...
Além de agradecer ao Universo necessito evoluir e brilhar, não apenas para equivaler a sua influência nesta minha existência...
Mas minimamente trazer ao teu coração a mesma alegria e Paz que você MES inspira a esta minha humilde existência...
''Qual o limite de crédito que temos com Deus?
Deus não impõe limites e esta sempre disposto a perdooar, confie nele e jamais sera abalado.''
A FUGA DAS PALAVRAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Dizia tudo na lata. Não tinha medo e limite. Jamais temeu os efeitos insondáveis de suas palavras diretas; contundentes. Muitas vezes, profundamente ofensivas... e sempre assim. Na lata. Sem eufemismos, metáforas nem rodeios, doesse a quem doesse.
No entanto, apesar de sua forma intempestiva de falar, ele tinha sempre um discurso mágico. Verdadeiro e profundo. Daqueles de fazer qualquer pessoa refletir e até mudar de postura. Era consistente no que dizia, não titubeava e jamais permitia que, fosse o que fosse, passasse em branco. Quando tinha notícias de que alguém enganara o cônjuge, abria o verbo; falava poucas; digo; muitas e boas. Ao saber que um pai batera no filho, que uma pessoa fora desonesta ou injusta com outra, ia lá. Golfava tudo. Como sempre, na lata. Sem medo, medida, meias palavras, contornos ou disfarces.
Mesmo assim, sempre foi alguém querido. Muito querido e respeitado, pois era o que dizia; o que seus discursos mostravam. Vivia cada palavra que deixava fluir. Era um cidadão honesto, verdadeiro, fiel, bom pai, trabalhador, cumpridor de seus deveres. Não havia, naquele homem, qualquer indício de superficialidade ou hipocrisia.
Mas um dia o caldo entornou. Ou as palavras entornaram. Cheio de compromissos a cumprir, e com muita pressa, o homem saiu sem ter feito com o mesmo zelo, o que sempre fazia depois de abrir o verbo sobre alguma postura inadequada: tampar hermeticamente uma grande lata, sem qualquer conteúdo notório nem palpável, que ele mantinha no sótão de sua bela e grande casa. Uma lata secreta, como era o lugar no qual nem mesmo sua esposa e os filhos entravam, e de cuja existência os parentes e amigos, então, nem sabiam. Muito menos da lata única. Sem nenhuma igual.
Foi assim que o inusitado aconteceu. Com brechas expostas, a lata foi liberando, um a um, todos os discursos e desabafos do cidadão inconformado com as mazelas do mundo. Com as injustiças e os desmandos do ser humano. Suas palavras foram tomando as ruas, invadindo ouvidos, mentes e corações, e fazendo pensar... sentir... se arrepender. Foi um dia grandioso, em que as pessoas consultaram a consciência e, comovidas, tomaram a decisão de mudar para melhor. Deixar de fazer o mal, cometer qualquer ato que pudesse prejudicar o próximo, e, por conseguinte ou extensão, o distante.
Já sabedor do seu descuido que resultou a fuga das manifestações de muitos anos, e, apavorado com o volume repentino, agressivo e tamanho de franquezas que, por sua culpa, tomaram o espaço daquela cidade, o bom homem voltou em casa, muito às pressas, e fugiu com a família. Não quis esperar pelas consequências do ocorrido que logo se tornaria histórico, não só ali, mas em todo o planeta.
Desnecessária, sua fuga. As consequências não poderiam ser melhores. Caso ficasse, o seu único arrependimento seria o de não ter dito muito antes, não na lata, mas na cara de cada cidadão, todos aqueles discursos maravilhosos, capazes de mudar tantas vidas.
Sobre o momento limite da existencia humana:
"Não sei quando , nem como, nem por que acontece...Só sei que acontece"
(esculpido em jun/2007)
Nossa amizade é simbiose múltipla fora do alcance da racionalidade;
Vínculo sublime sem limite de espaço, tempo ou realidade;
Pra mim és, um ser magnífico, cuja qualidades excedem o comum;
Energia ilustre que se funde com o meu interior.
Não há dúvidas de que o limite foi feito para ser superado. Há muito tempo que o céu não é limite. Viver uma vida sem desafios é viver a vida de um brócolis.
O limite da sinceridade
Para tudo precisamos estabelecer um limite, por mais fortes que as pessoas se apresentem, todas elas tem o que chamamos de “sentimentos” e esses não devem ser feridos. Temos que ser cuidadosos com os sentimentos dos outros. Muitas vezes nós acreditamos que sinceridade é tudo, que devemos ser sinceros o tempo todo, mas, qual o limite, em que essa sinceridade vai ajudar o outro? É muito difícil estabelecermos limites. Tudo faz bem até determinado limite, a água sacia a sede, mas se bebemos muita água, morremos afogados, o fogo aquece, mas se intensificado, queima a pele, assim também vejo a sinceridade. É muito louvável uma pessoa sincera, mas devemos nos ocupar dos sentimentos (dos nossos e das outras pessoas) para nos orientar no momento de nossas falas, de nossos desabafos. Na intensão de sermos verdadeiros, muitas vezes magoamos alguém, sem em nada ajudar aquela pessoa.
Cada pessoa é um ser único, devemos respeitar esse fato. Todos nós somos diferentes, pensamos diferentes e temos limites diferentes para cada situação. Devemos procurar usar da sensibilidade para perceber o outro, sentir suas possibilidades, seu momento de vida, suas dores, seus desejos. Só porque uma pessoa é boa, forte e inteligente, não significa que essa pessoa esteja pronta para suportar nossos ataques de sinceridade. Devemos ter muito cuidado, mesmo que estejamos diante de “defeitos corrigíveis”, cada um tem seu momento, e há momentos em que não se tem forças para corrigir nada e aquelas palavras (na tentativa de sermos sinceros e ajudar) só irão trazer dor, só irão ferir aquela pessoa.
Não é fácil calar, muitas vezes ouvimos colocações de nossos amigos, de nossa família, de nossos amores, que temos vontade de responder, de fazer colocações em relação àquela pessoa, às vezes, elas estão nos falando de defeitos que elas mesmas têm e não são capazes de identificar, e fica muito difícil de calar diante disso. Mas é preciso nos esforçar, pensarmos em que nossas palavras poderão ajudar, em que nossa sinceridade vai acalentar a alma daquele ser. Se verificarmos que nada mudará a partir disso o mais certo é calar. É mais importante cuidarmos dos sentimentos dos outros, e, controlarmos os nossos próprios, para que com melhores sentimentos em nossa volta, possamos nos tornar pessoas melhores e ter a cada dia mais perto de nós aquelas pessoas queridas. Estabelecer um limite entre a sinceridade e o silêncio é uma arte.
Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me Apaixonei Por Um Poeta
https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VafGivlViko
Entre o céu e a terra
Qual o limite do amor?
Um castelo de sonhos.
Divino, sublime, profano...
Qual a imensidão de um sentimento?!
Ate onde ir, onde chegar?!
Quais as fronteiras a atravessar
Que perigos, mentiras ou verdades?!
Respostas?! Nenhuma.
Apenas deixo levar-me
Por esse amor que apenas tu me causas.