Limite
“” Voa, voa leve
Baila suave
Flor em flor
E pousa no peito
Cantador
Voa, voa livre
Assume horizontes
Desvenda prados
E vai ao limite da história
Romper a gloria
De sobreviver
Vai, voa...””
Tantos querem a projeção. Sem saber como esta limita a vida.
Bombeiro militar
Às vezes, o limite físico de um ser humano é apenas o início do meu trabalho.
Às vezes, meu corpo é obrigado a não diferenciar o frio do quente, nem o dia da noite.
Às vezes, feriados e datas festivas são mais um dia de trabalho.
Às vezes, sem que meus familiares sequer desconfiem, retorno ao meu lar após ter a minha vida por um fio.
Às vezes sou criticado ou não recebo um simples “obrigado” por ter trazido de volta a vida quem já havia desistido dela.
Sou cobrado diariamente a ser um especialista em primeiros socorros, análise de estruturas, reações químicas, cinemática do trauma, sistemas de forças, normas de segurança e tantas outras matérias que passeiam e estendem-se por biomédica, humanas e exatas.
Mas, acreditem, ao som das sirenes, utilizo-me de tudo o que possuo, inclusive a minha própria vida, para salvar meros desconhecidos.
Faço o impossível na hora e um milagre em 5 minutos.
Quando todos correm para longe, eu corro para perto. Quando se desesperam, eu chego. Quando gritam, eu acalmo. Quando desistem, eu começo. Quando choram, eu afago. Quando eu perco, não me perdôo. Quando sorriem, retorno ao meu posto-base.
E quando fecho os olhos, agradeço a Deus por mais um dia de dever cumprido. Me achou louco? Acertou... um louco apaixonado pelo meu trabalho. Um trabalho que me diverte, me sustenta e me traz a verdadeira paz de espírito, que muitas pessoas morrem sem conhecer.
E é por isso que, em quase 6 anos de bombeiro, nem sequer por um segundo, eu me arrependo da opção que fiz.
Realmente, é para poucos...
seu coração esta preso com correntes,
que lhe dão prazeres,
alem do limite da alma,
essas sensações pode transpor seus sonhos.
no desejos mais profundo do que você pensa,
limites do desejo podem ser o limite da sua alma,
porem o sangue e a dor dão novos padrões
ao espírito que abita seu corpo,
a fome de prazer te faz romper correntes dos quais nunca existiram,
só medo mais profundo que vive atona ou a deriva apodrecendo sua liberdade,
seu ser toma outro rumo simplesmente pelo medo,
isso da sensação de de falsa moral e ética,
num mundo de aberrações só sentimos muito por viver numa adversidade de prazeres,
tentar conter essas correntes como se a liberdade que senti seja sua prisão vivida em uma falsa liberdade.