Limite
Arranca frases.
Cultivei flores...
Colhi rosas...
Idealizei vales e corações....
Juntei as peças...
E me fiz um precipitado poeta sonhador....
Insisti...
Ah moleque atrevido...
Suas ideias são recentes armaduras...
Ave Maria com esse coração rasgado...
Insiste no seu querer...
És usuário da escrita....
E com elas sabe se defender....
Sem pregar na parede...
Pinta no solo os seus desejos....
Calejado e inspirado....
Rasura face do azul do mar....
Mesmo ofendido.....
Rega teu jardim....
Esse moleque é pirado e não há nada que possa ele segurar...
Na teimosa poesia que insiste em caminhar....
Ela funde os olhos daqueles que querem o desafiar....
Desabafa poema meu...
Chora na gruta profunda que lá vem água pra você flutuar...
Eu sou um descente inconseqüente...
Minha nega maluca está para chegar...
Leve , livre e solto...
Faço e erro....
Volto e conserto....
Me arrependo e contínuo á borrar....
Sou a razão...
Que vem na contramão para alguns leitores encantar....
Estou vivo....
O morto ja foi enterrado...
Enquanto fôlego eu tiver.....
Serei a esperança de uma criança....
Embora talvez com fragmentos....
Eu me sinto natural....
A camada de minha alma...
Não é feita de couro postiço....
E por isso escrevo encontrando saída para um bom final.....
Sou mais que louco....
O suficiente para para me abrigar....
Espinho pra mim é martelo...
Uso ele para o espinho eu quebrar...
Perder o juízo...?
Desequilíbrio pode ser fatal....
Meu emocional tem nome...
Provoco e me saio bem...
Quem tá na chuva...
É pra se molhar..
E por isso meus olhos...
Estão sempre a marejar...
Arranca frases é meu nome...
E com ele vou longe no meu viajar....
Utilizado por esse poema....
Ultrapassei fronteiras sem me limitar....
Rasgar o verbo eu preciso...
Se não fosse esse dom que tenho...
Até passava mal....
Indiquei esse texto ao Oscar....
E me chamaram pra contracenar....
Sou inocente doente...
Pela minha inspiração...
Sou apaixonado...
Os que não gostarem...
Se retirem..
Envelheci um verso na cachaça...
Quando eu for lembrar dele...
Curtido ele estará....
Me recuso á imitações....
Plágio para mim...
Nem pensar....
Se incomodo tanto....
Façam o favor...
Mantenham-se distante...
Se sou mesmo doente...
Traga me então a minha cura...
Que em outro poema vou tentar me limitar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sabe quando você faz mal demais a uma pessoa que você diz amar? Então, é simplesmente por você não saber controlar as vozes internas do seu eu emocional, não saber ouvir a voz racional e deixar de lado a voz da reflexão. Todo ser humano é, de forma medíocre, fraco pra suas próprias emoções. Ele cobra, pressiona, critica e sufoca sem perceber que o espaço dele ali não existe mais. Tudo de forma aleatória e automática. Talvez pra se libertar disso, é preciso aguentar calado e sentir na pele a dor do afastamento, até tudo entrar no seu devido lugar.
Como podemos dizer que amamos se, de fato, não conhecemos O Amor?
e, conhecendo O Amor, como diremos que amamos?
O Amor nos amou e nos moldamos permanentemente limitados em tornar recíproco a tal equivalência!
REALIDADE IRREAL
Difícil é compreender o desconhecido, e falhamos miseravelmente quando desistimos de tentar entendê-lo, e o aceitamos da forma que é: um mistério, uma incógnita, uma mensagem guardada em cofres de aço e pedra, onde temos de quebrá-los para talvez conseguirmos vestígios de entendimento.
O irreal torna-se tão real em determinadas situações, quanto a matéria que tocamos no dia a dia.
Há quem diga que um pesadelo é só um sonho franzido ao contrário; mas e quanto ao suor, ao medo e a dor que se sente quando a fera te persegue pela ruela estreita e lamacenta? E quanto ao desespero, ao grito inaudível que se expressa de forma incompreendida quando ela agarra seu pescoço e te parte ao meio? E quanto ao pedido de socorro prezo na garganta e os panos que te impedem de respirar? Nessa hora, a irrealidade torna-se tão real quanto.
Talvez a nossa mente só seja rasa demais para entender que vivemos despertos em um mundo de sonhos, e que caminhamos desapercebidos sobre a face das águas, quando se tem um infindo e profundo mar para se mergulhar.
Talvez só sejamos medrosos de mais para mergulhar na escuridão do desconhecido, e deixar os seus próprios dogmas nos derem à luz que necessitamos.
Talvez a nossa mente só seja fraca para quebrar as correntes daquilo que nos prende ao mesmismo e ao limite do conhecido.
O que conhecemos torna-se migalhas de pão caindo da mesa quando nos deparamos com a magnificência das obras do desconhecido. Diante disso nos vemos impotentes, incapazes e fracos; porém diante disto temos também uma escolha: Caminhar sobre a superfície das águas, ou mergulhar no infinito conhecimento do desconhecido.
A única árvore frutífera que pode se limitar é você, porque ainda não entendeu o natural da vida, que é prosperar. Mas para isso acontecer, você precisa produzir.
DEIXE IR...
…tudo o que limita a sua mente, porém aprenda que existem limites que devem ser respeitados.
Dizer NÃO é a prova de amor mais difícil.
Não deixe seus filhos à revelia. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.
Os limites do tempo (falemos de tacocracia)
Se eu te convidares
a enxergar os limites
do teu mundo,
aceitarás o desafio?
Quais são os limites do teu mundo?
cercas, muros ou fronteiras?
Ou os limites do teu mundo seria algo mais simples,
Um relógio caro que marca segundo por segundo.
Seria o limite uma parede?
ou ficar ilhado no trânsito?
Correr na esteira aprisionado numa academia?
ou passar um longo tempo no escuro?
Criar um filho é a eterna busca para encontrar o equilíbrio entre o desejo de agradar dizendo "sim" e o amor contido na preocupação de cada "não".
Ser pai é o mais próximo que um homem pode chegar da sensação de amor e justiça que Deus tem por todos nós.
Renascer das cinzas, sim, quantas vezes forem necessárias, todo dia você precisa não desistir, se cair levanta, e vai fazer acontecer, desafie-se e supere seus limites, assim seu sonho acontecerá.
A oração feita no ventre de um grande peixe, no silêncio do deserto, no pico do monte ou no altar em meio a uma multidão, tem o mesmo poder, não há limites para a fé. O limite quem coloca, somos nós, a dificuldade quem cria, somos nós.