Limite
"Além do limite da nossa capacidade de percepção na materialidade, existe um vasto mundo interconectado onde todos os eventos são orquestrados em ordem divina."
- Flávia Filgueiras
Ferramentas
Um deleite tão grande
Minh’alma se expande
No limite da fraqueza
Uma régua sobre a mesa
Nesse tortuoso caminho
Aferrolhado, atado e sozinho
No peito a dor de um lado
Na gôndola um esquadro
Uma agulhada amedronta
A emoção toma conta
O coração se contrai
O maço e o cinzel no mesmo lado
Ora d’ante atribulado
A angústia que sentia sai.
A fé só abre os mares quando o momento chegar, a fé se manifesta quando o limite da força acabar, a fé tem os seus segredos, não se revela a quem tem medo, mas ao que luta até o momento da fé chegar.
Não existe limite para o imaginário, onde sonhos e possibilidades se entrelaçam em um universo sem fronteiras. Da mesma forma, não há limites para o amor, que se expande e transcende todas as barreiras. No entanto, a escolha é nossa: viver plenamente ou apenas observar a vida passar diante de nossos olhos. A verdadeira essência da existência está em abraçar o presente, aproveitar cada momento e transformar o imaginário e o amor em realidade. É na ação e na entrega que descobrimos o verdadeiro significado da vida.
#Direitinho Aniz
Perto Da Linha
Perto da linha, ou do limite, pra mim qual a diferença?,
Amor jogado e frente me encarando,
Já estou acostumado, não que me satisfaça,
Nem que me contenha,
A linha que subverte, me atrai,
Quero chegar a um ponto onde ninguém pode,
Me atiro para fora dela, e me arremessam para dentro,
De onde vem tamanha ilusão!
De que o poder é não querer,
Quem pode faz, como fiz...
Mesmo sendo jogado para fora,
Tamanho consumismo de querer-se,
Consumado pela raia metabólica: a vida,
Corro; pelo buscante anseio temporário,
Como o relento da noite que erra o ambiente,
Busco exclamado; o jigajoga intenso de minha existência,
Agora, já leve, os raios celeste tomam conta de mim,
Ao se (im)pôr continuo aquecido amarelento,
Por vezes contemplo o peso da atmosfera, tão leve e tão densa,
O perigo do aturado é deparar-se tanto com a luz negra como a luz branca no fim do túnel,
Manter distância da negra é imprescindível, pois engole como se fosse buraco negro,
Por vezes, muitas aliás, não há revés,
Para sempre será carregado o estigma, o para-raio da melancolia, covardia de outrem.
E volto à linha, mesmo assim, não por audácia mas por burrice mesmo,
A burrice da vontade de querer ser o que sou,
A ingênua burrice de não acomodar-se,
Tão louca quanto a contenção reprimida do desejo em ser,
A conclusão do certo, do normal não existir,
Serei, onde estiver; estarei quando existir,
Sou, por original, estou onde quero,
Fui amaldiçoado, estive incomodando,
Quero novamente enfrentar,impetuoso, a linha de chegada,
Fácil de encará-la, afável traquejo da sua graça,
Como se fora convidado à entrar em sua sala,
Como se fora, não, é convidado,
Despejo a lágrima da insolência, que outrora o fui,
Recebido com uma enorme generosidade,
Fui desvirtuado pela própria ilusão do poder, vaidade,
Ceguei-me em virtude da conquista, em ter conhecido o limite do ser.
Havendo um olhar bastante atencioso que transcende sabiamente o limite do óbvio, penso que será possível ao menos vislumbrar um mundo vívido e majestoso, que abraça o lúdico e o realismo, proporcionando um efeito mágico que transforma através do que é visto e também do ativo imaginário.
O véu da racionalidade é rompido
assim como a da obviedade, isso de uma maneira sábia, oportuna, considerando que a realidade continua relevante, não pode ser abandonada, tratam-se de outras formas de perceber a intrínseca veracidade, às vezes, imaginada, daquilo que se pode ver.
Percepção ampliada que permite ler nas entrelinhas das páginas de um livro, até mesmo numa simples poesia, quiçá, em algumas atitudes, os sentimentos contidos na beleza de uma arte, a euforia representada em uma música, a vida presente na simplicidade, uma distinta captura.
Comece e recomece quantas vezes forem preciso! Não se limite a sistemas, nem paradigmas e muito menos a crenças. Faça o seu melhor e entregue sua vida nas mãos de quem controla o universo: DEUS.
Quando estamos angustiados é sempre um sinal que estamos no limite.
Nesta hora é bom cuidar de nossos sentimentos !
+Q Covardes
Nascido na terra, mas andando nas nuvens. Chegou ao limite, onde todos desejam estar. Passa a se incomodar com a leveza de ser, de existir. Sente-se sem chão, pois o peso de seu próprio corpo já não mais o incomoda. Começa a desequilibrar, onde o equilíbrio não se faz mais necessário e rodopiando, decide se lançar ao chão. Não é por desmerecer os céus, mas anjos também podem ser caídos.
Acerte, não desistindo dos que não querem acertar, o limite não é o seu , mas, o que Deus se põe a mensurar. Lembre-se, a estes cabem a devida proporção da ilusão, do que lhes convém, e do que lhes são peculiar.