Limite
Retorno
De joelhos para a parede; dar em nada.
Limite duro de ter de voltar.
Se encarar por vezes. Retorno para o encontro de si.
Quem é o estranho agora?
Procuro minhas respostas antigas, que me posicionam de onde vim.
Um vazio cheio do que a realidade com o tempo mostrou.
Desmistificada a crença, interpretada a natureza, lógicas apanhadas no estalo de um chicote inconsciente, e um caminho lento e sonolento até o quarto escuro de porta entreaberta que nunca vence o longo corredor.
Os significados não são palpáveis e, se não os sinto, questiono o valor da vida que me apresentaram aqui.
Nem mais triste ou menos satisfeito. E o que tem nisso além de retornos?
Ânimos em voltas numa sincronia de revezamento em movimentos de gangorra.
Coisas que parecem de nada depender.
O espírito pode estar no vento, ou enterrado vivo na própria loucura doentia sem questionar uma ilusão verde, ou o espaço apertado que dura nos vários sonhos de juventude eterna, amor verdadeiro, amizade fraterna, enfim, qualquer verdade que esconda a profundidade do abismo.
De joelhos para a parede estão os retornos para outro mais um dia de querer sobreviver.
E falam de tudo... Entendem tudo... TUDO!
Com tudo os resultados são incógnitas.
E se ousar não viver? O que começa partindo do não existir?
Em que mãos estamos à deriva?
Sigo em retornos o que entendo ser mesmo que sem querer; corpo e tudo o que está escuro neste longo corredor até a porta entreaberta.
Eu tento, apesar das vírgulas, até o limite das reticências... Depois disso, haspas: "É ponto final".
DICA DE UM PROFESSOR PARA UM VENCEDOR.
Nunca deixe que nenhum limite tire de você a ambição da autossuperação.
A única coisa que transcendem aos séculos são os idiotas. Precisamos deles para nos aplaudir e não para nos limitar.
Chave Engolida
A porta fechada,
O limite da entrada.
Em Ninguém,
Eu acreditei.
Que acreditavam,
Em mim, acreditavam.
Tudo é muito pouco para
o limite do silêncio insaciável
que se expande em cúpula
côncava e contínua a mim.
Silêncio
Tudo é muito pouco para
o limite do silêncio insaciável
que se expande em cúpula
côncava e contínua a mim.
O silêncio, como a solidão,
é um pano de fundo para
a presença de um duro roer
de murmúrios segredos
que se refletem bem mais
sutil na escuridão que na
pele da luz assim silente
que cai em límpido orvalho.
Mesmo agora, o silêncio
de meu olho é pura brasa
que se revigora ao sopro
de um violento sussurro.
Ao próximo, não deverás se comparar.
Cada um tem seu limite e a própria história.
Porém, a si mesmo, terás que superar.
Cada um poderá ter sua própria vitória.
Por mais que Deus seja infinito em sabedoria Ele sempre respeita nosso limite de linguagem e quer sempre falar conosco.
O limite da tolerância, é a paciência
e o limite da omissão, é a quantidade de justiça em face das injustiças...
Cada um age de acordo com os estímulos que recebe!
"O foco do Evangelho nunca foi você ou eu. Nunca foi nosso limite! Nunca foi até onde vou chegar, mas até onde Cristo foi para me substituir pela morte vicária... A partir daí você só precisa ver se tem como não amar Alguém como tanto amor por você. A Graça só acaba mediante a morte! O restante é inferno criado para nos manter cativos...
Não limite-se, pois todos os desafios da vida são para serem atravessados! Desistir ou não tentar é o mesmo que limitar-se.
Cada pedra, cada subida da montanha, cada sentimento trabalhado podem construir uma bela estrada com ensinamentos profundos!
Lembre-se o limite só existe para aqueles que não tem a coragem de atravessar, de elevar, de aprender! Tenha a coragem de enfrentar os desafios da vida com a leveza de Ser e por favor: divirta-se!