Frases com Limão
VERSO BASE
Na rua que brincava
Tinha um pé de amora e
Um pé de limão.
Na infância, suguei o doce da amora.
Hoje, sugo o azedo do limão.
Red Label ou ice, que nada
Pobre bebe é pinga com limão
A gente fica bebado mais rápido
E ainda sobra dinheiro pro pão.
Joaquim Maria
Azevedo limão mel cana caldo aposta carneiro
Brasa coalho João partida dado dinheiro
Suzana cafuza lava prato avental farinha paliteiro
Chega Chico facão pé quente escarra bigode brejeiro
Dança do lado Joana seu macho toca Dedé Tonho sanfoneiro
Zé cochila baba madruga na barca pesca robalo inteiro
Fiado de novo Santana busca Manél bebo queda levanta ligeiro
Seu Joaquim balcão caneta casa no fundo poço terreiro pato cercado galinha poleiro.
Reza no quarto Maria seis filho estante retrato santo padroeiro
Se você não encontrar a sua metade da sua laranja, fique com a sua metade do limão, misture com cachaça, açúcar, gelo e seja feliz.
disfarço-me da saudade, é ácido que corrói e mata, é tequila com limão e sal, no final tem sempre um gosto amargo...
Se a vida te der um limão e uma faca
Não faça uma limonada
Apenas enfie a faca no coração
Para acabar com essa vida amargurada.
Doce como o limão
Calma como a tempestade
Tendo o mundo em suas mãos
e no pensamento felicidade
Menina que se faz de inocente
so para não ver o mundo em sua frente
Expressa suas emoções com um simples olhar
ou um pensamento que vem a sua mente.
Tenha sempre um pouco de cachaça em mãos; nunca se sabe quando a vida vai te brindar com um limão...
(In)Certeza
Incerto,
Como se o sol fosse amarelo,
O limão fosse azedo,
Um mais um, fosse dois,
Como se um violão soltasse uma melodia,
As estrelas do céu, brilhassem,
O universo fosse infinito.
Incerto,
Como se a verdade, fosse real,
Ou a mentira falsa, talvez?
O nascer, fosse uma vida nova,
O morrer, um fim, ou recomeço.
Incerto,
Até que provem o contrário,
Com teorias clássicas de filósofos,
Matemáticos e cientistas.
Estudos comprovados cientificamente,
teologicamente, aceitamos também.
Mas, quem disse que, isso tudo é certeza?
Pode ser a maior incerteza já dita!
Como já citado:
"Até que provem o contrário",
Seguimos o incerto.
<Coca-Cola com veneno de rato e limão capeta>
Morri aos quinze anos de idade.
Não me lembro muito bem do motivo da minha morte na ocasião.
Na noite daquele fatídico domingo,
abraçado com a enorme dor que me consumia,
saltei umas dez vezes do cume mais escuro da minha existência.
Enquanto eu caía,
pude sentir as dores nas vozes gritadas
e o sofrimento nas distorções das guitarras insensíveis e frias
que ressoavam tristes enquanto vibravam e reverberavam
através dos meus fones de ouvido.
Os mesmos fones que me protegeram em vida
e que se espatifaram mudos na solidão do meu travesseiro,
na agonia da minha jornada de pesadelos madrugada adentro,
até o desembocar na segurança da manhã seguinte,
quando o sol veio me consolar.
De todas as dores sentidas à época, a de segunda-feira,
dia seguinte ao incidente, foi a mais dolorida.
Mais até do que a dor da véspera, em tom de despedida.
Pareceu-me a morte, pareceu-me que não pararia, pareceu, parecia...
Nada comparado às feridas de agora, é claro, nem à escuridão de ontem.
E pra minha infelicidade, duas décadas depois, o meu corpo ainda está em queda livre.
E a escuridão que me habitava as noites, jamais se fez luz, um diazinho sequer.
Pior... Agora dá expediente também durante o dia.
Hoje, faz vinte e um anos que morri pela primeira vez,
e desde a minha última partida, essa é a primeira vez que comemoro em vida.
Doce limão
"Oh, doce limão
Mal sabes tu, sobre minha agonia
Te vejo passar, sinto seu cheiro, e isto só aumenta meu desespero.
Oh, doce limão
És tempestade e ao mesmo tempo calmaria, chegaste como um furacão que nomeei Katrina
Oh, doce limão
Quando estou sozinho em meio a escuridão, tu me apareceste em forma de clarão
Oh, doce limão
Por que fazes assim? Ascendestes meu mundo, mas em seguida sumistes, fostes para longe de mim
Oh, doce limão
Por que tu disseste que me amava, sem ao menos saber quem sou?
Oh, doce limão
Espero um dia te colher, para te mostrar o que é esse tal sentimento que todos os chamam de amor..."