Lições
O passado tem a função de nos ensinar, mas diariamente nos são submetidas as provas onde aplicamos as lições aprendidas.
Do passado, resta-nos carregar os fardos ou extrair-lhes as sementes (lições), deixando ao largo do caminho o bagaço que não nos faz bem...
Tais sementes, lançadas no solo do presente, germinarão e - em tempo certo - frutificarão, propiciando-nos distintos sabores aos quais não teríamos acesso, senão pelas vias da "dor suportada" com amor, consciência e resignação.
As verdadeiras lições trazem sempre poucas palavras, com um sentido tão profundo e verdadeiro que modifica toda a estrutura de uma vida.
As pessoas sempre passam as lições de vida mais corretas para nós , mas nem sempre , elas cumpriram aquilo que nos dizem a fazer !
Se você aceitar a natureza como um mestre, ela irá ensinar-lhe justamente as lições que já decidira aprender; isto é só outra maneira dó dizer que a natureza não ensina. A tendência de toma-Ia como mestra é logicamente enxertada com facilidade na experiência que chamamos “amor pela natureza”. Mas, não passa de um enxerto. Enquanto estamos sujeitos a eles, “as disposições” e “espíritos” da natureza não indicam qualquer moral. A alegria desregrada, grandeza insuportável, desolação sombria, são lançadas à sua frente.
Faça o que puder com elas, se puder fazer algo. O único imperativo proferido pela natureza é: “Olhe. Ouça. Atenda.”
O fato de este imperativo ser no geral mal interpretado e fazer com que as pessoas inventem teologias, panteologias e antiteologias podendo todas ser descartadas - não toca realmente a experiência central em si. O que os amantes da natureza - quer sejam seguidores de Wordsworth ou pessoas com “deuses sombrios em seu sangue” obtêm dela é uma iconografia, uma linguagem de imagens. Não quero dizer apenas imagens visuais; são as “disposições” ou “espíritos” em si - as poderosas exibições de terror, tristeza, alegria, crueldade, luxúria, inocência, pureza - que são as imagens.
Nelas, cada um pode colocar ou “vestir” sua própria crença.
Devemos aprender em outra parte nossa teologia ou filosofia (não é de surpreender que no geral as aprendamos com teólogos e filósofos).
Mas quando falamos de “vestir” nossa crença em tais imagens, não estou me referindo a usar a natureza para símiles ou metáforas à maneira dos poetas. Eu poderia na verdade ter dito “encher” ou “encarnar” em lugar de vestir.
Muitas pessoas, inclusive eu, jamais poderiam, a não ser por aquilo que a natureza nos faz, ter qualquer conteúdo para colocar nas palavras que devemos usar ao confessar nossa fé. A natureza jamais me ensinou que existe um Deus de glória e de infinita majestade. Tive de aprender isso de outra forma. Mas a natureza deu à palavra glória um significado para mim. Ainda não sei onde poderia tê-lo encontrado a não ser nela. Não vejo como o “temor” de Deus poderia ter qualquer significado para mim além dos mínimos esforços para manter-me seguro, se não tivesse tido oportunidade de ver despenhadeiros medonhos e penhascos inacessíveis. E se a natureza jamais tivesse despertado em mim certos anseios, áreas imensas do que agora posso chamar de “amor” de Deus jamais existiriam, no que me é dado ver.
O fato de o cristão poder usar assim a natureza não é nem mesmo o início de uma prova de que o cristianismo é verdadeiro. Os que sofrem às mãos de deuses sombrios podem igualmente fazer uso dela (suponho eu) para o seu credo. Esse é justamente o ponto. A natureza não ensina.
Uma filosofia genuína pode às vezes validar uma experiência da natureza; uma experiência da natureza não pode dar validade a uma filosofia. A natureza não irá verificar qualquer proposição teológica ou metafísica (ou pelo menos não da maneira que consideramos agora); ela ajudará a revelar o seu significado. E, nas premissas cristãs, isso não se dará acidentalmente. Pode-se esperar que a glória criada nos proporcione vislumbres da não-criada: pois uma deriva da outra e de alguma forma a reflete.
De alguma forma. Mas talvez não de modo tão simples e direto como poderíamos supor a princípio. Como é lógico, todos os fatos destacados pelos amantes da natureza da outra escola são também fatos. Há vermes no ventre assim como primaveras na floresta. Tente reconciliá-los ou mostrar que não precisam necessariamente de reconciliação, e você estará se desviando da experiência direta da natureza - nosso tema presente - para a metafísica ou teodicéia, ou algo desse tipo. Isso pode ser sensato, mas penso que devemos mantê-lo distinto do amor da natureza. Enquanto estamos nesse nível, enquanto continuamos alegando falar daquilo que a natureza nos “disse” diretamente, é preciso apegar-nos ao mesmo. Vimos uma imagem da glória. Não nos cabe descobrir um caminho direto através dela e além dela que leve a um crescente conhecimento de Deus. O caminho desaparece quase imediatamente. Terrores e mistérios, toda a profundidade dos conselhos de Deus e todo o emaranhado da história do universo o sufocam. Não podemos passar; não desse modo. E preciso entrar por um atalho - deixar as colinas e florestas e voltar aos nossos estudos, à igreja, às nossas Bíblias, aos nossos joelhos. De outra maneira o amor da natureza está começando a transformar-se numa religião.
E então, mesmo que não nos leve de volta aos deuses sombrios, nos levará a uma grande dose de tolice.
Não importa que tentem te ensinar as lições da vida, você não vai entender até que você passe por isso.
A vida nos traz grandes lições e com um olhar silencioso aprendi que as
conquistas vem de um grande mistério sem muita complexidade.
Quando aprendemos algumas lições que a vida nos oferece, paramos de cobrar atitudes das pessoas, porque percebemos que cada um oferece de si o que pode.Não temos o direito de querer mais, e cada um é responsavel pelos seus atos e atitudes. Neste plantio jamais poderemos colher do vizinho, só a nossa colheita será segura...
LIÇÕES DA PRAÇA
Sentado na praça, num banco, que fica num canto,
sinto o odor das flores e contemplo as cores.
Vejo o bailar dos pássaros
em vôos de liberdade. Igual à que tenho,
porém, não a faço uma verdade.
A fonte luminosa e jorrante,
esplendorosa,
brilhante,
pela qual descem véus de água cristalina,
que vão e vêm,
ensinando que os ciclos se renovam,
e que todos,
a seus respectivos tempos,
beleza peculiar ostentam.
A banda no coreto postada,
toca as músicas da saudade,
aquelas do tempo em que tive vaidade,
Observo o ziguezague de pessoas ao redor,
as moças com marcha à direita,
os moços à esquerda,
se cruzam, flertam e se vão.
Não é tudo que se admira que se pode ter,
não é tudo que está no caminho que vai ficar.
Praça, simples praça,
cheia de sabedoria,
cheia de graça,
nela descanso,
num remanso,
e com suas lições
paz alcanço.
O fato é que toda dor e todo sofrimento tendem a render lições impagáveis e um crescimento que nos torna mais experientes, mais preparados para errar menos e ser bem mais feliz! Essa é a ideia de se reinventar.
"Querer esquecer o passado feito por um amor, sem querer lembrar e manter as lições e valores aprendidos, é uma atitude de quem nunca aprendeu a amar de verdade."
"Uma pessoa só morre quando é esquecida, quando seus valores são negados e quando suas lições são apagadas, uma pessoa só vive de verdade, quando nega o propósito de simplesmente existir e passa a viver, é diferente se seus propósitos para viver forem verdadeiros."
Pra ser sincero estou cansado das lições que a vida nos impõem, pra falar a verdade não tenho mais aquele sede de aprendizagem que tinha a alguns anos atrás. Seria muito mais simples se tudo saísse da forma certa, se todos os acontecimentos agradecem a todos de uma única vez. Se as lições que a vida nos dá não fossem tão doloridas. De agora em diante, vou viver um dia após o outro, sem muitos planos, sem expectativas absurdas, sem coisas sem fundamento, assim chegarei ao fim da carreira com poucas cicatrizes e pouquíssimas decepções. De agora em diante quero coisas concretas e na pior das hipóteses coisas que simplesmente venham pra ficar.
E se engana quem pensa que perder é ser menor na vida! Das derrotas grandes lições! Das vitórias a certeza do caminho certo!
Bons tempos se tornam boas lembranças, momentos ruins se tornam boas lições e desse jeito a vida segue entre erros e acertos, vitórias e derrotas, lágrimas e sorrisos
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