Libertar um Amor
O maior dos prazeres intelectuais é libertar-se da licenciosidade da mente que não altera os preceitos morais com o tempo e a consciência, adaptando-se ao desconhecido e sempre mantendo as circunstâncias de sua essência.
Nas cordas da sua guitarra,
ela tenta se equilibrar,
intensamente desabafa
num tom de libertar
a sua mente cansada.
O perdão ajuda a se libertar das energias negativas do opressor. A gratidão possibilita a capacidade de devolver, energia positiva, aquele que nos ofendeu.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se o General
vão de fato libertar.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se a tropa
vão de fato libertar.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se os cidadãos
vão de fato os libertar.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se o velho General
vão de fato
revelar onde ele está.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
só sei que faltam elas
e se de fato vão as libertar.
Esta noite não tem luar,
e estão todos
conscientes que
em casa vão ter que ficar
até o inimigo ser vencido
e a Pátria se reconciliar.
Cai a chuva mansa,
e minha alma não
cansa de perguntar
quando irão libertar
a tropa e o General?
O General não deveria
ter sido aprisionado,
dizer que ele instigou
a rebelião é um absurdo!
Até agora não soube
mais se ele teve
os pedidos atendidos:
Bíblia, lápis e livros.
Quero saber da saúde
que sei não bem
depois de tanto mal
praticado contra ele,
Esta poesia bruxa
insiste que não deixe
ir longe esta loucura,
Abaixo esta e qualquer
tipo que seja de tortura.
Já que até agora não consegui me libertar da ansiedade, vou ao menos tentando lhe dar com ela, ela me machuca mas vou sempre dando a volta por cima. Não vou sentar e esperar ela me destruir. Vou a luta.
A luz da palavra de Deus é o maior coach que uma mulher pode ter para se libertar de um passado de dor e falsas esperanças.
Somos prisioneiros dos nossos sentimentos, mesmo que muitas vezes a razão tente nos libertar, insistimos em não ouví-la.
[SOBRE O CONCEITO DE LUGAR]
A partir dos anos 1960, o conceito de lugar parece já se libertar da conotação exclusivamente locacional. O vínculo do lugar com uma localidade – isto é, com certa posição no espaço – é ainda inquestionável (embora, mais tarde, mesmo isso vá começar a se alterar com o surpreendente desenvolvimento das realidades virtuais e do ciberespaço). Todavia, o acorde conceitual de “lugar”, a partir de então, já passava a exibir outras notas características importantes, para além da mera ideia de localidade. Todo lugar, começava-se a enfatizar cada vez mais, tem o seu lado de dentro e o seu lado de fora (o seu entorno).
A relação deste lado de dentro (ou deste sítio) com o entorno ou com realidades mais distantes, a experiência humana que no interior desta relação se estabelece, os modos de ver o mundo que afloram quando se está em um lugar e não em outro, os mecanismos de identidade que se impõem de dentro de um lugar ou contra este mesmo lugar – tudo isso começa a compor um sentido mais complexo para esta pequena palavra com a qual estamos tão acostumados na vida cotidiana.
O lugar não é mais apenas um mero local, mas sim um mundo que coloca em jogo as suas próprias regras. Pode-se mesmo dizer que todos os lugares são pequenos mundos. Se o lugar pressupõe uma localização (mesmo o lugar virtual tem um endereço eletrônico), este traço está longe de ser o único relevante quando pensamos nos lugares. Ademais, podemos ter uma localidade – cartografável ou indicável no mapa – mas sem termos ainda um lugar. O local pode ser um mero ponto no mapa definido pelo encontro de um paralelo e um meridiano. Mas um lugar precisa ser nomeado, pressentido por alguém como dotado de uma singularidade. O lugar é o local que adquiriu visibilidade para alguém, porque investido de certos significados.
O lugar, assim, é o espaço ao qual foram agregados novos níveis ou camadas de sentidos.
Conforme nossa própria terminologia, o lugar é o espaço objetivo sobre o qual se ergueu um acorde de subjetividades. De certo modo, o lugar é a quinta dimensão de qualquer poliacorde geográfico.[...] O lugar, sobretudo, implica relações intersubjetivas que se integram a uma determinada objetividade. Em duas palavras, envolve identidade e estabilidade. Ambas as instâncias – a saber, de um lado a identificação, e de outro lado a dupla sensação de estabilidade que é simultaneamente assegurada por um forte sentimento de pertença e pela permanência objetiva do lugar no espaço e através do tempo – parecem produzir nas pessoas sensações diversas de apego ao ambiente construído ou natural.
A sensação de pertença ao lugar, através deste duplo entremeado de subjetividades que envolve simultaneamente a identificação com o lugar e a impressão de sua continuidade no espaço-tempo – pode atingir distintos níveis de amplitude, que vão da vizinhança ou do bairro à pequena localidade, daí à cidade ou à área rural e assim sucessivamente, até atingir lugares maiores como o estado, o país, o continente, o planeta! Todos estes são certamente lugares, os quais são investidos de diferentes tipos e níveis de afetividade, de intimidade, de sentir-se dentro.
[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.170-171].
Perdoar é um sentimento de compaixão pelo outro, é se libertar do passado, é soltar ao vento aquele incidente infeliz, é viver em paz com a vida e com todos e tudo que nos envolvem.
Não sei se a vida é dura ou eu que sou fraca.
Esperei anos para poder me libertar e, agora que consegui, estou me sentindo solitária, me sentindo sozinha como se tivessem tirado algo de mim.
Confesso que é uma sensação estranha, ainda não sei o que fazer.
Você precisa se libertar!
Respeitar sua essência e ser, não apenas existir!
Olhe pra dentro de si e resgate sua criança interior.
Ouça ela!
Se ela gosta de pintar, pinte!
Se gosta de jogar, jogue!
Se gosta de dançar, dance!
Restaure-se!
Revigore sua juventude e contemple sua plenitude!
@JaneFernandaN