Liberdade de pensamento
Beija-me um segredo, sussurra-me o que eu ainda não sei,aguça-me o céu da boca,que tem sede para descobrir, o que ainda não te dei...
Sim,olha-me com mistério
Desnuda-me a alma quando me lês
Silencia-me o mar que desagua em mim
Despe-me o corpo no poema que és...
Doces,foram as lágrimas
...quando o meu corpo se esqueceu no teu
És chuva fina que os meus olhos insistem em ouvir...para te sentir
Doces são as lágrimas...
Sinto saudades tuas...por isso eu sorrio, és sol na minha memória
Danço, és melodia que oiço na alma
Esta ausência em mim,não me tenho e sou solidão, sem fim
Este silêncio presente,que desperta o medo adormecido,o sofrimento num lamento escondido
E perdida fico,fora e dentro de mim
Não me encontro e só queria voar
És o meu amanhecer
Bebemos da inocência e o tempo namora com prazer
Sou o teu entardecer
Lua que saboreias e por fim o nosso adormecer
Sentir saudade... Do seu cafuné, do seu leve suave toque, que sempre acaba assanhado o meu cabelo e fazendo cócegas em meu rosto. Que sensação agradável de liberdade você me traz... É tão bom te ter todos os dias minha linda Brisa.
Eu queria ser um pássaro, e com minhas asas, poder voar pra qualquer lugar que me viesse em sonho...
As ruas são nossos museus
os muros as nossas telas
o sangue nos olhos a nossa tinta
e a poesia marginal a nossa arte.