Liberdade de Imprensa
Ano após ano, acompanhamos o sistema político de Angola afectar a liberdade de imprensa; a democracia ficou comprometida pela censura, dificuldade de acesso às fontes oficiais, sobrevivência e falência dos órgãos de comunicação social, ausência de uma agenda própria e rigorosa das redacções, agressão a jornalistas, impedimento de cobertura e muitas outras dificuldades enfrentadas pelos órgãos público e privados.
A liberdade de imprensa não é construída por robôs, o que é construído por robôs são as fake news.
Nas sombras, as transportadoras tentam sufocar a liberdade de imprensa, mas a verdade é como um peido explosivo, rompendo as correntes da censura com um estrondo libertador.
A chamada "liberdade de imprensa" não passa de uma ideia de um setor social superior que, na prática, significa a compra dela pelos poderosos para falsificar dados e moldar a opinião pública.
Tentar impedir a imprensa de trabalhar é impedir também a sociedade de ter acesso e direito à informação.
Mais informações no Art 220 da Constituição Federal (disponível também na internet).
A ampla opinião popular e a imprensa livre com responsabilidades mas sem cortes e censuras são os magnos pilares das garantias constitucionais da democracia e da verdadeira liberdade.
Nunca mais cruzei os braços em prol de uma nação que olha a imprensa como ferramenta estratégica para o amadurecimento da democracia.
A liberdade de expressão é o sagrado direito de qualquer idiota dizer o que quiser, sobre o que quiser, quando quiser.
Quando você constitui e explana sua opinião, ainda erês um cidadão. A partir do momento em que você ameaça ou agride, erês um CRIMINOSO.
"Os meios de comunicação podem ser bons ou mais, tudo é muito relativo a oportunidade. Se isso gera audiência então poderá repercutir, se isso é um caso excepcional então poderá se tornar auto-suficiente, mas se isso é um caso isolado de tentativa de vida, poderá no final, ser apenas mais uma manchete de qualquer matéria."
É necessário a despartidarização do acesso à publicidade para o sustento das redacções privadas e independentes em Angola.
O acesso às tecnologias digitais através da internet é um direito humano da quarta geração que continua a ser utilizado como estratégia política de manutenção do poder.