Liberdade
Somos livres ,mas permanecemos
nos prendendo às pequenas coisas.
Temos que aproveitar nossa liberdade
para desbravar novos caminhos.
E acredito que um deles seja o do
desapego a tudo que não nos faz bem.
Permitam-se livres novamente ,mas
sem egoísmos.
360 graus
Por entre as frestas da gaiola
Enxergo num raio de trezentos e sessenta graus
Meu canto é como festa de vitrola
Trilha sonora de amores contados em saraus
Lá fora aventuras, perigos... Frajola!
Mas cá dentro estou seguro destes elementos maus
Além de alimento garantido num cardápio de esmola
Ao menos sou poupado da fúria desse caos
De que me servem as asas
se privado sou de explorar o mundo à minha volta?
Estas grades me são travas
Não percebe que o meu canto é um pranto de revolta?
Deixaram a porta aberta...
Talvez por um descuido ou até para me testar
Agradeço pela oferta
É a chance com a qual sempre estive a sonhar
Ao abrir as minhas asas
Ensaiando meu mergulho céu afora
Sofro apenas quedas rasas
Fraturando meu orgulho de outrora
Dou-me conta de que nada adianta
dizer sim a esta oportunidade
Se o espanto que secou minha garganta
foi notar que as asas me foram cortadas
Nada mais nesta vida me acalanta
De que serve esta tal de liberdade?
Mas as asas um dia voltam a crescer
foi o que um anjo sem asas me garantiu
Fez a chama da esperança reacender
Minha alma de alegria até sorriu
Quero a lua como se fosse teus olhos.
Quero nuvens, céu e mar
Quero tudo e qualquer coisa
Que te lembre, que me faça recordar !
Quero a plenitude da natureza
Quero as correntezas, as belezas...
Quero o que me toca, me fascina
Quero águas como o mel da tua boca
Quero pássaros voando, liberdade
Quero tudo que te tenha,
Quero as flores, ventanias
Quero o vento, poesias
Quero letras, melodias...
Quero teu nome pra rimar.
Não importam as circunstâncias, eu sou livre.
Tão livre que é impossível não admitir que minhas asas me levam e me buscam para/de qualquer lugar. Não temo mais trovoadas, escuro, feridas. O chão que piso me fez forte para sobrevoar quando for preciso. Os fortes só se tornaram fortes hoje porque um dia foram fracos. Sei andar sobre a terra, pisar no que me faz mal, virar a página, trocar o disco, aprender uma nova canção. Eu me ligo e me desligo quando quiser. Conheço a mim, mais do que qualquer outra criatura que me julga conhecer, mas que ainda precisa do meu abraço. E eu a abraço. Abraço porque sei que isso sempre será de graça, e que o frio que me congela se desmonta no calor de alguma emoção. Se sei chorar? Sim. Só sei, porque aprendi a sorrir, mesmo chorando. Mesmo catando meus pedaços, eu sei sorrir, e não há no mundo nada capaz de me tirar esse privilégio.
By Adriana Vargas
Preparo-me para voar. Vejo-me ganhar asas e me despedir de você. Despeço da saudade. Despeço do passado. Despeço-me das lembranças e de tudo que senti. Agora o casulo é seu... Deixo para você todas as lembranças da mulher que fui. Deixo para a saudade dos momentos. A espera pelo que não veio. Os desejos contidos e o sonho não realizado.
Libertação dos Escravos
No começo de nossa história.
Os senhores de engenho precisavam
De mãos fortes para trabalhar.
E por não poder os Índios capturar...
Os negros começaram a traficar.
Subjugando-os a condições
Miseráveis ou subumanas.
Eram forçados a trabalhar nos canaviais.
Os escravos por não
Mais suportar esta submissão.
Fizeram uma revolução.
Resolveram enfrentar os riscos
De virarem petiscos
De bravios cães...
Eles fugiam dos capitães.
Não tinham nenhum direito...
Até suas vidas tiravam, com efeito.
Eles não tinham nenhum respeito.
Os negros por não mais suportar os maus tratos.
Passaram a viver nos matos,
Viver ou morrer?
Já não tinha mais importância.
Não tinham nada a perder.
Buscavam a liberdade
A qualquer preço...
Uns aglomerados no interior!
Eram os quilombos...
Destes, o mais importante.
Foi o Quilombo dos Palmares.
Chefiado por Zumbi
Sobreviveu mais de 50 anos
Aos ataques portugueses e holandeses em 1630.
Mas, depois de Zumbi ter sido capturado e degolado.
Foi instinto pelos bandeirantes Paulistas
Liderado por Domingues Jorge Velho.
Zumbi foi colocado em praça pública
Para servir de lição.
Para que nenhum outro negro
Fosse capaz de se rebelar...
E sua liberdade buscar.
Porém, o desejo de ser liberto.
Era maior do que o temor.
Os negros continuaram a escapulir.
Sem que o capitão do mato deixasse de perseguir.
E quando os capturavam
A mando do governador da Bahia.
Eles tinham o F gravado a ferro.
F de fujão.
Isto quando não lhes impunha maior punição.
No entanto, obtiveram várias conquistas...
Que apesar de pequenas como:
Extinção do trafego negreiro
Lei do ventre livre
Lei do sexagenário.
Contribuíram para que mesmo tardia,
Fosse promulgada a “total” libertação.
Era 13 de maio de 1888
Quando a Regente do Império
Princesa Isabel assinou a Lei Áurea
Abolindo a servidão.
Esta promulgação
Foi vista como um ato digno e cristão.
Que rendeu a princesa o Título de Redentora,
Passando a ser chamada pela classe dos martirizados
De Protetora.
Eis a história...
De nossa triste memória...
A Escravidão.
Será que já acabou essa fase dolorosa?
Cento e vinte e quatro anos depois...
Existe ainda discriminação.
Entre brancos e negros há marginalização.
O homem precisa mudar sua conduta.
Ver o negro, o índio, o mulato e o branco como cidadão.
Acabando com a discriminação social.
Os "altos e baixos da vida" causam perdas; afetivas e também materiais, e junto, muitos "solavancos emocionais" que nos abduzem da realidade por alguns momentos mas não seriam capazes o suficiente de arrancar o meu altruismo: eu ainda sou totalmente dedicado aos que vivem ao meu redor.
Me jogo em causas e escolhas que me desorganizam mas tenho a capacidade de me refazer. Quando penso que sou cinzas, crio asas e sigo em vôos mais altos, e nenhuma queda me deixa pesos.
Já plantei, já colhi, já colheram, já plantaram, já colhi... essa é a troca que faz parte da vida.
Eu sei me perdoar, eu sei perdoar os outros. Me refaço, me renovo. Às vezes, nem sei por onde começar, então, eu fecho os olhos, respiro, olho para o alto e digo: "Agora Pai, é contigo, dá só o impulso para que eu possa continuar...
Eu não preciso de matéria, mas únicamente do brilho que eu recebi ao nascer: a vida!
Chega um determinado momento na vida em que não basta sonhar. Chega um determinado momento em que é inútil planejar. Um determinado momento em que é estupidez falar de sonhos e seguir rendido à uma realidade na qual odiamos.
A gaiola esta aberta, sempre esteve! Nos mantemos prisioneiros do medo de voar, e do medo de perder coisas desnecessárias.
Chega um determinado momento em que você percebe que quase não sente o ar que respira, não sente a própria alma dentro de sí.
E as coisas comuns são insuficientes, o que antes era prazeroso, já não surte efeito.
E você sai por aí em busca de diversão pra suprir a falta de felicidade. Mas ao chegar em casa, você senta, e sente a solidão devorando cada pedaço de sí.
Sente o nó na garganta, e bebe alguma coisa. Sente a falta de algo que o mundo comum não proporciona. Digo "comum", não simples. Porque o mundo, mesmo com suas complexidades, ele é comum. O incomum, o surpreendente, o que realmente nos faz viver e ser feliz esta nas coisas mais simples.
Então, chega o momento.
E cabe ao engaiolado pássaro infeliz tomar a iniciativa de enfim voar.
Eu me sinto livre assim:
longe de todo o mundo, inclusive de mim.
Aqui, na praia, só existe amigos silentes, que não falam mas sentem.
Sou eu, areia, vento, lua, luz artificial e mar.
O barulho das ondas, emitem vozes, querendo se comunicar.
- Sobrenome autonomia, codinome liberdade
Quero viver pelos próximos cem anos assim:
longe de todo o mundo, inclusive de mim.
Eu não preciso de muito, estou feliz assim.
Vivendo o futuro e o presente.
O sim e o não simultaneamente.
Eis um coração em conflito com a mente.
Era a paz que eu pretendia.
Poder gritar e ouvir essa palavra todos os dias.
Na verdade, eu a escuto, mas nunca a vi pelas ruas.
Por onde ela anda, será que se perdeu?
Ou será um conto de fadas, que só existe para quem um dia leu?
Não maltrate o empregado que trabalha fielmente, nem o assalariado que dá tudo de si. Ame como a si mesmo o empregado inteligente, e não lhe recuse a liberdade.
(Eclesiástico)
Uma coisa é o que você ver e acredita a outra coisa é o que induziram você a pensar e acreditar, ter opinião não é crime. Crime é quando tiram de você a liberdade de se expressar.
Mãe é mãe.
Ó, Lei Áurea, porque foste tão falha em não garantir as pessoas de pele escura, para não dizer escravos, uma "liberdade" plena? Ó, Lei Áurea, se somos teus filhos, por que nos abandonastes?
Por que deixastes tantos filhos orfãos a sofrer de uma carência afetiva que eles mesmos não escolheram?
Foste hipócrita, a tal ponto de jogar nas periferias, sem direito algum, sem subsídio algum, aqueles que tu mesmo, Lei Áurea, disseste proteger e cuidar.
Tiveste uma dívida eterna. Não pagaste, não supriste, marginalizaste.
Disse com palavras e desdisse com suas próprias atitudes.
Disse livres, no entanto, virem-se.
Disse agora são gente, com o pequena diferença, o tom da pele.
Disse agora podem viver, com o que tem, é o bastante.
Não há reparo quando as marcas estão na alma.
Pois, pior que o abandono é olhar pra trás e não se sentir pertencido.
Porque é assim que um filho abandonado se sente, "mãe áurea", e o que resta pra esse filho é seguir, contruir sua própria história, em detrimento ao que lhe restou.
Um filho só quer ser filho.
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