Liberalismo
Liberdade e liberalismo não são sinônimos, mais vale uma social-democracia do que uma ditadura do capitalismo.
A crença em sistemas como o racionalismo, liberalismo, capitalismo, neoliberalismo... pode ser considerada uma forma de idealismo?
O afastamento da Sã Doutrina, a relativização dos marcos antigos e a adesão ao liberalismo teológico, geraram uma igreja híbrida, fraca, secularizada e cheia de crentes mundanos.
Todo líder que não é apaixonado pelo Evangelho se torna em um potencial instrumento do liberalismo teológico.
O calvinismo trás em seu bojo o liberalismo teológico e uma doutrina heterodoxa, gerando mais cedo ou mais tarde o fim do cristianismo. A Europa é um exemplo vivo disso, e os EUA estão a caminho do mesmo processo de falência da fé.
Ed René Kivitz e a Heresia do Deus-Mãe
Como muitos sabem, o liberalismo teológico surgiu no meio calvinista com Friedrich Schleiermacher, em meados do século XIX, na Alemanha, em meio às ideias de que a fé e a teologia cristã necessitavam de uma revisão à luz do conhecimento moderno. Aliás, o calvinismo já vem fazendo um revisionismo histórico e teológico desde o seu surgimento com João Calvino.
No Brasil, alguns nomes como Caio Fábio, Ariovaldo Ramos, Ricardo Gondim, Ed René Kivitz, e a ala calvinista se destacam como vozes do liberalismo teológico entre os Evangélicos. Essa gente defende todo tipo de heterodoxia: cessacionismo, assistencialismo como carro chefe da igreja, traduções de Bíblias pelo texto crítico, etc... e agora, Ed René Kivitz surge com o tal deus-mãe.
Quando lemos o Novo Testamento, percebemos que houve uma revolução quando Jesus ensinou seus ouvintes a chamarem Deus de Aba Pai. No Antigo Testamento há um esboço da paternidade de Deus, mas apenas no aspecto coletivo; um pai para Israel. No Novo, permanece a dimensão coletiva (Deus é o Pai NOSSO); condicionado a aqueles que recebem Cristo, lhes dado o poder de se tornarem filhos de Deus. Ainda no Antigo Testamento, em alguns momentos Deus se compara a uma mãe (Isaías 45.15; 66.13). Ele o faz para enfatizar os aspectos de ternura, vínculo e cuidado afetuoso. Mas, ainda assim, Ele é Pai. Porém, Sua paternidade excede a paternidade humana, que é vinculada ao ser masculino (Antropopatismo); assim, Deus não sendo humano, não é masculino nem feminino; Ele é Deus! Ele é um Pai cujo coração é também materno, e não há nenhum paradoxo nisso.
Assim, se qualquer líder, seja famosinho ou não, começa a ensinar sobre um "deus-mãe" ou sobre repousar no "colo da mamãe do céu", se afaste dele. Saibam, essas novidades teológicas que surgem tem sempre o objetivo de manter esse líder em evidência, e também trazer uma nova roupagem do liberalismo teológico europeu apóstata. Olhe o estado do cristianismo na Europa e USA, faliram.
Tais líderes como disse o Apóstolo Judas, "são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas." (Judas 1.12-13).
Assim, aqueles que trilham o caminho do afastamento da Ortodoxia, se tornarão uma verdadeira maldição.
Quanto ao Deus Pai, Ele tem também um coração materno.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O liberalismo teológico inverteu a ordem ortodoxa do padrão bíblico: Agora é o homem que julga as Escrituras, e não as Escrituras que julga o homem.
Dois erros que a igreja atual precisa evitar:
O liberalismo teológico, pois gera o secularismo que descamba no cessacionismo ou anti-sobrenaturalismo!
A busca pelo avivamento espiritual fora da centralidade da Palavra, pois gera fanatismo e um emocionalismo vazio.
“Ser Liberal é aceitar que alguém é Gay e ao mesmo tempo, aceitar que alguém objete devido a seus valores e sua cultura. Ao contrário, tomar apenas uma das partes, me faria de um lado, um Conservador ou de outro, um Progressista, nunca um Liberal.”
Vivemos em um mundo onde não mais podemos expressar nossos pensamentos de forma livre, a cultura do politicamente correto nos tolhe diariamente, pensamos duas ou três vezes antes de falar algo, já arquitetando justificativas para não desagradar alguma minoria ou grupo, enquanto isso a sociedade tem se tornado cada dia mais degradada, nos tornamos cada vez piores como pessoas e menos tolerantes com pensamentos divergentes, os mesmos que pedem mais amor por favor, são os que menos amam quem ousa levantar a voz para emitir uma opinião ou falar alguma verdade que incomoda, somos humanos e evoluímos questionando, assim sempre foi e lutarei para que assim sempre seja.
A liberdade dos governados consiste em pautar a própria existência em uma norma permanente, comum a cada membro daquela sociedade, proclamada como tal pelo Poder Legislativo; liberdade de seguir minha própria vontade em todas as situações não prescritas pela norma e de não se estar sujeito à vontade inconstante, incerta e arbitrária de outro homem.
Tudo o que um homem pode utilizar de maneira a retirar uma vantagem qualquer para sua existência sem desperdício, eis o que seu trabalho pode fixar como sua propriedade. Tudo o que excede a este limite é mais que a sua parte e pertence aos outros. Deus não criou nada para que os homens desperdiçassem ou destruíssem.
A crença coletivista na capacidade de ação direta do Estado para curar todos os males é, em si, no entanto, uma reação compreensível a um erro básico na filosofia individualista do século XIX. Esta filosofia atribuía quase nenhum papel para o Estado além da manutenção da ordem e do cumprimento de contratos. Era uma filosofia negativa. O Estado só podia ser mau. Imperava o laissez-faire. Dessa forma, ela subestimou o perigo de que particulares poderiam através de um acordo ou de uma combinação de usurpar o poder e efetivamente limitar a liberdade de outros indivíduos; ela não conseguiu ver que há coisas que o sistema de preços não pode fazer e que a menos que essas coisas sejam feitas de alguma outra forma, o sistema de preços não pode funcionar eficazmente para fazer o que é admiravelmente bem preparado. Uma nova doutrina deve evitar ambos os erros.
A existência de um mercado livre não elimina, evidentemente, a necessidade de um governo. Ao contrário, um governo é essencial para a determinação das 'regras do jogo' e um árbitro para interpretar e pôr em vigor as regras estabelecidas. O que o mercado faz é reduzir sensivelmente o número de questões que devem ser decididas por meios políticos - e, por isso, minimizar a extensão em que o governo tem que participar diretamente do jogo.
Agitar as mentes pra ver quem mente, para brotar sementes e plantar conhecimento em quem anda calado e por vezes consente, ao menos deixa-los conscientes, mesmo que ainda fracos e indigentes.
"Uma diferença fundamental entre o pensamento conservador e o pensamento progressista é que o conservador faz análises e propostas a partir de como o mundo é, e o progressista o faz a partir de como imagina que o mundo deveria ser.
Isso nos leva a conclusão óbvia que o conservador pensa a partir de fatos, e o progressista pensa a partir de idéias, que são obrigatoriamente não-fatos. Como a imaginação humana é ilimitada, nunca haverá consenso sobre como o mundo deveria ser. Porém, a forma que o mundo é, a realidade dos fatos,independendentedos desejos do observador, se torna um ponto de partida obrigatório e determinístico para qualquer análise séria.
Donde se conclui que somente uma mente desorientada pode ser progressista, pois não há a menor possibilidade de que qualquer proposta séria seja construída a partir de não-fatos.
Por isso, o pensamento conservador é fundamentalmente humilde diante da realidade, enquanto o pensamento progressista é fundamentalmente soberbo, crente de que suas propostas são sempre as melhores para "consertar o mundo" - como se o mundo não fosse como é, por miríades de razões que escapam tanto ao observador comum, quanto ao mais perspicaz dos pesquisadores"