Levo esse Sorriso porque Ja Chorei demais

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Já pensou se um dia Deus deixasse de amar os homens por seus erros contínuos

Inserida por GuilhermeMathias

Se tiver que ser mais do que sou, serei menos do que já fui.

Inserida por cesarjihad

O “Não” Já é real...
O “Sim” uma Esperança!

Inserida por marcelinomrocha

Ainda que no presente surjam outras pessoas, não substitua das tuas lembranças aquelas que já passaram, te amaram e se foram.

Inserida por Valdeci-Nogueira

Sentimento não se explica ,sentimentos não se faz, sentimentos você sente e isso já basta para você viver e fazer outra pessoa viver.

Inserida por UnameD

Ficaremos pois acordado imaginando solução ?
a solução já existe ..
mais a própria solução é todo o problema!

Inserida por DiaraSiqueira

Saudade naum é um sentimeto que vem de repente; já esta dentro de cada um de nós esperando só o momento oportuno para se mostrar com a face que muitas vezes é sombria e de dor.

Inserida por julih

Já não sei quem sou mais
Perdi meu coração e alma
Em algum lugar dentro de ti
Peço que não os devolva
Pois em você andam vivos
E em mim jazem mortos
Estandartes da dor e beleza humana
Em sempre diversa dualidade
Me fazem chorar com palavras
Poemas de dor
Poemas de amor
Cujo tema constante
É aquela que roubou minha calma
Meu coração e alma
Que une sonhos com realidade
Em cada traço de seu corpo
em cada trecho de sua história
E como um beija flor
Todo dia tomo do teu mel
Que corta,fura e dilacera
Como uma seta
me fazendo menos humano
e mais poeta...

Inserida por Igan

Eu também tive dores
Tenho medo e temores
Aqui dentro de mim

Sei, nem tudo são flores
Já sofri por amores
Mais ou menos assim

As sombras deixam horrores
Até nas lindas liláses
Que embelezam o jardim

Quero ter suas cores
Suas manias, valores
Bem pertinho de mim

E te amar sem pudores
Sentir seus sabores
Com seu beijo no fim.

Inserida por rodrigocrespo

Quem era já foi, e o que foi já passou; o que conta, é ser agora!

Inserida por Valdeci-Nogueira

"Quase sempre o sentido de nossa vida se fundamenta em coisas que já não existem. Sonhos, ilusões, fantasias e prazeres idealizados... Apenas objetivações mentais!" Penso, logo sinto! Sinto, logo existo!

Inserida por Geraldodosreis

E já não me importa se estará ao meu lado ou não, continuarei sendo aquela que sempre fui,
Aquela que o tempo tentou apagar, aquela que jamais se negou a lutar, por que o mundo gira e não pará para eu me consertar.

Inserida por Jamiille

Já não sei onde deixei
as coisas que busquei
aquelas bolinhas na garganta.
Não está no quarto.
Não está na alma.
De tanto procurar.
Esqueci como era aquele borbulhar.

Inserida por suzanneleal

Alguns dizem que eu sou ignorante, incapaz ou ingênuo. Já eu me impressiono com meu raciocínio a cada dia, afinal, ninguém além de mim pode ler minha mente.

Inserida por felippefss

Deus não dá asa a ninguém!
Todos nós já a possuímos!
Basta querer aprender a voar...

Sim, Deus existe...
Mas não fique de joelhos esperando seu milagre,
seja o milagre que você quer ver!

Inserida por matheusphilippi

Um presente do céu


Já era noite quando Filipa resolveu sair para caminhar, perto do rio. Mas ainda era cedo; eram seis horas. Ou dezoito, se você ligar para isso. Ela ouvia as músicas que tocavam dentro de sua cabeça, quando começou a chover.

Chovia forte, e as pessoas corriam para chegar em casa a tempo de não se encharcar. Filipa não conseguia nem ao menos imaginar o porquê disso, já que ela mesma não gostava de perder uma boa chuva.

Ela achava que a chuva lavava sua alma, e que levava embora o que ela já não quisesse mais. Toda vez que a chuva vinha, a menina lhe pedia que levasse embora todas as suas dores, mas que deixasse as suas lembranças. E a chuva atendia o pedido. Ao menos, na maioria das vezes.

Nesse dia, Filipa pediu e implorou - em vão - que a chuva lhe lavasse a alma mais uma vez. Mas a lavadora de almas não lhe concedeu o pedido. A sensação dessa vez foi diferente.

Antes, ela se sentia limpa. E leve.

Agora, antes de qualquer coisa, ela estava bem. A chuva não a limpou, mas trouxe para ela borboletas. Borboletas que voavam de um lado a outro no seu estômago, e que a deixava com vontade de gritar. De gritar as músicas que escutava, de gritar o que sentia,de gritar qualquer coisa, de gritar palavras que fizessem - ou não - sentido. E ao invés de fazer isso, Filipa correu. Correu mais do que podia. Correu até não aguentar mais. E quando parou, era como se ela tivesse gritado tudo aquilo que não gritou. Era como se ela tivesse colocado para fora tudo o que sempre quis, e não colocou antes.
Foi esse o presente da chuva. Fazer Filipa perceber que podia se sentir limpa sem a ajuda de ninguém, ou de alguma coisa. Ela realmente podia fazer isso sozinha.

E então, Filipa se sentou na beira do rio.

E riu. Sozinha. Riu até a barriga doer.

E agradeceu com as mais bonitas palavras o presente que tinha recebido.

E em resposta, enfim, a chuva cessou.

Inserida por alinemariz

Eu voltaria lá. Bateria naquela porta - que já bati tantas outras vezes. Em voz alta, ofegante, chamaria aquele nome - porque é o que eu sempre faço inconscientemente. A abraçaria para nunca mais soltar.

Inserida por K.Novartes

A culpa é de quem?


A nota da própria educação é zero, consciência – seja qual delas for – já não existe, o errado virou certo, a fome está cada vez maior e o lugar de dinheiro agora é na meia.

Quase todos os dias levantamos questões sobre que mundo deixaremos para nossos filhos, netos e tataranetos... Mas nem sequer pensamos nas pessoas que deixaremos para o nosso mundo. Não pensamos se ainda existirá alguém com atitudes capazes de ajudar o nosso planeta e a nossa gente. Nós simplesmente ignoramos o fato de que tudo pode acabar, e continuamos destruindo o que vemos pela frente. Quando é que iremos nos tocar de que um dia a nossa casa, o nosso ‘planeta água’, não aguentará mais o que fazemos com ele? Até quando as crianças que estão perdidas por aí suportarão a fome que as engole?

Está tudo de ponta cabeça... O mundo está mesmo uma porcaria. Ninguém respeita nada, ninguém vive, ninguém sente, ninguém mais liga para o que está acontecendo. A fome se alimentando de gente, o planeta ficando cinza, a corrupção acabando com esperanças... E as pessoas nem sequer tentam mudar alguma coisa. Nem tentam mudar seu jeito de ver o que se passa ao redor, muito menos suas atitudes. Só o que importa é a competição. A competição que mata, que rouba, que atrapalha... Que acaba.



Que acaba com o pouco que ainda nos sobra.

Inserida por alinemariz

Sem medir palavras


E ela disse, sem nem mesmo acreditar no que dizia:

- Já não sou mais igual ao que antes era, porque perdi uma parte de mim: você. Não vou ficar aqui dizendo que doeu perdê-la, porque isso você sabe... Qualquer um sabe a dor de ter que fazer o que não se quer, ainda mais quando se trata se amor. Eu não pedi pro amor chegar, mas ele veio. Eu não pedi para que ele me deixasse com o brilho nos olhos dos apaixonados, nem me fizesse te amar... Mas ele fez. Talvez esse tal amor seja só um sentimento mal educado, e nem sequer valha a pena eu estar falando sobre o próprio, mas graças a ele eu vi o que se passou por dentro de mim, e não vou reclamar – embora eu tenha vontade algumas vezes -, porque ele me fez ver tudo de uma forma diferente. E mesmo que eu não te ame mais, eu ainda quero amar um outro alguém... Porque eu quero poder sentir tudo de novo. Sentir cada frio na barriga, cada brilho, cada pessoa, cada pedacinho do amor! Eu sei, você vai rir da minha cara... Mas pode apostar que um dia eu irei rir da sua, por você nunca ter sido capaz de amar alguém como eu te amei.

Inserida por alinemariz

Palpite


Julia é uma mulher que tem lá suas feridas, umas já fechadas, e outras bem escondidas; tem sempre um sorriso no rosto, independente de como esteja por dentro; é apaixonada por música, cinema, Vinícius de Moraes e brigadeiro; tenta não se arriscar tanto quando o assunto é coração – embora não tenha muito sucesso quando tenta evitar –; ama o sol e adora um dia de chuva, daqueles pra ficar embaixo do cobertor, vendo filme.

Rodrigo é egoísta, talvez até demais; não é daqueles que contam a sua vida de primeira e diz “acabou”, ele é completamente o contrário; às vezes surpreende como ele é tão complicado e difícil de entender; gosta do sol, mas prefere uma boa chuva; não é lá muito preocupado com o futuro; gosta de observar os sorrisos dos olhos – diz que é o mais sincero – e adora soltar umas cantadas ao pé do ouvido só pra poder ver um sorriso envergonhado.

Embora possa não parecer – ao menos nesse pedacinho contado de cada um -, eles são umas das pessoas mais parecidas que eu já vi... A maior diferença é que Rodrigo tem uma namorada, e o maior problema foi o destino tê-los apresentados na hora errada.

Ou não, vai ver que era pra ser assim mesmo: um amor incomum, que dispensa explicações; que só de olhar, você já entende. É exatamente como Rodrigo definiu: esse amor deles é uma espécie de amor-amizade.

Bem, eles se conheceram num bar, e Julia nunca pensou que isso viesse dar em algum lugar, muito menos nessa amizade que eles têm hoje... Afinal, a primeira coisa que Rodrigo disse para ela foi logo uma reprovação. Ele a viu pedindo cachaça, olhou estranhamente, e deve ter pensado algo como “porque diabos uma mulher ia pedir cachaça? Ela parece tão frágil! Deve estar é querendo afogar as mágoas na cana mesmo”, quando falou:

- Cachaça? Mas que coisa feia, rapaz!

Julia o olhou com uma cara um tanto quanto desprezível, em relação ao comentário dele, mas logo abriu um sorriso e soltou sem nem pensar:

- Mas o que é que tem de feio? Nunca visse uma mulher beber cachaça não, foi? Hahahaha.

- Claro que já, mas é que você parece tão...

- Frágil? Eu sabia que tu tinha pensado alguma coisa desse tipo...

- Bem, era o que eu ia dizer... Mas é que não sei explicar, eu acho que não combina muito bem contigo. Além do mais que cerveja é bem melhor, não acha não?

- Hahahaha, eu não gosto muito de cerveja não, ainda tô aprendendo a gostar. Mas e aí, me conta o que tu pensou quando me viu pedindo cachaça?

E daí em diante, começaram a conversar sem nem saber o quão especial um seria para o outro.

Aos poucos, foram se descobrindo... Era como se em cada dia, Rodrigo contasse um capítulo de sua vida – o engraçado é que ele ainda não acabou o seu “livro” até hoje – e Julia contasse um pedacinho do que ela era. Descobriram gostos iguais para tudo: pra música, pra sentimento, pra escrever, pra olhos e pra sorrisos. O tempo passava rápido para eles, quando na verdade passava tão lento que só fazia uns três meses que eles se conheciam... E mesmo assim, já tinham um laço tão forte como alguém que se conhece há anos.

Num dia, sem nem ter porquê, discutiram que sobre o destino. Disseram que ele havia se atrasado, que havia feito as coisas numa ordem inversa, que eles deviam ter se conhecido antes, só pra ter mais tempo. Mudaram de assunto. Falaram sobre alguns textos, uns filmes e sobre o clima. Caíram no assunto “nós”. Discordaram e concordaram, ficaram sem resposta e sem saber o que dizer. Por fim, chegaram numa conclusão: que deixasse a vida levar, porque o que tivesse de acontecer, iria acontecer de todo jeito.

Ficaram por quase uma semana sem se falar – o que era muito para eles -, até que Rodrigo ligou pra Julia e cantou:

- “Tô com saudade de você, debaixo do meu cobertor. De te arrancar suspiros...”

- “... Fazer amor.” Que música mais indecente pra cantar pra mim, num acha não? Hahahaha.

- Hahahahaha, acho não. Tô com saudade de você... Vamos sair? Agora?

- Agora? Às onze e meia da noite?

- É, agora! Bora pra aquele bar, onde a gente se conheceu?

- Tá bom... Vou só trocar de roupa e a gente se encontra lá em quinze minutos, tá?

- Tá certo, não demora!

- Relaxa. Beijo.

Julia desligou o telefone e ficou só ouvindo o barulho que seu coração fazia... Ou era amor, ou era saudade. Ela só não sabia bem do que se tratava.

Quando Julia desligou, Rodrigo correu pro banho. Não conseguia parar de pensar no tamanho da saudade que tava sentindo. Saudade do sorriso dela... Das conversas, do carinho. Saudade deles dois.

Julia chegou, e cinco minutos depois, Rodrigo também. Sentaram-se, ele pediu uma cerveja e falou:

- Cachaça, senhorita?

- Hahahaha, não, engraçadinho. Para você que não sabe, agora eu tomo cerveja – e o olhou desprezando o comentário dele de novo.

Parecia que estava tudo igual. O mesmo lugar, o sentimento, eles, a amizade... Tudo estava como era pra ser. Ficaram por lá até quase uma hora da manhã, e nesse tempo, conversaram muito; tanto, que não sei como eles ainda tinham do que falar.

Foram juntos até o carro, estava chovendo. Antes que Julia entrasse em seu carro, Rodrigo a puxou e sussurrou no ouvido dela:

- Me diz como é que você conseguiu me viciar assim, desse jeito, me diz?

- Só te digo uma coisa. Ou melhor, duas. Uma: nem venha com isso agora... Pare. E outra: eu tenho um palpite. Sobre a gente.

- Como é que eu posso parar com você sorrindo pra mim desse jeito e com seus olhos âmbar me olhando assim?

- São verdes, já disse.

- Pra quê tu insiste que são verdes? Âmbar é muito mais bonito.

- Então tá bom, eu deixo que eles sejam âmbar só pra tu.

- Hahahaha, obrigado. Me diz aí, qual é o teu palpite?

- “Eu sinto a falta de você, me sinto só... E aí, será que você volta? Tudo à minha volta é triste... E aí, o amor pode acontecer. De novo, pra você, palpite.” Era esse.

Rodrigo puxou-a pra mais perto e disse, perto da boca dela:

- “Tô com saudade de você, do nosso banho de chuva, do calor na minha pele, da língua na tua”. E esse era o meu pra você.

Beijou-a.

Na cabeça de Julia vinham milhares de coisas para serem gritadas, mas ela só conseguia mesmo era pensar que acabava de descobrir se era amor ou se era saudade. E não era nenhum dos dois.

Rodrigo não conseguia pensar em mais nada, só na chuva fria e o beijo que o esquentava por dentro, e na vontade de ter Julia sempre por perto.

Soltaram-se. Julia o olhou com os olhos cheios da confusão que brotara na sua cabeça, mas com a certeza que vinha de dentro do seu coração e disse:

- Como é que tu conseguiu roubar um pedaço do meu coração assim, tão facilmente?

- Eu sempre fui um bom ladrão.

- Ridículo.

O silêncio fez-se presente por uns dois minutos, e eles sabiam o que havia acontecido ali. Além de ficarem ensopados de água, eles de descobriram o que sentiam. Julia sabia que precisava dele, e Rodrigo sabia que precisava dela; eles eram como um vício, um para o outro.

Rodrigo beijou-a na testa, e já ia embora quando Julia disse:

- Entenda só uma coisa: Eu nunca vou deixá-lo ir.



O resto ficou subentendido, como um parênteses em aberto na cabeça de cada um.

Inserida por alinemariz