Leveza
... E nas linhas, que no papel se fez,
rascunhar, com leveza e avidez,
os desalinhos da alma, de vez...
Com todas as certezas de um talvez.
(Trecho do poema "Poetar", da coletânea "Marcas do Tempo VIII", de 2006)
Uma borboleta que me contou...
Que é preciso leveza para enfrentar os ventos,
Que mudar faz parte do voo,
E que mesmo o menor dos gestos pode transformar o jardim.
Ela disse que florescem sorrisos onde há coragem,
E que cada asa carrega uma história.
Eu escutei a borboleta.
SimoneCruvinel
Apito final
Por mais pífio
Que seja
Qualquer coisa que se escreva
Pesadão ou com Leveza
Pode crê tenha certeza
Toca a alma de alguém
Mesmo que confuso
Retilíneo ou obscuro
Uma luz diante ao túnel
Mentes confundir ou clarear!
Agora jaz.
O poeta deve parar!!!
030223
LEVEZA
No derradeiro, se percebe no fado:
que a solidão contém partida e vinda
as lembranças fitas em laços, atado
a lua na solidão tá sempre na berlinda
a madrugada não é grande nem pequena
que o possível no possível pode ainda
que a saudade é frágil como uma pena
e que as coisas mais leves, tem cheiro,
que a van filosofia prescinda...
Luciano Spagnol
2016, dezembro
Cerrado goiano
Hoje é sexta feira
A cerveja com cara de fim de semana
Dia de leveza, falar bobeira
Ver as horas de forma insana
Vestir a alma de anseio, de baladeira
Porque hoje é sexta feira...
Que não tem nada de santa
Pois agiganta a vontade rueira
Os goles zoeira na garganta
E os convites companheiros
É sexta feira! Somos brasileiros...
Bom final de semana!
BEM VINDO!
SETEMBRO...
...é sentir a beleza e a leveza de uma pétala.
SETEMBRO
É setembro, mês de transmudação
Nuvens metamorfoseiam em chuva
Chuva em flores que colorem o chão
O cerrado recamado de peúva (ipê)
É o mês de setembro, a primavera
Em coro, a passarada o que se vê
Beijando o beija flor... a flor da era
A natureza tão diversa em comitê
E o céu se rubra, e o sertão flama
Qual uma árida canção encantada
Disputam o botão na virgem rama
Floreando às margens da estrada
Briza casta de pureza despojada
Aflam quimeras rumo a novembro
No rodopio dum condão de fada
O renascer de mais um setembro...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
SONETO CHOROSO
Choroso soneto, meu, tão chorado
Sem leveza, sem arte, sem ternura
Traçados pela sorte em desventura
Em vagidos manhosos desentoado
É tristura na trova, e desesperado
O estro. No papel cheio de ranhura
Sem condição de uma doce leitura
Afrontando o coração desgraçado
E nesta tal tirania de infeliz criatura
Ditosos algozes. No peito abafado
Surgindo da sepultura da amargura
Ó sátira mordaz, de sentido perverso
Deixe o teu jugo imóvel e silenciado
Guie só fausta melodia ao meu verso
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
O amor poderia ser moeda de leveza por ser a simbologia da liberdade. Ser livre é poder proferir felicidade por estar bem consigo mesmo. Estar bem consigo é não ter que esconder sentimentos, não ter que olhar o passado. Porque amar é renovar os dias com planos e sorrisos, não lamentar. O amor é um investimento que lucra poeticamente. É preciso de muita sensibilidade no bolso esquerdo da camisa para ser um milionário. O amor tem o quê de ridículo. Às vezes como moeda de cara ou coroa, ele alterna entre amor e orgulho. Mas tem que ter muita cara para poder coroar-se o orgulhoso e ter muitos motivos para não servir de troco. Para amar não é preciso do poder para controlar seu valor, nem vestir as armaduras, nem que sua imagem seja ladeada, muito menos de dísticos. O amor pode ser troca, menos compra. É preciso amar sem escudos, é preciso somar, é preciso partilhar de si mesmo.
Sempre faço minha parte para quando me despedir não levar excessos e sentir a leveza de deixar saudades.
AINDA
Espero que o amor seja poesia ainda
que a inspiração venha a minha porta
numa leveza que o fascínio transporta
e se for intenção que seja bem vinda!
Então, versos dum mimo que conforta
aqueles afagos numa sensação infinda
deixando n’alma aquela ternura linda
e na prosa o que a emoção comporta
Ah! assim, pois, ter um exalto ensejo
o agrado e satisfação do pleno desejo
Num versar em que a sorte proclame
Ó poética, me dê, o tal encantamento
com a rima tão repleta de sentimento
olhar e, que ainda tenha quem me ame...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23/01/2022, 20’17” – Araguari, MG
Ao sentir a suavidade e a leveza do teu toque, danço. Como bailarina preparo-me para rodopiar ao som de letras repetidas e gravadas na minha mente tocadas pela tua voz que embriaga-me e me carrega a um mundo mágico onde a sedução exala por todos os poros e sentidos.
Teu corpo tem leveza do vento
Tem voz de pensamentos
Tem qualquer coisa que quero
Que espero,
Tem sabor de pecado
Tem jeito que me assanha
Tem cor de arco-íris
Tem formas de músicas
Tem mistério...canção
Tem gosto de desejo
Tem beleza de pavão
Tem brilho de estrelas
Tem maciez de algodão
Tem pureza de menino
Tem ondas do mar
Tem luz dos teus olhos
Tem cheiro que seduz
Teu corpo meu desejo,
Sedução !
Não sou delicada, não tenho leveza na língua. Sou palavras, grito. Nunca fui de calar olhares, sorrisos.Os raios que queimam meu corpo e minha alma distribuo em chamas, toques...aos sons de violinos e músicas.
Não faça da vida um peso
viva a leveza de uma consciência pura
Sem pesar a alma
leve como a liberdade de escolha sem o peso da culpa
MENINA!
Beleza, no sorriso da criança preta! Luz da pureza, brilho de leveza, resistência com esperança, leveza que encanta..."
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