Ler Poesia
Piau-três-pintas
com valentia
cruzando o rio de poesias,
Consegue ler quem sabe
apreciar as coisas lindas.
Ter a minha orelha
enfeitada por você
com uma fresca
Sorriso-de-Maria,
Ler um livro de poesia
na sua companhia,
Colher castanhas
em terras paraenses,
Dizer olhos nos olhos
que as tuas manhas
fazem a minha cabeça
e embalar a sua rede
até que você adormeça.
Nos olhos de quem
sabe ler a poesia
tem nuances de Opala,
Discretamente a entreter
assim sou vou dando
as pistas para a gente se ter.
ETÉREA BORBOLETA
Eu exalava poesias
Ela nem aprendera a ler
Fui insistindo em prosas
Floreava poemas,
Declamava flores e mares.
E ela, nada.
Naveguei pensamentos e frases
Mergulhei romances e sobrevoei contos.
Ela disse não gostar de histórias e partiu,
Batendo suas lindas asas.
Foi a mais bela e colorida
Borboleta que eu jamais vira.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
"Ela é como poesia
Só quem tem sensibilidade
Consegue ler
E decifrar
A sutileza nas entrelinhas da sua alma".
Por: Eneida Figueiredo
@eneidafigueiredoescritora
Se has de ler minha poesia
Não quero te assustar
Se has de ler minha poesia
Queira ser compreensivo
Pense na vergonha que me irás causar
Se uma pausa for necessária
Para que percebas que es minha sinestesia
Que es alvo desse amor atrevido
Darei-te calma temporária
Mas saibas, meu amor
Que não posso parar por muito tempo
Eu preciso desse sentimento
Eu preciso te amar, beija-flor…
Me fiz
Me fiz poesia
Somente por você
Triste realidade
Você não soube ler!
Meire Perola Santos
10/06/2019
13:00
Nenhuma poesia é rala,
rala é a mente que
ao ler não absorve
a imensa paz que dela irradia
ou o sentimento maior,
o amor que em todos os versos
faz em entrelinhas ou não
a sua excelsa moradia
Poesia-me se conseguires
Se puderes ler e traduzir as emoções
Meus sentimentos se tornam palavras
As quais afloram de mim
Como gotas de suor num dia de verão
Quando o sol tatua à pele
Rima-me e versa-me em tuas observações
Delirantes vontades, anseios
E vorazes sensações se tornam frases
Cada um deles ecoa numa direção
Há que não leia, outros relêem,
Copiam, permitindo que a palavra
Que os escritos viagem no tempo
Nesta e nas próximas dimensões
Poesia-me com amor e paixão
(DiCello, 06/06/2019)
Ela é toda linda
Ela é poesia
Poesia por ela
Poesia para ela ler
Poesia para iluminar
Poesia para amar
Ela é poesia
Ele não sabia ler
Dia 12
Poise,gosta de ler minha poesias
Está escrevo pra lembra do nosso dia
Uau!1 mês união né minha vida??
Nossa bagunça,diversão,nossas brigas
Cada eu te amo que ouvia e sorria
Te amo tanto que nenhuma poesia pode explica
Sei que até hoje você duvida
Mas te amo muito minha vida
Amor não sei como explicar a importância desse dia
Cada confusão e desafio que,
se não acontecesse,não teria
Que comemora esse dia
Morena minha vida amo e amarei até o fim da minha vida
Que comemoramos muitos meses
E que tenhamos uma historia divina.
"Também posso ler esta poesia
Com sintonia entre Aromas e texturas,
Traz reflexão e prazeres,
A arte entre gentileza e comunhão,
Feita de cheiros, cores e sabores
Uma porção de amor
Entre doses de alegrias
Entre ler e cozinhar?
Difícil explicar..."
Pensei mas não disse
Você é uma poesia fácil de se ler,
cada curva sua tem algo a dizer,
cada gesto seu tem algo a mostrar,
mas em seu olhar sempre tem algo a se decifrar,
não fica fácil para ninguém
evidente apenas para quem a conhece bem
pois do que adianta tentar te ler
se nem ao menos a compreender consegue,
ler a maioria sabe
e entender fica fácil ao prestar atenção,
mas compreender requer dedicação...
eu a compreendo sem esforço algum
pois seus olhos já me dizem tudo
me entregam as verdades e sentir de sua carne
que passou por muito não merecido,
o que foi dito ficara entre nós!
mesmo você nem sequer ter movido seus lábios
e os meus continuarão selados
contendo a verdade que só nós sabemos
pois meus olhos são iguais aos teus.
Preciso querer para não querer
Eu queria poder ler a poesia
Presa em cada palavra
Que os teus lábios não deixaram
Voar.
Eu queria poder cultivar a semente
De cada momento bom ou ruim
Que, comigo, no pôde
Compartilhar.
Eu queria não querer
Mas, para não querer,
O que mais preciso é
Querer.
QUANTAS VEZES
Quantas vezes
Eu senti prazer
Em ler suas poesias
Quantas vezes
Eu me encantei
Com os versos que fazia
Quantas vezes
Você me surpreendia
Quantas vezes
Um novo poema surgia
Era diferente como escrevia
Quantas vezes
Na rede me embalava
Ouvindo a sua voz
No poema que falava
E me emocionava
Ah! Quantas vezes !
No banzeiro eu remava
Olhava o horizonte, na nascente
E via o céu e o rio, no poente
No encontro com a mata e me encantava.
Quantas vezes !
Descia o rio de canoa
Remava léguas pra te buscar
Na subida enfrentava a correnteza
Só pra gente ficar numa boa
Quantas vezes !
Fiz juras de amor toda hora
Nas noites enluaradas
No frio da madrugada
E ao romper da aurora.
Jose Gomes Paes
Poeta e escritor urucaraense
Membro da Abeppa e Alcama
LIBERTINA (soneto)
Recordo, ao ler-te, as épocas sombrias
Ó escura poesia, de outrora, tão torta
À inspiração, lasciva, e da alegria morta
E em tuas trovas, as vis sensações frias...
Simetria e rimas, nas fantasias vadias
Enroupadas, pária de Suburra à porta
E a impudicícia em tuas linhas, absorta
Acabrunhando o decoro nas ousadias
Ó nuvioso e tristonho cântico em ruína
Na esquina pesada, tendo a fonte impura
Do lampejo, na qual se traje de Messalina
Tu, prosa descarada, sem amável ternura
Sem o amor, traindo a mão na sua rotina
Libertina, que ao poético só traz amargura
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/03/2020, 04’59” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O amor se faz poesia quando você consegue se ler nas minhas palavras, mas não só com os olhos, e sim com a alma.
Pois é lá que guardo o que tenho de mais precioso, meu amor por você.
Poesia é um estado da alma
Só os fortes podem ler
Quem deseja um pouco de calma
Poeta não deve ser.
ELE ou ELA era só Poesia, mas um não sabia LER!...
Que pena, quando estas coisas se dão;
Seja ele, no haver de um, ou no outro haver;
Por tanto de ambos, se ir por tal perder;
Só por em um faltar: Tal sensação!
Que pena tal se dê, por Tal faltar;
Talvez, por já ter deixado morrer;
O Ser que a ela, tão bem, sabia ver;
Por só nesse tal Ser, a tal se dar.
Pois quem neste viver, não saiba ler;
Por seu querer, ou por querer não ter;
Em si, Quem lhe permita a Tal Visão!...
Anda cá por andar, por sem Tal Ver;
Anda cá por andar, por sem Viver;
Anda cá por andar, por na ilusão.
Com mágoa por tais;
A poesia do escritor nos transmite uma realidade mais das lágrimas e das sombras. Quem pode ler Castro Alves ou Carlos Drummond e não sentiu uma certa tristeza?
Ainda bem que existem aqueles que conseguem fazer rir, mas o humor não é da poesia, é a rebeldia da alma que se recusa a apenas sofrer.