Ler Livros

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O primeiro dever do romancista é entreter. É um dever moral. As pessoas que leem seus livros estão doentes, tristes, viajando, na sala de espera do hospital enquanto alguém está morrendo. Livros são escritos por solitários para solitários.

Livros são fragmentos da alma de um outro alguém.

E para não explodir eu oro, escrevo e leio livros; talvez essa seja minha explosão silenciosa.

Os livros são pequenos pedaços do incomensurável.

Método de leitura sem procrastinação



Primeiro passo - Ler tudo que se tem em mãos
Segundo passo - Ler tudo que se pode e que estiver disponível
Depois - Criar condições de acesso ao que não está disponível
E dai em diante - Ler tudo que for passível de ser lido, até o fim.
Por fim, ler ao infinito. Sem interdito, medo ou preconceito.

Aviso: Alguns livros causarão indigestão!
Mas, assim como um xarope muito amargo que trás a cura, (os livros),
Talvez, sejam mesmo a sua única opção.

Ler tudo que quiser
Ler tudo que puder
Ler tudo que se deve ler
Ler tudo que não se deve ler
Ler tudo que não se deve em língua estrangeira (traduzida)
Fazer um curso (da) língua estrangeira que lhe trás empecilho
Talvez seja uma boa saída para resolução do problema
- Para tentar entender melhor o que (não) está sendo lido -
- O que (não) está sendo dito - Inclusive,
Pode te ajudar a ler nas entrelinhas e quem sabe,
Te ajudar a encontrar outros textos possíveis de serem ‘digelidos’.

Ler tudo que for possível
Ler tudo o que estiver disponível
Criar condições para que tudo que se quer ler esteja disponível
Digerir (livros) - dige (li) vros - digerir (vos)
Até que cada página se torne o seu refrão preferido
Até que um dia se vicie em abrir (ler) e fechar livros.

Em resumo, seria mais ou menos isso:
Ler como se estivesse com muita fome, sedento e indescritivelmente faminto
E como se carregasse na barriga uma (Tênia) Solitária
Corroendo suas entranhas, escurecendo as tuas vistas, provocando-lhe delírios
Encontrasse a cura somente nos xaropes amargos (ou doces) chamados livros.

Se não se pode gostar de ler um livro uma e outra vez, não vale a pena lê-lo de todo.

(...) Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder sentidos. As pessoas que não liam não tinham sentidos. Andavam como sem ver, sem ouvir, sem falar. Não sabiam sequer o sabor das batatas. Só os livros explicavam tudo. As pessoas que não leem apagam-se do mapa de Deus.

O ruim de você ler um livro muito bom é que, quando você termina ele e começa outro, parece que o outro não tem graça!
Tal da Ressaca Literária... É complicado.

Em época de crise de livrarias, ler é quase um gesto de resistência. Um livro pode ser bem mais barato do que uma camiseta. É preciso ter esperança.

⁠"Quem observa pensa, quem escreve desabafa, quem ler sobrevive e viaja de graça".

Toda a boa literatura nos transforma em homens e mulheres de outras culturas, de outros países, de diferentes religiões, diferentes tempos e nos faz sentir em casa em lugares muito distantes. É esse o milagre e a magia da literatura.

⁠Eu vivi mil vidas. Eu vi a queda da primaveril, participei da Seleção, fui ao casamento da Bella, vi a vida se esvair do meu grande amor, fui prisioneira com meu coração de fogo. Voltei duzentos anos no passado por amor, eu morri com as treze, renasci pelo caldeirão, enviei carta aos mortos e vi o lado feio do amor. Senti até a última página, sobrevivi a guerra, fui andarilha de mundos e sonhei com as estrelas. Eu não apenas li, eu fui salva, eu vivi.

O cérebro da maioria dos jovens de hoje é como uma caverna profunda. Mas cada livro que você lê é como um fio de luz invadindo as trevas.

A leitura te transforma.

“Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz.”

⁠"O amor pela leitura é a chama que ilumina as páginas da alma, enriquecendo a mente com tesouros que nunca se esgotam."

Inserida por jottaandrade11

Ler é um ato social. Hoje sou professor e meu ofício é ler. Leio tudo, leio de tudo. Chitãozinho e Xororó dizem: Nascemos para cantar.

Eu digo: Nasci para estudar. Estudo todos os dias. Quando preparo uma aula estou estudando. Quando dou uma aula estou estudando. Quando corrijo uma prova, estou estudando. E o melhor de tudo. Sou pago para isto.

Sou um profissional das letras e posso dizer com muita fundamentação que ler é um ato social. Há poucas semanas recomendei na sala de aula que os alunos lessem a obra de Agatha Christie "O caso dos dez negrinhos". Qual não foi minha surpresa quando uma aluna retornou no dia seguinte e disse. Professor, estou lendo o livro e gostei muito.

Através da leitura interagimos e modificamos a sociedade. É muito importante tentar fazer uma seleção de boas obras. Porém o leitor é quem julgará se o livro é bom ou ruim. Você pode até não gostar de Paulo Coelho mas ele é o escritor brasileiro mais vendido no mundo. Isto significa que muita gente gosta dos livros deles.

"Não indique livro ruim para seu aluno. Pode ser a sua primeira e última leitura."

Antes de oferecer clássicos para o seu aluno, ofereça livros populares que despertem o amor pela leitura. Ler é um exercício. Para nos tornarmos bons leitores precisamos ler sempre. Após adquirir o hábito da leitura, poderemos começar a estabelecer critérios próprios e nos encaminharmos para a leitura dos clássicos.
Prof. Nilo Vieira - 2015

Inserida por professornilo

⁠B

Eu sempre gostei de leitura, o que faço desde criança.

Quando pequeno , ainda sem saber ler, já colecionava e "lia" gibis de histórias em quadrinhos de vários autores.

Com o passar dos anos essa atividade se tornou constante e muito prazerosa.

Ler é gratificante.A surdez nos fecha uma porta de comunicação importante, mas nos brinda com a riqueza da imaginação que nos possibilita interagir com o universo da leitura.

Mas acho que a leitura excessiva não nos torna mais inteligentes.

Algumas pessoas devoram livros

Eles fazem isso sem a contemplação necessária para digerir as ideias.

Para processar, compreender e absorver o que leram.

Quando pessoas desse tipo começam a falar, suas bocas cospem pedaços inteiros de:

Hegel, Camões, Marx, Bandeira...

Como alguém vomitando comida crua sem a digestão necessária.

Ler exige esforço próprio, raciocínio e nisso se assemelha à necessidade que a abelha tem de esforço interno, além de tempo, para extrair o néctar de flor em flor e produzir o valioso mel.

Inserida por Militao2020

"Uma beleza que à
nos livros é que
quando os leios,
consigo por um
instante fugir
de mim mesmo"

⁠Livros ensinam, livros libertam, livros são essenciais para estimular o senso crítico e a boa escrita. Lutemos, por um mundo com mais amantes dos livros.

Inserida por NataliaCleuber