Lendas
JOÃO RIBEIRO DO VALLE
MORRE O HOMEM E NASCE A LENDA
Nascido em Monte Santo,
Aqui recebeu seu manto.
Guaranésia lhe deu a mão,
Concedeu-lhe a filha do Capitão.
Aos 22 de setembro de 2017,
Foi a data que Deus lhe deste.
A idade que ha pouco fizeste,
Completava noventa e sete.
Homem feliz,
Tinha funda sua raiz.
Residia perto da matriz,
Sua direção era o seu nariz.
Homem pacato,
Paciente e calmo.
Gostava de retratos,
Nunca tinha sobressaltos.
Pasto formoso,
Gesto garboso,
Homem famoso,
Cabritas com milho mimoso.
Sua marca ficou,
Nos filhos apurou.
Nos netos conservou,
Nos bisnetos muito restou.
Tinha seu carreiro,
Era bom candieiro.
Escondia o paradeiro,
Tinha o fósforo e o isqueiro.
Tirava o seu leitinho,
Cuidava bem do gadinho.
Tinha mansos e de bravura,
Mas ele gostava era do boi Lula.
Trabalhou na prefeitura,
Com esmero e desenvoltura.
Na planta planejou,
Alguns bairros ele formou.
Era ligeiro e faceiro,
Querido e lisonjeiro.
Tinha lá o seu olheiro,
Não descuidava do terreiro.
Conta-se que certo dia,
Viajou em companhia,
De jovens de simpatia,
Infartado ele estaria.
Brincadeiras à parte,
Muito respeito de minha parte.
Plantou amor e saudade,
Guaranésia agradece a sua amizade.
Élcio José Martins
“Há uma lenda de três caminhos:_ do Bem, do Mal e do Real. Diz a lenda que muitos seres do Bem seguem o caminho do Mal por serem orgulhosos, etc. Muitos seres do mal seguem o caminho do bem por estarem Perdidos, etc. E diz a lenda que todos os seres sem exceção seguem o caminho Real porque é parecido com um corpo físico, ou seja é tudo importante”.
Lenda da construção: Era uma vez uma casa a ser construída, todos queriam salário, porém não queriam construir a residência, então, começaram a estragar o material. Como somos diferentes, um dos que estavam presente disse: Precisamos do valor do dote vamos começar a construir porque muito de nós será gratificado. Começaram a construção e ainda havia outros a estragar. O exemplo dos que estavam construindo incentivou aos que estavam estragando o material e cada vez mais existia pessoas a trabalhar. Resumo: A construção terminou com todos construindo e cada um recebendo pelo trabalho que fez. A hora do término era a mesma a atitude de cada construtor perante a obra foi questão de caráter.
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
Um pouco de lenda nas nossas histórias faz tão bem à nossa alma, que se confirma com o brilho dos nossos olhos.
Diz a lenda que se você dar oportunidade de conversar e ouvir seu filho, ele não será doutrinado por ninguém. E que se por acaso ele discordar de suas convicções e você o respeitar por isso. Corre o risco de você sentir o maior orgulho dele.
As Flores da Minha Primavera.
ODES A EDELWEISS
A flor que surgiu de uma lenda
pequena, frágil, graciosa,
igual a um bordado de renda,
também é rara e preciosa.
Foi da lágrima de uma dor,
nas fendas e pedras nasceu.
A poética branca flor
nas altos alpes floresceu.
Flor de sonho e de poesia,
de pétala alva e aveludada
proclama amor e harmonia
Esplendorosa estrala em flor
Amada, Edelweiss… Edelweiss
supremo talismã do amor.
EXEMPLO DE LENDA FOLCLÓRICA
Conta a lenda que o Saci é um menino negro, que pula de uma perna só, usa um cachimbo na boca e um gorro vermelho na cabeça. Ele é dito como muito travesso, responsável por coisas que dão errado por onde ele passa. Surge no meio de um redemoinho e a dica para afugentar o saci é jogar uma faca contra o redemoinho ou chamar o nome dele. A história surgiu no sul do Brasil e espalhou-se por diversas outras regiões do país.
MITO:
lenda; fábula; fantasia; passatempo;
ilusão; aquilo que não se conhece;
explicação simbólica; alegoria; metáfora;
simbolismo; misticismo; caricatura;
esboço; suposição; herói fictício;
que pode ter um fundo de verdade;
mentira
Não passa de uma lenda
Posso ter lutado com o mar revolto e tempestuoso, travado uma guerra contra o próprio Universo, desdobrado o mundo poralguém, mas quando esse alguém perde minha admiração, tudo desaparece, e é como se nada disso nem sequer tivesse existido...
PRIMAVERA
Um grande amor
Quando se torna milagre
no coração do mundo.
Vira lenda!
E quando os filhos da terra lêem -
choram e vigoram.
As lágrimas ao caírem ao chão,
Formam nova vida e desta vida tiro uma flor.
Eterna como a linha do Equador
Juntando o sul e o norte.
Há? quem pode despertar o milagre dentro da vida?
Ela donzela suprema sorte pode!
Não esqueça das flores porque elas também morrem...
Mas antes deixam perfumes
doces e frescos,
Feito magia pela manhã de aurora.
E a coloco nos teus cabelos...
Lisos compridos como infinito
Que me faz lembrar
O primeiro dia que a vi
Nos meus magníficos sonhos de primavera.
Amor chamais se inserra,
Quando o fim da novela
É infinito como o azul do oceano,
E tudo termina com "eu te amo"...
22.07.2022
A solidão como lenda na soma natural que vem a ser o existir. São tantos os nasceres. Em todos os sentidos e nos sentidos todos há profundidade ou filosofia além de uma insanidade não diagnosticável.
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