Lenda
MITO:
lenda; fábula; fantasia; passatempo;
ilusão; aquilo que não se conhece;
explicação simbólica; alegoria; metáfora;
simbolismo; misticismo; caricatura;
esboço; suposição; herói fictício;
que pode ter um fundo de verdade;
mentira
Existe uma lenda que diz que quando não conseguimos dormir a noite, é porque estamos acordados no sonho de outra pessoa.
Me perguntava se todas essas noites mal dormidas eram você sonhando, se seria apenas a insônia, um dos muitos problemas que já tinha. Me perguntava se seria sempre tudo desse jeito. Mas sempre tirava o melhor proveito das pernoites, imaginando se você não dormia quando a situação era contrária.
Faltava alguma coisa, algum detalhe inacabado, isso me saltava o coração, arranhava as paredes da mente. Talvez a madrugada seja pra pensar, e não para dormir.
Quem acredita na lenda de que todo politico é ladrão, desconhece a própria capacidade de mudar a sociedade.
Os Segredos do Amor e da Guerra: Uma Lenda dos Hospitalários
Em uma época distante, quando as cruzadas marcavam a paisagem do mundo conhecido, existia uma ordem de cavaleiros cuja bravura era superada apenas pela sua compaixão. Os Hospitalários, como eram conhecidos, surgiram inicialmente como cuidadores dos peregrinos na Terra Santa, mas logo se destacaram no campo de batalha por seu valor e estratégia. A origem dessa venerável ordem remonta ao início do século XII, momento em que decidiram fundar um hospital em Jerusalém para atender aos fiéis de todas as nações.
Ambos os Hospitalários e os Cavaleiros Templários forneciam proteção aos peregrinos e defendiam os Estados cruzados com fervor e determinação, mas enquanto os Templários eram mestres do campo de batalha, os Hospitalários dedicavam-se também à administração de hospitais, tornando-se essenciais na sociedade medieval tanto em tempos de guerra quanto de paz. Sua estrutura organizacional e hierarquia estavam inequivocamente ligadas a essas dualidades de propósito, algo que lhes conferia uma reputação de nobreza e sacrifício entre os povos da época.
O amor e a paixão não eram estranhos a esses destemidos cavaleiros. Dentro dos muros de um dos seus muitos castelos, escondia-se uma história de amor que superava as fronteiras do possível. Sir Henri, um jovem Hospitalário, encontrou seu verdadeiro amor no coração de uma jovem peregrina enigmática chamada Isabelle, cuja beleza e espírito indomável o desafiavam a questionar tudo que lhe fora ensinado sobre o dever e a devoção.
À medida que a guerra avançava impiedosamente através das terras, Henri e Isabelle foram forçados a confrontar não apenas as ameaças externas, mas também os segredos ocultos dentro de sua própria ordem. A descoberta de um manuscrito antigo revelou a verdadeira magnitude de sua missão, e como ela estava intrincavelmente ligada ao futuro dos Hospitalários e de toda a Terra Santa. Confrontados com revelações que abalavam os alicerces de sua fé, eles perceberam que a luta pela paz exigia mais do que bravura em batalha; exigia um coração disposto a transpassar as sombras da dúvida e do medo.
Enquanto enfrentavam as provações impostas pela guerra e pela revelação de segredos esquecidos, a paixão entre Henri e Isabelle tornou-se uma fonte de força e inspiração. Sua história ecoou pelas gerações, simbolizando não apenas o amor eterno, mas também a evolução dos Hospitalários ao longo dos séculos. De guerreiros de fé a protetores dos vulneráveis, a ordem adaptou-se, cresceu e prosperou, conservando sempre os valores de compaixão e valentia que Henri e Isabelle tão corajosamente encarnaram.
Assim, a lenda dos Hospitalários e do amor implacável de Henri e Isabelle transcendeu a passagem do tempo, lembrando-nos que nas veias de cada grande história correm as verdadeiras forças da humanidade: amor, paixão e a incansável busca pela paz. Suas contribuições nas batalhas e na sociedade não apenas moldaram o curso da história, mas também deixaram um legado de esperança e coragem que continua a inspirar até hoje.
Conta uma lenda que o baralho de cartas foi inventado por um povo que, vitimado pela carestia, alimentava-se um dia sim, outro não. No dia de jejum desperdiçava o tempo jogando. Assim, o jogo e as cartas são filhos da miséria.
" Reza a lenda, que quanto mais alta a sua energia e pensamentos, mais coisas boas acontecem. Pra começar esse processo de cura, seja grato e sinta-se feliz e abençoado. "
A Lenda do Sambista Fantasma:
Dizem que, nas noites de ensaio na Passarela do Samba, um sambista fantasma aparece para ajudar os jovens talentos. Seu nome era Mestre Chico, um dos maiores sambistas que São Luís já conheceu.
Mestre Chico faleceu há muitos anos, mas sua paixão pelo samba era tão grande que seu espírito nunca deixou a passarela. Ele aparecia para os jovens sambistas, oferecendo conselhos e ensinando passos de dança.
Um dia, Adilson, um jovem ritmista, estava desanimado e pensando em desistir. Mestre Chico apareceu para ele e o incentivou a continuar. Com a ajuda do fantasma, Adilson se tornou um dos melhores ritmistas da cidade, sempre lembrando das lições de Mestre Chico.
Sou poeta raiz do meu nordeste,
uma lenda na arte do improviso.
O meu verso pesado corre liso,
desbravando esse rincão agreste.
Rima pesada de um caba da peste,
que defende a cultura sem descarte.
Sempre há alguém que em alguma parte
ignora a minha rima, então.
São alguns colegas de profissão,
que, por inveja, ignoram minha arte.
Feijões ou Problemas?
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava
encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado
mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia ser
escolhido. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para
colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns
grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos para, em
seguida, empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros,
um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e
tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando
imensa dor. Ele ficou para trás, observando seu oponente sumir de
vista.
Prova encerrada, todos voltaram ao pé da montanha para ouvir do
monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se de
seu oponente e pergunta como ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos. Ele respondeu:
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões ou problemas, sempre há um jeito mais
fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis, mas a duração do sofrimento quem determina é você.
"Foco no progresso, estique mais a corda..."
crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.
Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades, onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam.
Certa vez uma grande tribo de guerreiros que vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos.
Nessa tribo, havia uma linda moça indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.
No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.
No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.
O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.
Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.
Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.
Ele não era uma lenda, tampouco alguém importante. Apenas uma figura comum... mas com uma força tão imponente que até a simplicidade parecia se curvar diante dele.
Um pouco de lenda nas nossas histórias faz tão bem à nossa alma, que se confirma com o brilho dos nossos olhos.
Diz a lenda que se você dar oportunidade de conversar e ouvir seu filho, ele não será doutrinado por ninguém. E que se por acaso ele discordar de suas convicções e você o respeitar por isso. Corre o risco de você sentir o maior orgulho dele.
As Flores da Minha Primavera.
ODES A EDELWEISS
A flor que surgiu de uma lenda
pequena, frágil, graciosa,
igual a um bordado de renda,
também é rara e preciosa.
Foi da lágrima de uma dor,
nas fendas e pedras nasceu.
A poética branca flor
nas altos alpes floresceu.
Flor de sonho e de poesia,
de pétala alva e aveludada
proclama amor e harmonia
Esplendorosa estrala em flor
Amada, Edelweiss… Edelweiss
supremo talismã do amor.
💖 A lenda do nectar que atrai os enamorados a Sta Maria da Feira 💖
Chamoa Gomes
"Diz-se que na primeira vez que D. Afonso visitou Chamoa encontrou a com uma marca no dedo. Diz-se que como era hábito Chamoa nos seus passeios matinais teria no dia anterior encontrado uma silva onde apanhou a amora silvestre perfeita. Ao apanhar a amora tinha se picado e segundo o curandeiro para sarar tinha que embeber a amora numa bebida. Depois de contar a D. Afonso esta história, decidiram beber o liquido e partilhar a amora como sinal do seu amor incondicional.. Consta que se beijaram como se fosse a primeira vez e amaram como se não houvesse amanhã Terá sido com esta alma imensa que Afonso, partiu para fundar o reino. Diz-se que todos os enamorados à época passaram a vir á terra de santa maria, para se encantarem com tal sabor e sob o código de “chamoa” pediam a bebida. Diz se que beijavam como se fosse a primeira vez, amavam como se não houvesse amanhã. Diz-se....." - Chamoa.pt
É preciso acabar com a velha lenda da infalibilidade dos homens que nos dirigem. Como qualquer outra superstição, esta deve ser destruída". (Hovstad, um jornalista)
(Um inimigo do povo)
JOÃO RIBEIRO DO VALLE
MORRE O HOMEM E NASCE A LENDA
Nascido em Monte Santo,
Aqui recebeu seu manto.
Guaranésia lhe deu a mão,
Concedeu-lhe a filha do Capitão.
Aos 22 de setembro de 2017,
Foi a data que Deus lhe deste.
A idade que ha pouco fizeste,
Completava noventa e sete.
Homem feliz,
Tinha funda sua raiz.
Residia perto da matriz,
Sua direção era o seu nariz.
Homem pacato,
Paciente e calmo.
Gostava de retratos,
Nunca tinha sobressaltos.
Pasto formoso,
Gesto garboso,
Homem famoso,
Cabritas com milho mimoso.
Sua marca ficou,
Nos filhos apurou.
Nos netos conservou,
Nos bisnetos muito restou.
Tinha seu carreiro,
Era bom candieiro.
Escondia o paradeiro,
Tinha o fósforo e o isqueiro.
Tirava o seu leitinho,
Cuidava bem do gadinho.
Tinha mansos e de bravura,
Mas ele gostava era do boi Lula.
Trabalhou na prefeitura,
Com esmero e desenvoltura.
Na planta planejou,
Alguns bairros ele formou.
Era ligeiro e faceiro,
Querido e lisonjeiro.
Tinha lá o seu olheiro,
Não descuidava do terreiro.
Conta-se que certo dia,
Viajou em companhia,
De jovens de simpatia,
Infartado ele estaria.
Brincadeiras à parte,
Muito respeito de minha parte.
Plantou amor e saudade,
Guaranésia agradece a sua amizade.
Élcio José Martins