Lembrar

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As cicatrizes têm o estranho poder de nos lembrar que o nosso passado é real.

As pessoas têm o hábito irritante de lembrar coisas que não deviam.

Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.

Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.

Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.

Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.

A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.

Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.

Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.

As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.

O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.

O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.

No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura temperava o café do povoado.

Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.

Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.

Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.

Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.

Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.

Calça curta com suspensório,
Sapato preto com meia branca.
Era mais que necessário,
Pra criança mostrar sua panca.

Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados,
Só não podia faltar o bule de café,

Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Procissão de ramos caminhava a pé.
Os ramos que para a casa levava,
Serviam pra amansar o ruído da chuva brava.

Manga com leite era veneno,
Assombração tinha terreno.
O respeito vinha apenas de um aceno,
A punição era severa pelo gesto obsceno.

Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.

Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.

Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.

As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.

Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.

É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins

Você deve se lembrar, a família muitas vezes nasce do sangue, mas não depende do sangue. Nem exclui a amizade. Os membros da família podem ser seus melhores amigos. E melhores amigos, quer sejam ou não relacionados a você, podem ser a sua família.

Eu te amo. E vou continuar te amando mesmo quando você já nem se lembrar que eu existo.

O ar que respiro... tudo o que sou e tudo que tenho me faz lembrar, que tenho um PAI que mora dentro de mim. No meu CORAÇÃO. Anda coladinho comigo... sempre! DEUS é meu TUDO que preciso!

Esta é uma lição importante para lembrar quando você tiver um dia ruim, um mês ruim, ou um ano péssimo. As coisas vão mudar: você não vai se sentir assim para sempre. E de qualquer maneira, por vezes, as lições mais difíceis de aprender são aquelas que sua alma mais precisa. Eu acredito que você não pode sentir alegria real a menos que você já tenha sentido o sofrimento. Você não pode ter uma sensação de vitória a menos que você saiba o que significa a falhar. Você não pode saber o que é sentir-se santo até que você saiba o que é sentir-se realmente muito mau. E você não pode nascer de novo até que esteja morto.

Você pode não se lembrar do nome de nenhum político mas muitos deles você se lembra de quem são filhos.

As garota que brincam com fogo devem lembrar que fumaça entra nos seus olhos.

OVERDOSE
Estou sofrendo de overdose, overdose de você. De lembrar do seu olhar, de me preocupar com suas escolhas, de imaginar como seria diferente se você me contasse.
Se me contasse seus medos ao invés de tentar tolamente enterrá-los, se falasse das revoltas, do sentimento de traição e desamparo, de como você se desacreditou e hoje não espera que esperem algo de você.
Se não conseguir, nem precisa falar... só consente com o seu abraço. Expõe essas feridas para curar.
Fico aqui imaginando que se desse certo, não ia dar. E você deve ter procrastinado pois sabia que essa overdose ia me matar, meu altruísmo não mediria esforços por você e enleado com o afeto, nem consigo imaginar.
Sua ausência sempre presente me faz falta, como posso sentir a ausência de algo que nunca foi presente?
Espero sinceramente que não lhe ter agora seja fruto de algo intermitente, e voltarei a lhe ter logo ali... dessa vez, não medirei palavras, abraços, beijos.
Meu melhor remédio é olhar as fotos suas e saber então como está, embora elas mintam. Mas tua íris nelas, retrata a verdade que tenta esconder.
Tão inconstante felicidade, em busca de algo real, de verdade. E sabendo a resposta, ignora por mágoas que ainda não foram curadas.
Essa timeline perfeita mata um pouco da minha saudade, curiosidade, mas não me engana. E então, só aumenta a minha dose ,me trazendo a vontade chegar mais perto desse vício que é você.

Quando deres vários passos para frente, não esqueça de lembrar pelo menos de um que deixastes para trás.

Sentir saudades é a forma que o coração usa pra nos lembrar de quem amamos.

Dias nublados,antes faziam-me lembrar do passado bem distante,dos tempos de criança,hoje me fazem lembrar do passado bem presente.

Procure lembrar dos bons momentos, se livre de maldade, clame ao senhor, pois há um céu habitando dentro de você. Acredite e aceite mergulhar na beleza de Deus. Pois seja breve, o tempo passa rápido, e grandes oportunidades não voltam mais.

Levante-se e encare o desconhecido. Você tem que lembrar quem você realmente é.

Esqueci de lembrar:

Das dores que ja senti
Para antes me entregar
O amor é cego
A lembrança arrepia
Lembro do que havia lido
História digna de livro
Do tipo perdido
De prateleira antiga
Em que só o tempo lia
Cuida do que for verdadeiro
Leve o que for passageiro
Não soube amar
É tudo por dar
Acreditei nas brincadeiras
Daquela carta
Daquele sentimento
Do desejo
Até no beijo
Meus pêsames
Para aquela grande paixão
Que de tudo vi
Futuro, brilho e o riso
Abracei as dores
Só pra confortar
E assim escutei o silêncio
Depois vi a Ilusão
Naquele fica comigo
No beijo com desejo
No olhar
No abraço
E até no papo
Regado de felicidade e gratidão
Quem grande vi miúda és
Pelo fato de não saber quem és
Então vou esquecer de lembrar
Daquela que mais me fez amar
E assim enterrar
Aquela que mais me fez sonhar.

Quando um dia você se lembrar de algo que ainda te machuca hoje e não mais sentir dor, você saberá que está curado.

Tudo bem sentir saudades...
Tudo bem fechar os olhos e lembrar dos lugares visitamos, dos momentos que vivemos e das pessoas que não vemos.
Tudo bem mudar de rumo, mudar de vida, mudar de sonhos e de planos... porque esse é bom da vida!
Tudo bem deixar o tempo passar... ou viver apenas a espera do que virá... tudo bem se afastar, ir bem longe... voar!
Desde que você tenha sempre um lar para voltar!

Eu queria resgatar
a identidade perdida.
Lembrar quem eu era
no início da minha vida.

Sinto necessidade de me lembrar da brevidade de um dia, para me certificar de que se eu superei ontem, vou superar hoje.