Lembrar
VOCÊ VAI LEMBRAR DE MIM
Você vai lembrar de mim. Quando tocar aquela música que eu sempre errava a letra ou aquela que costumava dizer que escrevi pra você. Vai lembrar quando aquele filme que vimos no cinema passar na TV, quando usar o vestido estampado que eu adorava, ou aquele curto que eu sempre impliquei. Vai lembrar quando voltar no lugar do nosso primeiro beijo, quando achar meu bilhete antigo no fundo da gaveta, quando alguém com o meu perfume passar perto de você, quando meu time de futebol estiver jogando, quando encontrar meu sorriso no rosto de outro alguém e quando se ver mudando de trajeto pra passar perto da minha casa. Vai lembrar quando o meu aniversário tiver se aproximando ou quando a data do seu chegar e o telefone não tocar a meia noite. Vai lembrar quando alguém te mandar flores e errar nas cores, quando um beijo não te causar arrepio, quando pensar nos nossos planos que ficaram pelo caminho ou quando aquela mensagem de bom dia não chegar pela manhã. Vai lembrar nas noites de luar, no chocolate quente e até mesmo quando olhar o mar. Vai lembrar quando tentar me esquecer, quando tentar me odiar, quando disser que superou, quando jurar que já não faz mais falta. Nessa hora você vai lembrar de mim. Vai lembrar de nós. Eu sei que vai.
Quanto aos amores, eu sempre estarei bem. Lembrar eu sempre irei lembrar. Mas sofrer, nunca irei sofrer. Existe um sorriso e uma boa mente em todo lugar que você for. É difícil achar, mas acha.
Vale a pena...
Pensar em tudo o que se passou, vale a pena! Vale a pena! Lembrar o que se amou, o que se perdeu e o que se conquistou. Vale a pena não só olhar para frente como também para trás, para que o instante o presente seja correto com a experiência do que se passou por nossas vidas. Por tanto vale a pena o hoje com sabor do ontem, pois o amanhã é imprevisível.
O jeito mais prático de se aprender sobre RESPEITO, é lembrar que as escolhas dos outros não são da nossa conta.
Uma chuvinha para esfriar
Um cafezinho para esquentar
Um amor para lembrar
Uma saudade para matar
E um livro para me acompanhar.
De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
(Flores em você)
Joguei meu álbum fora
Com ele lembranças e memórias
Por que queremos nos lembrar de dias bons e noites melhores?
Se tudo não está mais aqui.
O medo de não haver nada que supere devora nossa alma
Gravidade implacável lhe clamo calma
Insegurança habita de forma concreta
Desespero se hospeda e não arreda
Li que um amor novo sempre é melhor que um velho
O tempo as vezes pode se tornar estéril
Por que não esqueço de outrora?
De passeios a meia noite
De andar de mãos dadas em meio a flora
O sentimento da nostalgia é reconfortante
As sombras engoliram meu prazer de forma gritante
Eu quero a realidade frígida e fria
Apanhei. Ela não se importava o quanto sofria
Bate em sua cara com força descomunal
Que não somente tira o ar de seus pulmões
Mas também, da mais saudade que o normal
A dor faz boa companhia se acompanhada do contentamento
Lembrança sem prática é puro tormento.
Evitei o confronto
Quando deveria ter corrido ao encontro
Pelo menos a dúvida estaria em outra casa
Em outro peito queimando como brasa
E aqui reinaria a paz de espirito
Ou a paz do corpo, qualquer uma que faça sentido.
Aprendi que as obrigações sempre vêm
A galope, em envelope....
Procrastinar é postergar o inevitável
O universo não aprova quem atrasa o irrefutável
Amo o confronto e adoro o burburinho
Pois sei que ali está o que me cresce pelo caminho
Minhas palavras não serão mais tolas
Furor do nada sobreposto de forma boba
Confronte o mundo e brigue com tudo
Nada melhor que fazer o imaginável para usar de escudo
Espero o difícil, no entanto, seja recompensador
Emoção tocando mais alto que um tambor
Pois se os caminhos são fáceis,
A recompensa não compensa.
Vivo do melhor modo que posso
Aquele que não odeia. Isto eu endosso
Não sei quando se encerrará
Meticulosamente todas as possibilidades levam até lá
Passarei de forma leve e serena
Acudi os outros e amei de forma plena
Lembrando que as lembranças de mim serão mais suaves que amargas
Mais doces que salgadas
Meu legado se resumiu a adoração ao bem, ao desejo do não corriqueiro
A fartura de alegrias, a faltura de ser mexeriqueiro
Ao amor desmedido e inefável
Ao desbunde e ao papel de bobo incurável
Signifiquei pouco a muitos e muito a poucos
Desisti dos doídos, concentrei nos doidos
Forjado ao inesperado
Adaptado ao esmerado
Felicidade se estabelece de modo sorrateiro
Frenesi intenso dificulta ser forasteiro.
Dói lembrar...
Saber que não tem volta...
Que acabou...
Dói...!
E é dor que não passa com remédio.
" A vida é um sopro "
Na minha alma existem cicatrizes por muitas rosas, para que eu possa lembrar para sempre, que mesmo ferido pelos seus espinhos, estou aqui
E então? Quando você deixou de ser você mesmo?
Lembrar daquela época em que tudo eram flores (bem, ao menos você pensava isso) e ver o quanto você mudou depois de tantos anos, deveria doer, não é? E dói, dói tanto imaginar sobre possibilidades, imaginar o que poderia, ou deveria ter sido. Dói saber que você não escolheu o caminho certo e sim o caminho que convinha naquele momento. Isso não quer dizer que tudo foi um erro, não! Afinal de contas sem esses seus erros, nada do que você conhece hoje seria a mesma coisa. O que quero dizer é: não importa o caminho que você segue, tudo que se vive é aprendizado, conhecimento, alguns doloridos demais para aquela circunstância, outro inimaginavelmente bons, conhecimentos esses que você não saberia viver sem.
CARTA SEM DESTINO!
UM DIA TRISTE E UMA PROPOSTA INDECENTE, VOCÊ ME OLHA E ME CONVIDA A LEMBRAR DOS VELHOS TEMPOS, ONDE SE DIVERTIAMOS, VOCÊ RECORDA O PASSADO COMO SE FOSSE PRESENTE , E OLHA EU AQUI COM VONTADE DE TE-LO EM MEUS BRAÇOS ABRASA-LO, BEIJA-LO. ENGRAÇADO NAQUELE TEMPO PASSADO NUNCA DEU CERTO DE FICAR-MOS MAS FOI ÓTIMO MESMO ASSIM , SINTO SUA FALTA QUERIA TANTO TE-LO AQUI PARA SENTIR O CALOR DE SEU CORPO. A PROPOSTA QUE ME FIZESTE ME FEZ QUERER-TI CADA VEZ MAS .APRESAR DE SABER QUE É IMPOSSÍVEL TE TER AFINAL SEU CORAÇÃO JÁ PRETENSE A OUTRA PESSOA OU NÃO . TALVEZ ELE SEMPRE TENHA SIDO MEU, MAS INFELIZMENTE O DESTINO QUIS ASSIM VOCÊ NÃO FOI FEITO PARA MIM E EU NÃO FUI FEITA PARA VOCÊ, MESMO ASSIM TE AMO...
Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.
Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.
Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.
Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.
A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.
Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.
Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.
As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.
O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.
O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.
No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura temperava o café do povoado.
Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.
Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.
Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.
Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.
Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.
Calça curta com suspensório,
Sapato preto com meia branca.
Era mais que necessário,
Pra criança mostrar sua panca.
Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados,
Só não podia faltar o bule de café,
Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Procissão de ramos caminhava a pé.
Os ramos que para a casa levava,
Serviam pra amansar o ruído da chuva brava.
Manga com leite era veneno,
Assombração tinha terreno.
O respeito vinha apenas de um aceno,
A punição era severa pelo gesto obsceno.
Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.
Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.
Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.
As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.
Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.
É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins
Você deve se lembrar, a família muitas vezes nasce do sangue, mas não depende do sangue. Nem exclui a amizade. Os membros da família podem ser seus melhores amigos. E melhores amigos, quer sejam ou não relacionados a você, podem ser a sua família.
O ar que respiro... tudo o que sou e tudo que tenho me faz lembrar, que tenho um PAI que mora dentro de mim. No meu CORAÇÃO. Anda coladinho comigo... sempre! DEUS é meu TUDO que preciso!