Lembranças do Passado

Cerca de 1124 frases e pensamentos: Lembranças do Passado

cabelos que o vento leva
e o passado também
pensamentos que o vento leva
e as memórias também
oportunidades que o vento leva
e os problemas também
lamúrias que o vento leva
e a saudade também
sentimentos que o vento leva
e a verdade também
olhares que o vento leva
e os abraços também
o sorriso que o vento leva
e o coracao também
a ilusão que o vento leva
e a emoção também
as pessoas que o vento leva
e as amizades também
as sementes que o vento leva
e a brisa também
os beijos que o vento leva
e o amor também
o espírito que o vento leva
e a alma também
tudo o vento leva
e traz de volta a sabedoria
que fica, permanece
em nossa vida
quanta alegria e felicidade
se foram e voltaram
temos somente a gratidão
a Deus pelas idas e vindas
e vidas que passam por nós
deixando a paz e a felicidade
levando o amor sem fim!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

O passado só existe em nossas memórias.

Inserida por astronomia

A vida e sua máquina do tempo
Voltando ao passado, memórias.
Viajando pro futuro, sonhos...

Inserida por abraatiko

PASSADO PRESENTE

Agora as minhas horas evocam o silêncio
De amar tanto nas memórias do passado
Erva de coentros, semente de mostarda
A minha alma guarda as lágrimas que secaram
Nas varas da canela ou no cravo da índia
O meu coração, já não está ou sente-se magoado
No sabor entre o alho, gengibre ou malagueta
São agora apenas lembranças levadas pela água
Que corre nas margens das raízes dos choupos
Folhas velhas da vida amareladas pela chuva
Soltas pelo vento, da erva-doce e da canela
São folhas de louro à deriva, no bacalhau no forno
Levadas ao sabor da ventania. arrastadas na noz mostarda
Esquecidas, lembradas no paladar do tempo
Manjericão num navio naufragado, talvez já sem glória
Raminho de alecrim para alegrar os nossos momentos
Como gosto do queijo de cabra, é forte como os teus braços
Evoco o silêncio de amar-te tanto nas memórias do presente.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

A essência da vida resume-se ao presente, o passado são meras memórias, o futuro apenas prospetiva...

Inserida por davidsv

memorias em sombras deixam imagens triste de um passado que de ilusões.

Inserida por marleidepontes

Estou absorta entre memorias e delirios, essa fascinação me impedindo de transpassar o passado
e ir ao encontro do futuro.
E nessa situação de desespero pela necessidade do desapego de suas dolorosas lembranças
eu em perco em meio as lagrimas que insitem em me delatar.
Meu soriso não transparece tão bem como meus olhos. Com o tempo, aprendi a me calar, a te esconder dentro de mim.
Mas hoje, a expectativa do reencontro torna cada dia mais longo e o tempo se torna algo sem importancia.
Pois sei que no momento em que nossos olhos se cruzarem novamente, tudo que etiver guardado virá a tona.
Embora a certeza de que nunca mais estaremos juntos novamente seja real,
a sua marca oculta em mim continua me lembrando do que um dia fomos e que tivemos um ao outro.
mesmo qu e por breves momentos, mas sem duvida, foram os mais intensos.

Inserida por mariliademoraes

Passado Esquecido

Pensamentos,
Tomavam o meu rosto.

Memórias não me deixavam esquecer,
Dias conturbadores,
O desejo de não voltar,
Eminente.

Superação, a palavra que não precisa,
Ser escrita,
Para ser feita.

Viver intensamente,
Combustível encontrado,
para saber que o futuro,
Minha felicidade,
Passado,
Não me lembro mais.

Inserida por eduardomognon

são as cicatrizes; são as fotos; são as memorias ;
todas nos levam de volta ao passado
aos bons momento que vivemos

Inserida por wesley.mavigno

Todos os dias as memórias nascem,

rumo ao futuro e nos ombros do passado

é primordial aprender e crescer

em cada impulso que se veste.

Inserida por AnaCoelho

Diante de algumas memórias, ficamos sabendo pra que serve o passado: pra aprender com ele, guardar as experiências que nos fizeram melhores no presente e acumular as sabedorias que nos farão ainda melhores no futuro.

Inserida por helenachiarello

"Sempre devemos esquecer o passado, lembrando das memórias que fizeram nosso presente valer a pena."

Inserida por rafaelRocha

MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO

Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:

“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.




Nisa


Setúbal, 29 de Novembro de 2012

Inserida por isacesario

"As crenças no destino, tem origem nas memórias do passado. Outrora, essas memórias, foram o nosso destino!"

Inserida por ze20

O passado e as memórias me consolam e me confortam em um lugar onde o presente me entristece e o futuro é incerto.

Inserida por tainamarinelli

Começo aqui..memórias de um passado esquecido pelos dias.Achei que poderia sonhar,que o Sol ia brilhar com a esperança de realização.Mais uma vez afoguei-me em mim mesma,na minha solução jogada na minha cara.

Inserida por Rhael

Não é que eu esteja presa ao passado , é que sou presa a você ,esqueceria todas as memórias , mais não me peça para esquecer você . Eu ainda te espero na mesma noite em que me deixou , quando você voltar pra mim , te ofereço de mim oque restou .

Inserida por lariurameshi

Estas são todas as memórias do meu passado tão distantes de mim, estou pronto pra recomeçar

Inserida por leolopesr

São memorias do passado,são memorias ficadas ao acaso empoeiradas pelas intrigas da vida.E por um túnel escuro tateio o meu caminho um ilusionista e cria ilusões só pra si e agora se vê perdido em suas fantasias que no entanto é melhor que esse mundo tão frio um esboço de realidade matematicamente idealizado ausente de criatividade a beira da desumanidade,aqui procuro uma fuga escrevo meus fascículos ignorando esses clones ridículos.

Inserida por msilva1402

Apenas siga em frente, com o passado são construídas memórias, com o presente experiência, e com o futuro construímos todo o resto da nossa vida. Seja ela boa ou ruim ...

Inserida por Capituinovadora