Lembranças de Amor
Por que?
Por que, depois de tanto tempo,
Tua lembrança veio me ferir?
Por que, depois de tantos acontecimentos,
Meu pensamento resolveu ir de encontro a ti?
Por que, depois de tantas vivências,
Encontro-me afeita a ideia de rever-te?
Por que, depois de tantos espaços,
A distância de agora não proporciona-me deleite?
Não gosto nem quero voltar,
Porém surgiu a necessidade de saber como te sentisses.
Não gosto nem quero encontrar,
Mas surgiu a urgência de entender como me permitisses:
Viver sem a tua presença,
viver sem a tua memória
Viver sabendo que um dia chegou ao fim tão bela história.
Como andas tu?
Como tu te sentes?
Como te tornasses um ser tão ausente?
Nos perdemos um do outro,
Nos permitimos a distância,
Por que, justo neste momento,
Veio-me ressurgir tal incômoda lembrança?
Qual a utilidade de encontrar-te?
Qual a vantagem de pensar em ti?
Qual a importância de localizar-te?
Qual a indispensabilidade de voltar no tempo assim?
Talvez seja porque descobrindo a ti,
Possa também encontrar-me a mim,
já que há muito esqueci quem sou,
Já que há muito o sonho acabou,
já que tanta vida passou...
Como saber?
Como ter plena certeza?
Como entender se tudo vai valer apena?
Seja lá como for,
Seja em qual tempo aconteça,
Só não quero sentir saudade,
Só não quero perceber que já é tarde,
Só não quero ter que responder:
Por que tu te afastasses?
Por quê?
Mais uma vez eu cheguei naquela bar. Quantas coisas eu passei, quantas lembranças eu tenho desse maldito bar. Nele eu trago amigos, trago cigarros, bebidas, mulheres... Mas eu esperei por uma, uma somente.
Fui, mais uma vez, fumar. Na área dos fumantes, minha cabeça era baixa. Eu enxergava pernas por cima de meu óculos, cada vestido, cada perfume, eu queria que fosse seu. Cada palavra, cada beijo, eu queria que fosse o seu.
Eu finalmente senti o perfume que tanto desejei, foi esplendoroso, eu nunca vou esquecer aquele perfume, eu nunca vou sentir nada igual. Depois de tanto tempo, depois de tantas conversar fúteis, tantas pessoas vazias e momentos mais vazios ainda, eu senti que um perfume e uma palavra me deixaram feliz. Me fizeram completo.
Eu troquei poucas palavras, meus amigos tocaram lindamente as músicas que eu também não vou esquecer, eles chatos, sempre perfeccionistas, querendo tudo certo, mas mostrando que aquilo corria em suas veias, como sangue, sangue na voz, sangue na melodia, música tocada com a carne e a alma. Aquilo me marcou, aquilo marcou o começo de algo.
Eu recordo de cada acorde e de cada olhar que recebi. Eu estava ali, viajei por momentos, mas esses momentos tinham você. Como poucas vezes, eu vivi o presente. Talvez embriagado às 6:00 da manhã, eu perceba que vivo, perceba que não estou completamente morto, que posso ter sentimentos, que posso viver o hoje, que posso viver... Viver... Contigo.
LEMBRANÇAS
Lembrança é algo que passou
O mundo dá voltas e acho que estou
Antes de tudo doce é o meu amor
Menina meu coração se apaixonou
Lembranças, doce lembrança
Sentimento lindo que brotou
Pra quem jurava amor eterno
Lembranças...apenas o que restou
Ainda mora em meus pensamentos
Não se deixa de amar assim
Insiste em não ser nada, mas poderia ser tudo pra mim
Mas no fim tudo se acerta,
Cada coisa em seu lugar
Certo mesmo é viver e não apenas lembrar
Conclusão da vida
Passamos tanto tempo juntando lembranças e decepções, carregando na mala da nossa história, pesos desnecessários.
Vamos fazendo amigos e também inimigos, tudo por que ainda não somos grandes no amor.
O amor, um sentimento puro e verdadeiro, mas o banalizamos com tantos "Eu te amo", falsos e desnecessários.
Em muitos caminhos nos perdemos, em outros estamos diante de enormes alegrias e concluímos que agora sim, tudo vai dar certo.
Temos que saber que tudo é um alto e baixo constante, unicamente para nosso aprendizado.
Para chegar a essa exatidão, entender que nem sempre o sol vai aparecer, que dias de chuva virão, levam anos, mas será primordial para obtermos as respostas que sempre procuramos, muitas das vezes em lugares inoportunos. Hoje com a minha mala desfeita de problemas, de amores errados, sonhos sem sentido, decepções tolas... sim, caminho mais leve e feliz.
Não trago o peso dos anos, mas a leveza da paz.
Que venha agosto, setembro, outubro... muitos invernos e muitas primaveras...
Que haja sempre felicidade, por que a porta estará sempre aberta a novas e belas lições.
Não sei qual vantagem levo em viver em um passado, tentando reviver lembranças, as quais do seu peito foram apagadas.
Dos seus olhos ainda lembro quando se direcionavam aos meus, você dizia eu te amo,mas,soava como adeus.
Hoje eu ando, onde andamos de mãos dadas por aqui. Só eu sei o que me dói refazer esses caminhos sem ti.
Oh Cassiano, oh Cassiano!!! Onde encontro as pegadas do meu amor? Ela andou enquanto eu parei e de mim se afastou.
Cassiano o que faço pra reencontrar o meu amor? E dizer que eu a amo e demostra todo meu amor.
São pensamentos que me aproximam de você,
tua lembrança te faz presente,
e a saudade me leva até você,
mas é o que sinto por ti que me faz querer estar ao seu lado.
Cada sorriso numa foto
Lembranças do meu coração
Sentados no sofá da sala
Falamos da nossa paixão
Eu digo as palavras certas
Eu canto a nossa canção
Memórias de um filme de amor
Que terminou em traição
Dia de chuva é assim, não tem jeito, por mais que eu faça ou tente disfarçar, as lembranças insistem em me atormentar molhando mais meu rosto do que a rua.
Hoje são só lembranças , só pensamento , hoje é só mais um dia , mais um dia que eu sinto sua falta.
Mas um dia que a saudade me tortura , que o arrependimento me condena . Hoje pensei em te ligar , ouvir tua voz e sentir a batida do teu coração .
Hoje eu só queria você , sem desculpas , sem meio termos , te quero inteiro e não por metade , te quero pra sempre , pra toda eternidade.
De Oliveira
Caro De Oliveira, quantas coisas joguei no lixo? Quantas lembranças tornaram-se pesadelos para mim? TODAS as que me trazem você. Cada toque,olhar,sorriso, sussurro, beijo,ligação,traição... você tornou-se meu pior pesadelos só pelo simples fato de ser meu grande sonho.
Queria caminhar tranquilamente ao seu lado
Te fazer sentir o homem mais amado
excluir lembranças de historias que te deixaram machucado
Te dar um amor que no final não te deixe acabado
um amor sem sentir desconfiado.
Ser feliz e ser cuidado ,nunca se sentir desvalorizado.
Viver o presente sem lembrar do passado.
ser feliz do jeito certo,ou ate mesmo errado.
A chuva me traz a saudade.
O mate me traz o sabor.
O sabor me traz a lembrança,
dos beijos do meu amor.
Para sempre...
No vazio do âmago sinto,
viver em mim uma lembrança.
Tão perto e tão longe se encontra,
perdido num pensamento se esvai...
Como encontrá-lo? Pergunto-me.
Se tão próximo a mim se encontra.
Queria a verdade do pensamento hostil,
e viver em segundos a mentira sincera...
Sinto raiva por pensar tanto assim...
Talvez, um ódio prazeroso!
Que quando perto de ti,
perde-se o sentido e o tempo!
Mais uma vez me pergunto:
Onde estará tão imenso amor?
Na alegria de uma paixão tão iludido,
Só me resta a saudade e a dor!
Quem sabe um dia consiga,
Traduzir e dizê-lo o que sinto,
e a lembrança das coisas pequenas,
se perderão na grandiosa descoberta:
Te amarei para sempre!
Amada saudade!
A saudade é um relâmpago notável da existência do que já foi vivido, uma lembrança desejada, dos que amaram, ainda amam qualquer coisa como o amor.
'LEMBRANÇAS...'
Todas as vezes que íamos ao aeroporto pegar os malote de jornais, seu Artur Martins me perguntara: - Quem descobriu o Brasil?. Eu sempre respondia com afinco: - Pedro Álvares Cabral!. Ele arrebatava: - Mentira! Foram os índios! Eu sempre sorrira da sua resposta. Pergunta e resposta tornaram-se um 'rito'. Rito que ainda sobrevive e perdura até hoje na memória.
Muitas imagens boas marcam nossa infância, mas tem imagens que permanecem inesquecíveis. Éramos dezenas de Vendedores de Jornais. Moleques. Ávidos na luta diária no final dos anos 90. Era comum crianças trabalharem naquela época para ajudar com as despesas da casa. Comecei a vender jornais com nove anos.
Quando me perguntam se eu tive infância, digo que tive mais que isso. Tive uma aventura memorável. Sempre tínhamos uma sopa quentinha com pão francês quando íamos entregar os jornais ao fim do expediente. Dona Célia Martins sempre atendera a todos com sorriso e brilho no olhar. Seus filhos Pedrinho, André e Artuzinho eram amigos de todos.
Sábado e domingo era dia de almoço caprichado. Na sua residência, particularmente no quintal, havia um campinho de areia onde 'jogávamos aquela bolinha'. A recreação era o ponto forte. É onde meus flash se concentram. Lembro-me de irmos por vezes em alguns clubes para as socializações. Banhos em cachoeiras. Jogos em campos de verdade.
Depois de alguns anos sem vê-lo, soube que seu filho Pedrinho havia falecido e que ele entrara numa depressão profunda. Faleceu dia 16 de Novembro de 1995, vítima de um derrame cerebral. Seu Artur Martins foi um brilhante ser humano. Além de jornalista, era árbitro de futebol.
Todos as vezes quando vejo 'bondade', lembro-me da pessoa excelente que fora. Da forma como conquistava tudo e a todos. Lembranças boas não são esquecidas assim do dia para a noite. Elas permanecem vivas porque são imortais.
O meu eu se foi, só fica a lembrança de que preciso amar mais,antes que tudo termine. Todos os dias o sol aquece a Terra, isso é prova de amor!
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