Lembranças de Amor
DEGRAUS DE LEMBRANÇAS...
* O Que Fazer Com a Saudade?
Viagem
infinita
para
na
eternidade
morar!
Meu
amor
foi
embora
para
não
mais
voltar!
Triste
ficou
meu
coração
que
a
morte
não
quer
aceitar!
Nunca...
Nunca estarei só
Pois carrego a lembrança de ti
Na minha mente
Nos meus pensamentos
Você está comigo
Sempre estará comigo
Onde meus pensamentos me levarem
Estarei contigo
Não importa quando
Não importa onde
Você estará comigo
Eu estarei contigo
Esperar
Escalando meus pensamentos
Buscando as lembranças
Penso nos momentos
De quando éramos crianças.
É por ti que eu mudaria.
E tua imagem de repente,
Do ócio eu sairia
Mesmo sendo negligente.
Traga-me uma notícia
Faça-me saber
Se o que anseio
Tu também há de querer.
Tudo que vivemos na vida nos marcam, mas, as nossas melhores lembranças são as que vivemos quando crianças, pois, são puras e verdadeiras.
Nosso tempo passa pela eternidade,
Nossas lembranças são tocadas
No profundo sentimento...
Quem ousaria te amar para sempre?
Não olhei para um futuro tão distante!
Será que há um lugar para nosso amor?
Já está tudo decidido por nos!
Até quando devo te amar?
Quando morte tocar minha vida para sempre!
Na onde estaremos tocados por lembranças?
Deixaria tuas magoas para ser um pouco feliz?
Quem ousa amar para sempre...Como te amo...
A morte é um detalhe na eternidade... Meu amor.
Para construímos um destino, Com sacrifício...
Mesmo assim nos é tirado por um momento...
Diga que não compreende um paragrafo perdido
Em algum momento de nossas vidas... Devia deixa-la...
No instante que as águas do tempo param de verter...
O sangue da morte... não deixou um lugar...
Na grandeza de nossos corações tudo possível...
Em algum lugar vivemos um amor do qual
Ninguém tocará em musicas românticas
Seremos lembrados para sempre.
Amorável lembrança
Amorável e velha lembrança de um velho que ainda ama a esperança de voltar à mocidade, àquela bela idade onde se encontra com a felicidade, porém, com certa idoneidade, recheada de vaidade ao enamorar-se loucamente de uma beldade de sua idade. Na realidade um ano mais velha; aquela centelha qual incendeia a ilusão visionária de um futuro imaginário, assim sonha o expedicionário do amor ordinário. A vida havida torna-se irreverente e completamente diferente, porém, sem abalar o amor de dois viventes quase inocentes. Aquela novela dura também, quase, para sempre. Dois jovens inexperientes casam-se contentes, e pensam tocar a vida para frente. A fila anda e atrás vem gente decente e inocente, logo aquele calor arrefece de repente, nasce o primeiro rebento, pra arrebentar aquela paixão estonteante, para nascer o amor verdadeiro de dois irmãos-companheiros na evolução de se aprender a ser gente. Bem, nasce o primeiro e começa a guerra da sobrevivência real, a responsabilidade apareceu mal, mas a grande verdade está no condicional da vida, e o casal tem de se virar, enquanto, o segundo vem para habitar aquele particular mundo de luta desigual. Assim é o aprendizado do amor, como uma flor que desabrocha e vai murchando, enquanto, o mundo vai caminhando. O tempo vai passando e forma-se uma bela família com três filhos a encerrando, porém, vêm os netos, tão discretos após décadas a segurar a peteca. Assim o casal se separa, mas não se precipite em pensar no azar, não, foi àquela foice fatal a qual a todos espera na hora mortal. Ficou o velho na fila, é... Na fila... Ficou a sós, morreu José, Joaquim e até a forte Dalila... O negócio é ter fé na ciência da paciência em esperar, sempre amando, sem parar, e ir aparando as arestas que restaram desse arresto de vidas, aumentando as feridas desferidas pela vida, mas o amor fica a calejar mais a dor tão doída movida pela lembrança querida, pela qual até parece uma ressurreição real a revivificar a vida do amor incondicional.
Apesar do velho até hoje nada entender desse amor, seja como for, continua a esperar...
Ei... Meu amor me espere, por favor, um dia hei de chegar para amá-la com ardor.
jbcampos
Ausências
Muito perto essa sua voz, essa voz, da lembrança, que ecoa em mim.
E ainda mais longe, a sua mente em outro lugar, como uma viagem me escapa,
Estou lá, presente e ausente, assentindo ocasionalmente.
Muito perto, chego a pensar, que vem de dentro de mim essa voz que ecoa num eco sem fim
Porém ainda mais longe, a sua mente em outro lugar querendo se dispersar fugindo de mim.
Quantas vezes já me traiu? Essa voz vibrando na minha lembrança do que foi a paixão.
Segure novamente a minha mão, me diz que o que ouço veio do seu coração.
Um parêntese aberto palavras e gestos que abraçam-me de muito perto essa voz da sua presença distanciando de mim a sua ausência. A sua vida é aqui e não em outro lugar, ó tu que foste a minha vida, também o tesouro que eu tinha por tudo de bom.
Vai olhar para outros lugares, verá jardins florescer. O sol a cada dia nasce, ó minha linda, querida, renascendo como um outro amor como a fênix que surge das cinzas de uma chama que se apagou. Porém surge mais bela e mais vívida.
Deixe minhas memórias esquecerem aquela voz já perdida da ausência e revela-te a mim, querida.
A presença não somente física mas das emoções já vividas.
LEMBRANÇA QUE NÃO PERCO
Nos recônditos de minhas lembranças, vive a mais amarga esperança de reconquistar tudo que já perdi. -Amarga: porque o que me aterroriza é o velho provérbio popular que diz “que só damos valor as coisa quando as perdemos” - aterroriza porque já havia sentido o quão verdadeiro era este tal dito, mas apesar disto, dele nada tinha aprendido.
Sinto me arrependido não por todas as perdas, exceto aquela que faz sentir a maior das dores que me aflige. A de não ter reconhecido o amor quando este Amim se apresentou na forma mais bela da figura singela da mulher que não dei valor.
Eu que já perdi uma fração da vida - quando ela por si própria de mim retira uma liberdade que mal aproveite. Um acidente que do qual me prende dentro de um universo diferente que percebo pelos olhos que me vêem.
Entre os mal afortunados, fui privilegiado e nem assim ao dinheiro dei valor. Hoje eu saboreio os desgostos de meus devaneios, mas nem por isso sinto a dor.
Da vida não espero um milagre, de mim não espero o sucesso, mas de Deus uma coisa lhe peço – que eu tenha a chance novamente de reconhecer os seus presente, para jamais os perder. Tendo assim a oportunidade de oferecer aquele amor que deixei de receber daquela que pude me igualar pelo brilho do olhar.
Contudo, a vida continuo. Minhas retinas observam um mundo que me envolve na opacidade da tristeza e assim não enxergo com clareza a vida e suas belezas.
Tal amargura essa minha que penso ser cruel de mais a vida que apesar de ter perdido tudo, minha memória se mantém distintas e por isso me alucina.
De verdade, queria por demais ver na vida toda a alegria. De minha memória algo de se orgulhar, mas tudo se ofusca por ainda estar perdido num passado já esquecido por aqueles que disso não querem mais lembrar.
O tempo passa e as lembranças ficam. Muita coisa que deveria ter virado pó, mas que insiste em arrancar alguns sorrisos amanhã será apenas um motivo para seguir em frente, assim como toda tristeza será um porto seguro para se atracar. Perdoar e ser perdoado é árduo, mas não impossível. Só o simples fato de recostar a cabeça no travesseiro deveria trazer alguém de volta, mas não traz. É assim mesmo! Não adianta gritar para a saudade, ela é um silêncio que se desperta com o primeiro bocejo de bom dia.
#Por Cada Música#
Com o tempo percebo que tudo se torna um moinho de experiências e lembranças que a vida nos deu, cada tropeço bobo e cada erro repetido, tentando mais uma vez pular aquele degrau difícil de vencer. Sempre vem em seguida, será que aguento mais uma vez tudo isso? Será que isso vai mudar? Será que um dia eu vou mudar? Será que um dia vou acertar? Acreditar?
Vejo que isso tudo não passa de uma música nova, que vamos aprendendo durante o tempo o seu gênero, sua letra, sua coreografia e seu sentimento mais profundo alocado em cada verso. Vamos constantemente errar os passos de uma música sendo criada, contudo continuo levantando e tento acompanhar o seu ritmo, assim não será preciso aprender detalhadamente como ela foi apresentada, inventando passos bobos como de um bebê aprendendo a entender o compasso e ganho a minha própria coreografia, um balanço puxando os lados bem devagar ganhando cada detalhe de cada letra até o fim dessa canção. Cambaleio em seu refrão tentando cantar ao mesmo tempo a letra que já está em mim, mas acabo confundindo os passos, perco a coreografia e erro tudo mais uma vez quase chegando ao meu limite, com toda a perseverança e esperança, respiro fundo novamente e volto a música desde o início. Prestando atenção em todos os detalhes e para nunca mais esquecer onde falhei, sigo o caminhar delicado jogando o corpo como se tudo estivesse em completa sintonia no balanço, chegando refrão da melodia, sem perceber, tudo flui de olhos fechados me entregando a um breve e delicado sorriso de conquista.
Como os poemas, versos e poesias contidas a cada nota, vou preenchendo a minha vida com o ritmo criado por mim, uma dança na qual aprendendo a cada tropeço e soltando a voz a cada letra, completando o soneto perfeito para a canção que foi criada por aquele momento. Depois de muitas e muitas músicas inventadas ao decorrer dessa minha constante trilha sonora em construção, percebo a mudança dos ritmos durante os anos, mas a essência de todas elas se transforma em uma só, um só amor, vida e pessoa, entretanto no fim de tudo sempre contando sobre a uma só história por cada música.
'QUE HORAS!'
'O dia a dia varanda'.
Que horas lagartas!
Vozes de rios,
ilusórios.
Lembrança insistente.
Prenúncios torpentes.
Anúncios nas chuvas.
Montanha enseada...
Pedras corredeiras.
Que horas crivadas!
Invisíveis tragando nuvens.
Folhas no rosto,
cheiro de frio,
jornada acrobata.
Alucinógenos devorando o tempo.
Que horas traçadas!
Bordas/granizos.
Quadros irretorquíveis.
Suspiros sólidos.
Linhas pontuadas...
Retinas figurando horizontes.
Que horas ardentes!
O mundo nos olhos.
Trilha de matas.
Renascimento recente.
Reluzentes no hoje que brilha.
Sentimentos passados.
Grito potente,
urgente na vida pacata.
O que vale são sementes.
Jorradas em qualquer estação.
Milagres nas mãos.
Que horas,
que nada!
'COGITO, ERGO SUM'
Levanto os olhos ao alto
e só me vem lembranças.
o que vejo não está lá fora!
O que vejo é 'puro
antagônico'.
Das pedras, das brumas,
esperanças.
Está aqui! Vivo na mente,
solto no ar!
||||||||||||| Frases escritas por Daniel da Silva, Carlos Paiva e Risomar Silva. Publicado no Clube Asas da Leitura no dia 05/09/2015. |||||||||||||
Perdido
Estou perdido nas lembranças dos bons momentos;
Nas sombras dos diferentes hábitos que aflige me.
Voo a procura do aconchego, sossego e paciência;
Como um grande pássaro nas graças dos ventos.
Carente dolente e só no esplendor da aurora;
Perdido Voo na calma das asas da saudade.
Ó cruz áspera do martírio, das amargas nostalgias;
Já não sei mais o que neste meu jardim chora.
Pela saudade que aflige e cega minha alma?
As tramas vivas dos teus espinhos, que enfeitavam
Com teus,os doces beijos a minha ossada?
Ou os loucos desejos, que fez meu corpo ser devorado?
Que dor. ó cruz que atrás de mim encravada encontra se
Hoje meu cadáver de braços abertos sobre ti deito;
Estremece a brisa, as pálpebras cessam se para sempre;
Por fim adormecem meus castanhos olhos na escuridão.
Já não sei mais quem sou eu ou o quem já fui;
Debruço minha alma sobre o jardim dos moribundos;
Enquanto seu amor sob a mansidão da delicadeza;
Cortinada vejo sobre um coração paladino repousar.
Lembranças do que ainda não vivi...
Com você viajo para lugares perdidos e distantes,
Faço pontes com o desconhecido e me transporto pra cenas que não vivi...
Sou o seu melhor, você Desvenda e extrai o melhor de mim!
Vivo em mundos de você e de mim...
Nosso universo infinito e particular...
O amor.
Pegue o resto das lembranças transforme em poesia e descubra que do útil até o inútil tudo pode virar arte.
Que ditoso de amores por ti eu vivi
Que lembranças daqueles olhares,
Sôfregos e lânguidos, que n’alma senti.
Lembranças põem lágrimas em meu rosto, me sinto sozinho em um mundo perfeito que criei para a gente. Vivemos cercados de "será?" entende? Eu e você, duas pessoas tão diferentes com histórias tão parecidas. Vivemos sorrisos, morremos em lagrimas, choramos felicidade e rimos tristezas, mostramos a nós que o amor existe, mesmo que mais forte em uns que nos outros. Demos as mãos e fechamos os olhos, mesmo que por um segundo, foi um segundo de felicidade. Víamos o tempo passar rápido diante de nós, sabíamos que tudo aquilo poderia acabar, e acabou. Porém estamos vivos, olhando para o céu e reescrevendo nossa história, viajamos sem sair de casa e fomos nos ver no futuro, fizemos nosso mundo e acordamos do sonho. Realidade, diferente de tudo que sonhei, traz angústia e dor, traz verdade e ilusão, traz no sonho um dia que nunca existiu, mas traz esperança de tudo acontecer perfeitamente como no dia que demos as mãos.