Lembranças
Tantas coisas já passada
No caminho
Só lembranças
Onde está ela?
Onde eu a encontro?
Ela está
Na lágrima embaixo do chuveiro
Na música
De janeiro a janeiro
Ela está
No cheiro do meu travesseiro
No fundo do copo que eu bebo
Ela está
Em todos os lugares
Eu vejo
Aumentando o meu desespero
Onde está?
Aquele amor inocente
As juras
De para sempre
Traz de volta por favor
O meu sorriso
Com teu amor...
Seca
A folha secou, a árvore murchou
o sol se pôs e o inverno chegou.
Lembranças inundam uma mente senil,
que dentro de alguns instantes
também as apagará.
Grito. Alguém ouve?
Você está bem. Logo supera.
A vida se supera, mas não reina.
Queima, mas apaga
com a enxurrada que vem com as lágrimas.
Onde estou? Para onde vou?
Caminho e não vejo fim.
Paro, respiro. Existo?
Nem sei para que
tampouco porque.
Sigo para onde não vejo.
Fico, pois o medo estagna.
A árvore já não balança,
fruto não deu.
Está podre por dentro. Seca viveu.
De pequeno lembro-me destas terras,
porque ainda pequeno braços abertos me acolhia.
Lembranças muitas que começavam e terminavam
nos caminhos percorridos e distantes,
de Belo Horizonte a Montes Claros,
de Montes Claros a Belo Horizonte.
Por duas vezes ao ano, fazíamos essa viagem.
Ao aproximarmo-nos da Princesa do Norte,
ao final da noite ou nascer da madrugada,
e, ainda, do alto dos montes, avistávamos a cidade em luz, tal qual céu estrelado.
Céu esse que me era possível aqui,
pois a capital há muito o tinha esquecido.
Dindinha (minha avó) acordava para nos receber e acomodar.
Eu ia dormir, aguardando, ansiosamente, o dia seguinte chegar.
Já de manhã, à grande mesa posta para o café,
percebia a presença forte de meu avô Gabriel Borges
que me chamava, carinhosamente, de Pedrinho.
Abraçávamo-nos e rápidas palavras trocávamos.
Depois, eu ia me divertir. Passar, saudavelmente, pelo tempo.
Experimentava e sorvia Montes Claros na fase ingênua
que cada um, uma época, também vivenciou.
E tudo era novo: do cheiro da cidade, do gosto da culinária local,
incluindo o do pequi que não me adaptei, às
pessoas que eu não tinha, habitualmente, contato.
Os pontos de referência eram o meu avô e a minha avó.
O amor que os unia nos impede falar de um sem do outro falar.
Deles, guardo um carinho muito especial.
Volto no tempo, nas lembranças de minha infância, nas memórias de um passado
que se distancia, à medida que envelheço, para fazer esta singela homenagem àquele
que se estivesse, fisicamente, conosco, completaria 100 anos de vida.
Das estripulias do menino que aqui brincava,
levarei, para sempre, a alegria do pertencimento
e a segurança pelo acolhimento propiciados por
Nenzinha, Gabriel Borges e pelo o que esses tinham de mais nobre: o amor.
Para vocês, o meu agradecimento:
- Muito obrigado Dindinha, muito obrigado Vô!
Lembranças
Em meus sonhos insisto em lembrar sua imagem
E te rever enternece meu ser
Reinvento a cada noite o final
como se nunca o fim nunca tivesse existido
É que os sonhos reinventam a realidade
E o passar dos dias trazem constantes recomeços
Teu nome fez-se epígrafe dos dias vindouros
E a tatuagem do nome lapidada na pele tingiu a alma
Lembrar a sonoridade desperta a memória em forma de litania
E encanto-me como se fosse normal essa eterna lembrança
Consisto em ti
Como nos sonhos mais secretos
Ou nas lembranças mais ousadas
E erige o que já estava perdido
Então lembro que estava consútil em ti
E os sonhos tonam-se meu heróis
É que a possibilidade do esquecimento faz-se impossível
Sonhos, memórias, lembranças despertam meu passado
E o passado então invade o presente quase que inconscientemente
E rumino cada momento como se tudo que me restasse fosse lembrar você.
╰» ╭🍃❤╯Saudade...
Hoje a saudade veio me visitar...
Trouxe as lembranças de você...
Coisas do nosso amor...que vivemos...
Me fez lembrar do seu sorriso...
Do seu jeito...do seu olhar...da sua voz...
Deu vontade de sentir seu perfume...seu calor...
Saudade de quando você dizia...
Quero você só para mim...
Saudade do meu sonho...
Iva Rodrigues ❤
Que o tempo cure as feridas
E as lembranças nós ensina a dar valor
Realmente há quem nos ama
De verdade.
São apenas as lembranças. É tudo que eu tenho e tudo que eu sou: as lembranças daqueles que me guardarão no coração. Lembranças daqueles que eu fiz sorrir e também daqueles que, infelizmente, eu fiz chorar. As lembranças das minhas ações são a oração maior que irá me acompanhar e vai além dos meus dias de vida. São elas, as lembranças, que manterão vivas as imagens que, de mim, esculpirem, estampadas num quadro secreto de cada alma em que conheci.
O passado só existe nas nossas lembranças, o futuro só nas nossas expectativas. De concreto mesmo só existe o momento presente, que é eterno. Portanto, passado e futuro são percepções ilusórias da realidade.
EXTASIADA
Eis-me aqui
Plenamente contente de ti
Meu tapete, as flores que me deste
Lembranças de um terno amor,
doce
aconchegante
imenso em gentilezas e carinhos...
E como há ternura nestas lembranças
Me perco em magias e encantamentos
Em brumas de sonhos
Êxtase sem fim...
Em tudo há cor
Um cheiro nosso, dos nossos cansaços
de amor, ainda solto pelo ar, em movimentos
circulares, invocando energias de desejo
e empatia.
Assim somos nós...Almas entrelaçadas.
Penso tanto em ti__ Saudades.
Oxalá que neste momento
eu esteja nos teus pensamentos...
...Tanto quanto habitas o meu.
Elisa Salles
( Direitos autorais reservados)
O tempo passou e eu me prendi a você, as nossas lembranças. dizer que é preciso esquecer é muito fácil, mas na realidade o que eu mais queria era ter você aqui, dividindo meus momentos, tocando os teus dedos, ouvindo sua voz me contando algo bobo que tenha te acontecido no decorrer do dia. A vida nos colocou lado a lado, porém em caminhos diferentes, tenho a sensação que sempre será assim, iremos sempre nos cruzar, mas nunca mais seremos você e eu.
(do livro desencontro)
Guarde da vida apenas as coisas boas e as boas lembranças porque, apesar do corpo envelhecer, o coração deve estar sempre jovem para amar e recomeçar.
Têm lembranças que não conseguimos apagar nem mesmo com o tempo, amores que não viveremos como outrora, e então os deixamos guardados na caixinha empoeirada das nossas recordações; como uma roupa antiga, memorável e especial, que mesmo não nos servindo mais, não conseguimos jogar fora definitivamente.
Levante a cabeça...e pense em casa momento que passamos...lembranças que o vento levou e nunca mais voltou?
Pode ser meu último adeus mais eu não vou esquecer da historia da minha vida, não vou esquecer dos meu sonhos..não vou esquecer de você vento...