Lembranças
No final da guerra.
Lembranças de tantas vidas.
Passagem oriunda do sofrimento.
Destino que reluz do seu sorriso...
Mesmo que o frutos do desconhecido seja o amanhã.
Desfere o espírito no sentido da solidão.
Arrebato o ador que em outros momentos seria força que alimentou o desejo de viver.
Deveria existir um processo cirúrgico para retirar do coração, as lembranças de tais amores inacabados.
Lembranças de infância...
Me lembrei disso agora pouco quando me dei conta do dia de domingo...
Não há ninguém na rua.
O fato me fez viajar no tempo.
Quando era criança
houve um fato que ruas ficaram vazias...
Pois as notícias diziam que o eclipse seria diferente as manchas solares causaria cegueira para quem olhasse direto para o Sol e a lua cheia azul
Lá vinha as crenças cobrir os espelhos janelas fechadas...
Quem estiver nas ruas anoite seria transformado em lobisomem.
As histórias de noite avançava e para piorar teve o ''apagão'' a energia elétrica teve seu fim...
Por conta das labaredas solares que causaria o dito cujo do "apagão"...
Imagino o mesmo apagão nós dias de hoje...
Quero guardar as boas lembranças com saudades de quem as viveu e a certeza de que foi bom enquanto durou.
Lembranças de outrora se vão com o vento que alimenta nossa alma e nos dar equilíbrio para seguir adiante
Um copo de vinho
Duas taças de amor
Lembranças ao vento
De quem me amou
Coração vazio
Um náufrago do amor
Perdido no abismo
De quem me amou
Detalhes eu me lembro agora, não
Como era antes, flores, versos, vinhos
Amores de amantes acabou
O que era pra sempre amou
Deixe que seu coração abrace as nossas melhores lembranças e esqueça o que erramos, nos dias que estão chegamos precisaremos ser mais forte, mais vivos e dispostos a acertar.
O que fica do que foi.
Foi lindo, ficaram as lembranças!
Foi emoção, ficou a razão!
Foi aconchego, ficou a solidão!
Foi chama, ficou a faísca!
Foi aventura, ficaram as descobertas!
Foi intensidade, ficou a saudade!
Foi música, ficou o silêncio!
Foi mar, ficou um vazio!
Foi, quando eu queria que ficasse!
Constantemente em mudanças, lembranças, pensamentos e momentos.
Parece que, a cada olhar perante o presente, tudo desaba, e desaparece com o vento.
E assim foi-se outro capítulo da minha vida, uma nova ignorância e uma nova importância.
De que adianta esforçar-me perante algo, que, sempre será o mesmo? Que sempre irá ignorar-me, e nunca me conseguirá ver em frente?
É um peso horrível de culpa constantemente em cima de mim, noites sem dormir e dias sem sorrir...
É horrível, todos os sentimentos de culpa, raiva perante eu própria, desgosto quando vejo, e revejo quem sou...
É apenas desagradável ter estes pensamentos e estas sensações acerca de mim mesma... E eu lidarei com isso...Senão, irei ter um final infeliz como todos temos.
A única coisa que as lembranças dos amores do passado trazem... É vontade de não errar nos amores do futuro;
Eu's
Lembranças são restos de nós que deixamos por onde passamos. Aqui e ali. Todo momento no espaço tempo há algo de nós mesmo que deixamos lá, um pedaço de nossa vida, um página de nossa história.
As vezes esses momentos são tão fortemente vividos que por vários momentos retornamos lá e o revivemos. Sentimos tudo novamente. Sentimos o cheiro, a temperatura, a alegria, a tristeza, a dor, não nos escapa nada.
São momentos que gostaríamos de vive-los novamente ou figurinos dele pelo resto de nossa existência. Mas estamos ainda lá. Não há o que fazer. Precisamos nos completar hoje com o que vivemos ontem. Pela longa caminhada fui deixando pedaços de mim e adquirindo outros. Preciso retornar e ajustá-los ao que sou hoje. Preciso contar minha história de hoje para a pessoa que fui ontem. Preciso mostrar-lhe o resultado de minhas escolhas, sendo ele bom ou não. Preciso dizer -lhe se valeu a pena ou se vivo às duras penas.
É preciso beijar-lhe na testa, afagar-lhe os cabelos, massagear os ombros, tocar suavemente as mãos. É preciso fazer com ela saiba que ainda existe, que ainda conta, que ainda faz sentido, que ainda circula pela história com todo seu poder de estar, com toda sua audácia e timidez. Mas ainda circula, ainda está ali.
Mostrar que, por mais que não queríamos suas ideias e desejos, ainda estão aqui, como algo que nos impulsiona a seguir, correr atrás de algo ou evita-lo com todas as forças de nosso sentimento. Deixando notório que o que ela sente ainda faz sentido hoje. E, mesmo assim mostrar-lhe que estamos ali para uma breve e significativa visita. Uma visita que tem como objetivo, trazer uma novidade, um eu novo, um eu mais completo, um eu que seguiu em frente sabendo que estava deixando algo importante para trás, algo que sempre estará lá, que posso voltar quantas vezes eu quiser para reve-la, para amá-la, para sentar e contar história, para deitá- la em meu colo e me deitar no seu. Em toda minha existência lá estará ela, Eu mesma.
(Van Feller- Dez.2020)
Amogogia
Queridos acadêmicos
Que há anos acompanho
Quantas lembranças
Sorrisos e danças
Nosso curso é assim...
Não há tristeza ou fim
E as vezes...
É como se voltássemos a ser crianças
Pois nas aulas pedagógicas
Era uma festança.
Pois bem...
A primeira fase acabou
Agora são docentes
É um título maravilhoso
Que sentirão orgulho e amor.
Lembrem-se das nossas aulas
Filosóficas ou Pedagógicas
Pois com elas, segundo Freire
As cortinas do grande teatro da escola se abrirão
Para a “Pedagogia do oprimido”, “do amor” e “da libertação”.
Hoje sinto orgulho
Do que são:
São pais, filhos, esposas, amigos e finalmente “professores”
Honrem à docência com sabedoria, paixão e “sabores”.