Lembranças
Não entendo essa mania que tenho, de me afogar todos os dias nas lembranças ruins, de me auto-destruir, de cutucar o machucado até doer, só para me certificar de que ainda estou viva.
De manhã ao abrir os olhos,
Recebo aquela enxurrada de recordações, momentos, lembranças...
Dá-se conta do vazio da vida, soma a saudade o grito desesperado de agonia.
Choro, saudade, tristeza....é isso, nada mais me sobra!
Vaga quem vai. Quem fica Vaga.
Nas lembranças nos encontraremos,
Se na realidade não for possível.
O importante é que já conjugamos
a existência num mesmo tempo.
A transitoriedade da amizade não a deixa efêmera,
Pois é perene aquilo que se viveu com intensidade,
Mesmo que as lembranças venham em fragmentos.
Muitos sentiram saudades e lembranças de muitas coisas, mas só terão o prazer e o luxo de lamentar por algo de valor que possuía.
Lembranças
Te esperei tanto tempo...
Minutos incontáveis,
Sentado, pensando, sorrindo,
E uma tarde se vai em segundos,
Como se nada fosse, sendo que tudo foi...
E então fica a lembrança,
Algo que nunca esquecerei,
Do dia em que vivi,
Do dia que nunca mais viverei..."
As minhas loucuras de amor de hoje serão as lembranças gostosas de amanhã, para minha experiência sentimental e que não me faça arrepender-se;
Partindo com lembrancas inesqueciveis
por do sol ao seu lado
um pouco atorduado
com um sentimento inexplicavel
A vida se desdobra em doces lembranças, quando você passa a lembrar as pessoas com quem esteve, antes mesmo de lembrar do local, a saudade é uma dor, mais ao mesmo tempo um sentimento que faz amar sem tem por perto e esquecer defeitos que antes você notava.
Tantas vezes pequenos detalhes ,deixam grandes lembranças
Embalam sonhos e saudades,florescem esperanças
Às vezes é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos prendem...
Mas em algum momento quando estamos sozinhos e podemos desabar,são as lembranças do inicio,do amor guardado no tempo que aparece fazendo o coração sentir tudo outra vez.
Sentei a cama e pus os pés no gélido chão. Aquele choque me levou a cabeça lembranças de dor, de cor escura, de flor murcha de paixão. Era mesmo a hora de chorar o orvalho da manhã, as mãos elevei aos olhos como forma de aparar aquela chuva que molhara minutos depois meu travesseiro, meu abraço molhado fez baixar a poeira árida, hostil, que meu coração por hora agitava e por isso sufocava.
Naquela manhã, naquelas lembranças, naquele choro, a dor dissipou logo uma mão me veio a cabeça fez um carinho, me chamou de meu, de meu amor, me levantou puxou a cadeira e o café ali aprontou.
Alimentei as tremulas carnes fracas de amor com um poema e uma canção da gente. Escrevi na mesa que agora tinha um corpo suado, sem cheiro de pudor, uma carta sem remetente e ali já não mais separava, o amor da nova corrente.
Navegou nos mares sem suprimento, se alimentou apenas das lembranças.
Na solidão do barco bebeu água do mar, gosto de angústia.
Sentiu uma sombra lhe tocar, era a morte o levando.
Tirou de dentro da rede de pesca o tumulto do passado, atordoado pelas mentiras se jogou no mar.
Quando apenas um ama, acho que só restam lembranças... então é isso, acho que aquelas juras e promessas chegaram ao fim, essa amizade nao deveria ter ido além...