Lembrança
Apenas Mais Uma Lembrança
Talvez lá no fundo ela sabia
Tudo aquilo que eu escondia
Aquilo eu que guardava e não dizia
Só de me olhar ela já entendia
Talvez nós dois erramos
Afinal somos humanos
Queria um dia no tempo voltar
E de forma diferente isso acabar
Mas o tempo e irreversível
E ao mesmo tempo terrível
Para erros do passado
Que fica sempre marcado
Então cada um segue de forma diferente
Ambos de forma ausente
Tudo aquilo que foi especial se torna apenas uma lembrança
Já não há mais esperança
A Rosa da Lembrança
Eu lhe entreguei uma rosa
Uma rosa da lembrança
E você a despedaçou
E arrancou de suas pétalas toda a esperança
Uma pétala levantou e voou
Outras sumiram pelo vento
Assim como as memórias que ela representava
Cada coisa que a gente gostava
Hoje tudo ecoa pelo tempo e eternidade
Irei sentir saudade
Lembranças
Sinto saudades do tempo que já passou, na qual hoje se torna uma nostalgia
Saudades de pessoas que quando estávamos juntos tínhamos sinergia
Bons momentos e total alegria
Aonde o tempo levou para longe
E hoje somente em nossas memórias revivemos
E lamentamos
Choramos
E relembramos
Às vezes somos fortes e superamos
E outras às vezes apenas lembramos
“CUGINA” FLÁVIA
Se da morte predomina a saudade
Da saudade a lembrança de porte
Doce menina, nunca pela metade
Tenho na falta uma saudade forte
Um vazio tão cheio de recordação
Que invade a todo momento o dia
Pulsa abafante, árduo. Tristura não
Pois deixaste aquela boa simpatia
E, tenho da privação aquele pesar
O teu olhar arraigado no passado
Numa carência do silêncio a surrar
Ah! o tempo distância mais e mais
Mas também abrevia o reencontrar
Pois, tivemos a regalia de te amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de março, 2022 – Araguari, MG
*data natalícia da prima Flávia Magalhães Nogueira (In Memorian)
Sou pintor para criar esperanças
Sou pintor para apagar as lembranças
Pintei um quadro incrível
Sou escultor
Criei uma escultura linda
Mas como toda beleza
Se desfaz para serem criadas outras
A beleza mais sublime é a morte
Pois é eterna
Lembranças
Hoje olhei para o tempo
E o horario passou correndo
Lembrei de algo que o tempo não levou
De um sorriso que me marcou
Era você
Meu amor
Reação adversa
Me levando e sol ainda não,
Água fria embaça o meu espelho,
a lembrança que me vem é de te vê o dia inteiro.
O café esquenta o corpo, mas não a alma que, quer perdidamente te encontrar, abro a porta e vejo que seu mundo não abriu.
Saiu pipocando saudade, a toda cortando a cidade, para sentar e esperar te vê aparecer na minha tela, pois na minha mente vc é eterna.
No final do dia aumenta a minha alegria e ao te olhar congelo pra mais um dia começar.
Ainda consigo lembrar de todas nossas lembranças juntos, não sai da minha cabeça seus olhos e seu sorriso...
como esquecer ele? aquele que fez eu me apaixonar por você.
Você foi o último toque.
O balanço que acelerou meu coração, o carinho esculpido nas lembranças e a poesia que exalo nas canções.
Tudo muda,alguns vão e outros ficam. Alguns estão para sempre,outros deixam somente lembranças. Outro e sabe. Sem dar uma simples despedida,alguns dão um simples abraço,alguns não marcam tanto,outros para sempre. Existem amigos que se tornam inimigos e inimigos que se tornam grandes amigos,familiares que parecem estranhos e estranhos que parecem nossos irmãos. A vida é engraçada,nos apronta várias surpresas. Mas uma coisa é certa,tudo muda,tudo passa.
Daqui a alguns anos,
tudo estará diferente.
Hoje, será uma vaga lembrança.
Um dia triste que escolhi deixar.
O Esporrar Cultural
Nos eternizamos
Nas lembranças
Que temos
De emoções
Que vivemos
Muito simples
Se eternizar
Basta crer...
Enquanto viver!
Somos donos de vontades indesejadas de lembranças desagradáveis e tantos outros adjetivos que mesmo nossos não os podemos descartar, muito embora seja um desejo, restando-nos apenas aprender a lidar da melhor forma com eles..
Vamos relembrar os fatos bons, é tão mara quando as lembranças são botimas, afinal a peleja é longa e no final seremos apenas nós por nós mesmos...
O CAIS DA SAUDADE
Mas sem a lembrança e o vazio, sofreguidão
Como sentir o pranto, dor se pouco se sentia
Dos contrastes do fado nosso: tristura, alegria
No começo onde se quer harmonia e sensação
Pois, no meu querer, o meu apego é vigilante
Constante, infiltrado na emoção que conforta
Que consola, sente, mora e a sedução aporta
Me colocando próximo, embora tão distante
Tenho tantos caminhos e diversos cansaços
Muitos os lamentos nos abraços dos braços
Na busca daquele porto seguro, minha vida!
E cá, tal navegante a beira do cais, sussurrante
No pôr do sol do cerrado, um solitário errante
Vivo a suspirar a saudade na solidão sentida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 dezembro, 2021, 11’22” – Araguari, MG