Lembrança
Lembranças são como pequenas pedrinhas preciosas, que vão se acumulando no decorrer da vida e ao chegar no final viram um grande e belo colar. Com pedras desiguais, algumas mais belas outras mais simples, mas o conjunto delas, faz a mais bela jóia que se pode ter... A EXPERIÊNCIA!!!
Lembranças
As vezes sentada no mesmo lugar
Tão pessoal já, parte integrante de toda história
Fecho os olhos e me perco em um passado tão presente
Com as lembranças posso voar,
Me levam por todo caminho,
Todas as frases, ditas e escritas
Todos os toques fixados já na pele
Que um dia por instantes se fez uma
Posso sentir ainda o último beijo
A despedida, os passos do retorno
E a paixão fundindo dois corpos em uma alma
Tudo vive incessante e latente
Na batida descompassada de um coração
Dolorosamente machucado de saudade
De uma verdade que hoje já não
Permanece mais.
Lembranças!
As vezes pintamos, escrevemos ou desenhamos coisas belas que ninguém nunca viu, chega certo tempo que tentamos apagar por algum motivo, passamos a borracha fica a sombra do que você desenhou ou escreveu, passamos o corretivo fica aquela marquinha branca quando você olha você lembra do que estava escrito, ou tentamos rasgar o papel em que escrevemos, sempre vai estar as palavras, que com paciência podemos reconstruir ou reescrever ou desenhar, assim são as nossas mentes ou coração, o que passa por eles já mais será esquecida por mais que passe os anos ou décadas sempre vai aparecer as lembranças ou situações ou ate mesmo um sentimento pelo qual nunca deixara de existir enquanto houver vida...
Nossa relação pode ter esfriado , mas meu amor continuara sempre na mais alta brasa , as lembranças boas continuaram SEMPRE ao me lado ,me fazendo companhia , enquanto eu não posso te ver e lhe tocar.
DANDO UM JEITO NA ALMA
Lembranças...
É como a marca que a brasa deixa na pele, depois de cair acidentalmente, ou não.Lembranças são poderosas!
Elas tem o poder de sustentar um amor por toda uma vida, ou apagá-lo de vez; pode devolver a vida, ou tirá-la de vez. Lembranças que fazem sorrir, chorar, ter medo, desespero, borboletas no estômago, raiva, arrependimento, desejos, ou, simplesmente, não nos causam nada.
Quem me conhece sabe que as lembraças me acompanham e costumam me monitorar, no entanto, elas me incentivam a escrever o que eu sinto de uma maneira quase concreta e abstrata.
Hoje, as lembranças me impulsionam a seguir meus sonhos, a ser persistente, teimosa, a conquistar aquilo que eu acredito e a acreditar naquilo que eu sonho.
Mas são essas mesmas lembranças que me fazem chorar agarrada ao meu travesseiro "meia-lua", que me fazem ter medo do escuro e, muitas vezes, procurar abrigo num aperto de mão, num olhar.
Todas as vezes que trilho um caminho diferente, que não sei onde vai dar, as lembranças voltam e, junto, trazem o medo. Aí, eu procuro descobrir pra onde aquele caminho vai me levar e, eu defino uma trajetória e presumo tudo o que vai acontecer e como eu devo agir.
Mas eu nunca aprendo!
Sempre que faço isso, as coisas saem do meu controle e, eu ajo impulsivamente por não saber como agir. Consequentemente, alguns sonhos ficam machucados, outros, traumatizados, e eles se escondem na gaveta do criado mudo perto da janela, no canto da minha alma.
E, eu, sem notar as suas faltas, não me importo. Às vezes, algumas pessoas se importam e perguntam por eles, eu finjo não saber, mas, no fundo, eu posso sentir o cheiro deles apodrecendo trancados ali, naquela gaveta, infectando toda a minha alma.
Sonhos são como borboletas, eles devem ser livres para pousar em nosso ombro no tempo certo.
Eu andei dando um "jeito" na minha alma.
Desde a última vez que aquele vendaval destruiu quase tudo, eu não tinha voltado lá. As janelas estavam abertas, alguns vidros quebrados e estilhaçados no chão. "...certas bençãos de Deus entram estilhaçando todas as vidraças." O vaso que ficava no cantoda minha alma estava quebrado, alguns sonhos já podres, as últimas tulipas que eu havia colocado para enfeitar a minha alma estavam no chão.
Era hora de arrumar tudo aquilo!
Já havia se passado tempo suficiente para que eu criasse força e coragem para ver o estrago que aquele vendaval havia feito. Cada caco de vidro, cada sonho, cada restinho de tulipa, me trazia lembranças de bons momentos que eu não queria ter vivido.
Os bons momentos são como anestesia, que impedem que a dor seja sentida e que nos faça ter ilusão de que não vai doer.
Os bons momentos impedem que você pense e perceba que vai sofrer, que vai ser difícil esquecer.
Varri o chão da minha alma, joguei os cacos, os sonhos apodrecso e os restos de tulipas. Troquei as vidraças, colhi outras flores e coloquei outro vaso no canto da minha alma.
Quem vê a minha alma agora, não imagina o quanto aquele vendaval feriu e bagunçou tudo o que eu havia arrumado com tanto amor.
As lembranças não me fazem esquecer. E isso é bom! Só assim eu posso dar valor a minha alma, em como é bom vê-la arrumada, com cheiro de flores e com a leve brisa entrando pelas vidraças. E, o melhor, eu não espero mais que me tragam flores, eu mesma as colho e enfeito a minha alma. Porque, para a gente se sentir bem, só depende da gente.
“Algumas lembranças deixam marcas que começam pequenas e vão crescendo com o tempo, ou essas marcas desaparecem na medida que as lembranças vão sumindo da nossa vida, e parece que sempre precisamos ter outro alguém para curar essa ferida aberta.”
“A melhor hora do dia é quando eu vejo você
eu já não guardo quase nada só a lembrança do seu beijo
se ao menos você conseguisse notar o que sinto quando estou ao seu lado
deixa eu te abraçar, quero fazer você sentir que não esta só
a saudade só me fez ver o quanto você é importante para mim
estou querendo você á tanto tempo
quando você me tocar de novo não me deixe ir embora mais
me segura nos seus braços me impeça de voltar
eu só quero estar com você”.
LÁGRIMA DA ALMA
Idéias inefáveis e miseras
Vagas lembranças torpes
Em leituras releitas enviaveis
Em meus suspiros...
Lagrimas de sangue e contraste aparentes
Mesmos e mesmos
Inintendiveis.
Parafraseados
Meta parafraseada.
Prefácios aos sonhos...
Da alma
Música cantos sonoros lúgubres apoemas mesclas
Mesclas ouvidas ouvidos inefáveis martírios em fim
Em mim
Musica ao longe anacoluto estrábico e vago...
Lagrimas virão veras poemas cartas.
Castas mesmas indúbeis.
Alma humana ao poeta sexagenário inspirando ímpeto
Solicito
Ábito negro
Habito a alma...
Suas lagrimas.
Ao tempo de luzes fim...
Mais e mais sonhos vão
Sonhos vaos
Nada mais que vãos sonhos
Sem ímpeto.
Sem alma
Calma
À palma
Humana
Essência sapiência
Efêmera.
Cadência... submundo
Submundice: a mente humana
Humanamente
Submunda.
Em lagrimas rimas
Finas e a alma
À sua lagrima...
Cantos e encantos.
Dormem enaltecem as noites: as poesias
Lembranças de momentos que não aconteceram, esses estaram sempre nas minhas vontades, conversas ate tarde que já mais vou esquecer. Por fim, é com vc que eu quero passar as minhas maiores alegrias.
Queria ter o que não tenho aqui,tenho mas não onde estou.
É triste ficar vivendo de lembranças enquanto se pode viver o que é mais lindo viver, o amor correspondido.
A distância não acaba com sentimento apenas intensifica o que sentimos .
Mas vivendo essa ausência,juramos que isso não é verdade.
Com o amor, podemos perder muito e ganhar,
mas o que mais de valor aprendemos ter é a
"PaciênciA" e para aquilo que talvez não suportariamos !
Eu sou a parte dolorosa que seu
Cerebro insiste esquecer.
Mas sou a lembrança que seu intímo
E coração insiste em reviver...
Meus pensamentos rastejam por um beco escuro de uma lembrança quase apagada, que é tão forte que doí.
Aryane Pinheiro
E continuo sem entender como a vida trabalha,
quando minhas asas estão fracas,
são suas lembranças que me dão forças para voar.
" LEMBRANÇAS..."
" Sentado na estrada, sem medo de andar, seguindo um caminho em rumo ao mar.
Viver, sofrer, querer, o que é isso se não posso te ter?
Te beijar, te tocar, sonhar com o seu sorriso, nós dois de frente ao luar, sonhar, cantar, amar.
Tudo uma ilusão, mas sem ilusão para que sonhar?
Sonhar para ti ter, para ti ver, ou Simplesmente lembranças minha com você..."
Infância:
Oh, doce infância!
Tempo que não volta nunca mais
São memórias de um passado
Lembranças de uma velha história
Que voam com o tempo.
Oh, doce infancia!
Que saudades eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância vivida
Eram tempos muito bons
Que não voltam nunca mais
Não sou apenas minhas lembranças, sou as minhas perspectivas também, sou filho da relação saudavel entre o passado e o futuro.
Subversiva
A solidão
Quando vem
Respeita nada não...
Nem lembranças tem.
Quando ela fica sem noção
Há suspiros, também.
De qualquer de seus abismos
Desconhece o coração
E é cheia de egoísmos
Relincha
Nos seus fanatismos,
Então, a alma guincha.
Só depois da sofregdão
Reconsidera: no silêncio
E deixa a ventura na mão
Em um poema sombrio...
De farta imaginação.
No vazio!
E promete incendiar a razão.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Paráfrase Ferreira Gular
Todas as loucuras que eu fiz essa noite
Serão as melhores lembranças
Essa será a melhor terapia para mim.
Todo ser humano já quis viver numa foto. Sinal de que a lembrança importou, e que poderia ser revivida mil vezes e sempre seria como a primeira vez.