Lembrança
Pequenos acontecimentos trazem de volta antigas lembranças, que trazem antigas sensações, que trazem antigas saudades.
DOCES LEMBRANÇAS
Doces lembranças tenho de ti,
De você junto a mim.
Doces lembranças tenho dos seus olhos
Com um brilho sem fim.
Doces lembranças tenho dos seus beijos,
Com sabor de viver.
Doces lembranças...
Tenho somente de você.
COMPANHIA
Tudo chega ao mesmo tempo
À mesma hora.
Lembranças repetidas
Nas suas ordens de chegada.
Quando me quieto,
Depois do ritual de preparar-me
Para deitar.
Quando ponho a cabeça
E aqueço os panos por entre o corpo
Tudo chega,
Lembranças tuas, lembranças.
Que vêm como pássaros buscando ninho
Aquecer os filhotes
Que ao dia receberam visitas rápidas,
De borboletas, restos de insetos,
Que só receberam ao bico,
Mas nenhum beijo.
E tudo chega e todos se deitam.
A cama é estreita,
Faltam lençóis pra nós.
E eu vou pegar.
Se pelo menos eles dormissem
E me deixassem solto em sonhos
Ou pesadelos de os machucar,
Rolar por cima,
E sob o meu peso,
Deles quebrarem-se
De desistirem e não mais voltarem.
E eles vem, instintivamente rindo,
Em todas as noites,
Quando da minha investida
De deitar sem ti.
De contar-me só
Num espaço hostil.
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naeno*comreservas
MATULÃO
Vivo das lembranças...
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi.
A florada no seu tempo
Escutei com displicência o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Remôo essas lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
A saparia escondida do maestro ensaboado.
Araras no topo jogando migalhas,
Que os bichos rasteiros
Comiam lembranças do chão.
Adoeço só de ver as estradas encobertas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise.
Quanto mais me disto desses lugares meus.
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naeno*comreservas
MATULÃO
Vivo das lembranças
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi...
A florada no seu tempo certo,
E vi errado o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Morro das lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
Da saparia escondida nas locas.
Arengas na estrada de cobra e lagarta,
Araras no topo jogando migalhas,
Que até eu, com a fome no estômago, alimentada,
Pegava e comia, essas lembranças do chão.
Adoeço só de ver essas estradas raspadas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise
Quanto mais me disto desses lugares meus.
O segredo deve ser esse: jogar tudo à pólvora! Ou mantenho as lembranças ou me mantenho viva. É instinto de sobrevivência, é questão de escolher entre mim e o passado.
vez em quando retorno aos velhos tempos atrás de lembranças que povoam minha mente.E descubro que o presente é realmente uma grande dádiva.
É o sonho acabou...
Ficam agora as lembranças de um tempo que não me preucupava com nada, apanas vivia feliz e bincava o maximo que podia.
Os momentos de alegria sempre terao espaço prar um seçao de nostaugia, e os momentos e sufoco mais tarde viram motivos de risadas...
Sei que não se volta aonde se foi feliz,
Mas é tao bom relambrar os momentos de alegria, mesmo sabendo que não podemos voltar no tempo e reviver tudo isso.
Mas, o tempo passa, mudanças ocorrem, e temos que fazer de cada dia uma lembrança feliz.
Lembranças e Memórias , Astronauta
Corre descalço pelo quintal
brinca de astronauta em seu mundo de encanto
Nada poderia tirar seus pés da lua
Para ele era só alegria
Seu capacete, uma caixa de papelão
Sua espada , um pedaço de madeira
E sua principal arma era a falta de tristeza
Menino de estatura fraca e de coração forte
Luta, cansa, corre, vence os alienígenas
Sempre vence...
Enquanto muitos choravam para ele era só alegria
O choro só vinha quando ele menos queria
Na presença da realidade não tinha poderes de astronauta
Então se sentia sozinho...
Essas palavras é pra você entender
Que a vida nos oferece surpresas de repentes
Que devemos estar sempre crentes não desanimar
Sempre caminhar para a vitória alcançar
Tudo na vida tem seu lado contrario
Seu mundo imaginário
Existe o certo e o errado
Aprendi a ganhar não me contive em perder
Menino astronauta
de caixa na cabeça
e espada na mão
Quando é que você voltará pra terra?
Muitas vezes me perco em meus pensamentos...Me perco em lembranças e fantasias!
Por muitas vezes viajo no meu pensamento, na procura insana de saber quem sou eu, no desequilibrio mórbido das minhas atitudes. Na crença de querer ser melhor do que hoje sou!
Por muitas vezes, esqueço de tudo e me reviro na procura de um passado sombrio...E quase sempre me encontro no meio do nada, louca e desesperada, correndo para todos os lados, procuradno por algo que não faço idéia do que seja.
Por muitas e muitas vezes, esqueço de mim, esqueço de como vim parar aqui...
Por muitas vezes, tenho medo de me descobrir, por que o eu me assusta, o eu me ametronta e me atormenta. É isso, tenho medo de mim?
Não, não sei!
Por muitas vezes, converso sozinha;
Por muitas vezes, choro sozinha;
Por muitas vezes, gostaria de viver sozinha.
Me sinto sozinha e na minha solidão me sufoco em devaneios...
Me sinto sozinha e na minha solidão me arrependo dos meus erros...
Me sinto sozinha e na minha solidão, chego a conclusão - Que tudo é em vão!
Mesmo que por muitas e muitas vezes eu esteja rodeada de pessoas, eu me sinta alegre, amada...Eu me divirta, dê risadas...
Mesmo nessas vezes, em que pareço assim viver uma outra vida.
Por que por muitas vezes, me percebo, e quando me vejo...Me vejo assim - SOZINHA, e nos mais reais dos meus devaneios procuro me esconder de mim mesma, mesmo com a certeza de que não mais consigo fugir!
Velhas lembranças
Não quero ter a duvida de que tudo que vivi
Foi em vão.
Porque não foi!
Pois o que deveria me pertencer não foi meu,
Esperava nos seus olhos a pureza e a compreensão de uma amizade.
Teus segredos, meus segredos não revelado que mantia a minha cabeça
Cheia de duvidas.
Lembro-me dos limitados momentos onde cada minuto tinha o seu encanto.
Nossas conversas virtuais, superiormente interessante que me conduzia a
Cada certezas de promessas não cumprida.
Resta-me agora nessas linhas, entrega-lhe os meus votos de perdão.
Perdoi-me so por um instante .
Lembranças são apenas lembranças
que vagam sem direção em minha memória
São lembranças que vêm e vão
relembrando a nossa história
De tudo já vivido farei restar apenas lembranças cálidas e do novo, esperanças que constroem passos conscientes!
Um beijo pra verdadeira amizade !
O tempo passa...as lembranças, os sorrisos, tudo pode mudar, mas a verdadeira amizade permanece… transcende. Parece meio lúdico, e até infantil, nos tempos de hoje, acreditar em algo assim, mas eu não só tenho fé em minhas amizades, como testifiquei que a essência de uma amizade é fundamentada no amor. E se há amor, quem pode contestar? Além disso, o que pode ser melhor do que ser criança?
Uma verdadeira amizade é como uma casa construída sobre a rocha. Que tudo suporta e nada abala!
No varal
No varal, deixei penduradas as tristezas passadas..
Deixei estendidas as lembranças molhadas pelas lágrimas…
Deixei no varal, tudo aquilo que o tempo secou..
Que o vento cicatrizou…
Parceiros na dor,
Só eles sabem que deixei no varal…
O que recolhi de mim e deixei lá,
Para nunca mais buscar…