Lembrança
Lembrança de uma paixão
Estou esquecendo teu rosto
Tua voz, teu senso de humor
Já esqueci teu cheiro,
Mas ainda não de todo, os teus beijos.
Foram os melhores dias da minha vida!
Tenho certeza.
Já esqueci as conversas, os elogios que me fazias
Mas não a paixão que eu sentia
E que sei que sentias
Acho que não sentistes igual com mais ninguém
O que tivemos foi único e mágico
Pena que foi rápido
E acabou.
Momentos que jamais serão repetidos
e se fossem, jamais seriam iguais.
Lembranças
Lembranças do que não fiz, das palavras que não pronunciei.
Dos amores que não correspondi, das juras de amores insanos, dos erros que não concertei.
Lembranças do que não fui, do que não arrisquei, do que chorei e sofri.
Lembranças dos arrependimentos, das vitórias não conquistadas.
São somente lembranças de uma vida toda ERRADA.
Presença e Solidão
A presença dos dias
E a solidão do tempo
Arrastam a lembrança
Da paixão perdida
Do adeus presente
Na solidão dos dias
Na presença do tempo
Saudade é o tempo parado na nossa mente, as lembranças são a nossa vontade de ainda viver nesse tempo!
Sonhos são grandes demais;
As pessoas pequenas demais;
O amor é grande demais;
E as lembranças...
O coração é grande demais.
Queria poder pensar menos no passado e viver mais o presente. Essa mistura de emoções e lembranças está me matando.
Lembranças, sejam elas ruins ou boas, sempre ficam marcadas em nossa mente, ou em nosso caderno antigo de fotos, as vezes o que mais precisamos é relembrar para seguir em frente, mas o importante é ser um pouco nostálgico sim, mas não ser rancoroso, rancor só te traz coisas ruins para a vida, então depois que a pessoa pediu desculpa ou por mais que ela não peça, desculpe, esqueça e fique bem, porque o passado é história, o Futuro é o mistério, e o Presente é uma dádiva, por isso que se chama presente.!
Deixa as lembranças que são sobreviventes, por que de resto, resta a experiência ensinar: esqueça.
Já me basta apagar da memória minhas farras descabidas, as noites mal dormidas e as ações desmedidas.
O dia já foi muito pesado. Tua presença é só o recado dizendo ao meu corpo que está tudo bem.
Saudades são lembranças e recordações de algo que passou, mais parece que é um sentimento tão puro que às vezes com uma simples conversa rápida você se lembra da mesma como se fosse hoje, é inesquecível quando conhecemos alguma pessoa que nos toca mesmo sem ela fazer nada, o que será esse toque tão profundo que só os sentimentos podem descrevê-lo.
Lembranças de Congonhas
Em Congonhas em frente a Igreja " de "Senhor Bom Jesus de Matosinhos", perto das 6 capelas feitas por "Aleijadinho", há uma loja de maravilhosos artesanatos e muitas outras lembranças de Congonhas, o dono da loja é o Senhor Geraldo Evaristo de Barros , a loja foi visitada por mim , as amigas da Universidade e demais turistas no dia 29/05/2011 , conta o dono que é visitado por muitos turistas e até por turistas estrangeiros, uma maravilha de artesanato tem na região, precisam ir lá para conhecer e conferir como é rico o artesanato mineiro.
Sou cheio de defeitos, acumulo muitas lembranças, guardo cartas e fotos antigas.., e apesar de não declarar também sinto muitas saudades, mas não aprendi a colecinar pessoas.
Lembranças de São Pio
Quando o sol si levanta
Rezo minhas oração
Pidindo pra virge santa
Me dá sua proteção.
Trabaio o dia intero
Com muitas sastifação
Do mio ás criação, trago limpinho o terrero
Soco o arroz no pilão.
Eu gosto di trabaiá
inté o sol si iscondê, pru mode di agradá
O seu dotô, meu patrão
Mio ôme assim não se vê.
No meu carro tudo canta
os boi, as roda e antão prá companhá vô contando
No caminha matutando na cana que vô muê
E no puxa puxa gostoso que dispois eu vou cumê.
Nas festas daqui da roça
Tem caxambú no terrero, na sala tem sanfonero
Muié pra si namorá,
Cada cabroxa bunita, toda vistida de xita
Perfumada igual não á.
Tem véias umas porção
tem sá Carola e as afiada, e também sá Conceição
Que quando toma quentão é véia mais sanhada
De todas muié do salão.
Quando eu conheci sá Rita
De todas a mais bunita,fia do véio Tião
Foi só oiá pra ela, me istalô o coração
Antão pidi a mão dela e falei do meu amô
Cumo papola vermeia toda avexada ficô
E embaxo da bananeira nossa boca si bejô.
Que falá qui so pobre, fala a tôa sem sabê
Tenho sá Rita bunita e feijão pra nós cumê
E o tempo vai passando, a terra vô capinando
Arroz, mio e feijão pra nós dispos colhê.
E sá Rita vô amando i os fio vão chegando
Tem sempre argum prá nascê
Tenha também meu violão
Pras noites podê cantá
A lua do meu sertão.
Autora: Hebe da Costa Marques.