Lembrança
Lembranças: como é bom observar a chuva pela janela.
A chuva cai suavemente, desenhando linhas líquidas na janela. O aroma fresco que ela trás invade o ambiente, um cheiro de terra molhada que purificava e renovava o clima. Observar a chuva pela janela é um prazer simples, mas profundo de reflexão.
Cada gota que caí no chão parece lavar não só a terra, mas também a alma, trazendo uma sensação de paz e renovação.
Uma chuva boa, daquelas que podem durar o dia inteiro, ou ser apenas uma visita rápida pela manhã ou ao entardecer. Às vezes, ela vêm de madrugada, embalando o sono com seu som ritmado.
Mas o melhor mesmo é quando a chuva dura o dia todo, permitindo que a janela fique aberta, deixando o vento fresco entrar e trazendo consigo a melodia das gotas caindo.
Ver a chuva pela janela trás boas lembranças. Do tempo de saborear um chimarrão ou mate ao redor do fogo de chão, fogão a lenha ou da lareira, se fosse na varanda, melhor ainda. Conversar, prosear, tomando um chá ou saboreando uma sopa paraguaia ou um chipa, enquanto a chuva caía lá fora, era um prazer inigualável.
A chuva na janela faz o tempo passar devagarinho, lembrando dos tempos de criança, correndo na rua e brincando na chuva.
Observar a chuva pela janela faz bem para a alma. Um momento de introspecção, de memórias felizes, de um tempo em que a vida parecia mais simples.
A chuva caindo lá fora é um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais cinzentos, existe beleza e serenidade a serem encontradas.
E assim, a chuva pela janela se torna um espetáculo silencioso, mas profundamente reconfortante.
Não se permita estacionar em lembranças que fazem seus olhos afoga-se em lágrimas, seja sempre quem tu és! Uma águia, uma flecha, mas nunca um alvo.
Lembrei do teu cheiro e quis voltar no tempo.
As lembranças machucam, mas insisto em sentir essa dor.
Na vida, há lembranças que nunca vão nos deixar. Mas às vezes essas lembranças acabam sendo só o que nos resta.
... lembranças dolorosas, lembranças de grandes arrependimentos, lembranças de magoar os outros e ser magoado, lembranças de ser abandonado... somente aqueles com tais lembranças enterradas em seus corações podem se tornar mais fortes, mais apaixonados e emocionalmente flexíveis e, apenas esses podem alcançar a felicidade.
Frase da série: Tudo bem não ser normal - capítulo 1
Aos poucos viramos lembranças para os outros e passamos a existir somente nelas. Que sejam boas então.
Deus abençoe Você!
Derrame luz, paz e esperança em sua vida!
Restaure sua saúde, suas lembranças, traga a sua mente todas as coisas boas que aconteceram nesse dia.
Que seu sono seja leve s tranquilo, de muita paz e serenidade!
Que seu descanso restaure seu corpo e sua alma para o novo dia que vai chegar!
➖Te desejo Paz!
➖Te desejo Vida!
➖Te desejo descanso, oportunidade e serenidade!
➖Te desejo um sorriso no rosto em seu adormecer e que você desperte para um dia melhor que hoje!
Eu te desejo Luz!
Boa Noite!
Cada estrela que ilumina a noite da alma guarda uma lembrança, juntas elas formam na memória do coração, uma constelação dos bons momentos vividos na vida!
A cura é a lembrança de que tudo é perfeito. E isso só acontece depois que um milagre é testemunhado.
No rio da vida, a maioria das memórias são correntes passageiras; escolha ser uma lembrança eterna e memorável.
Que bom que ainda erramos; uma lembrança de que somos imperfeitamente vivos, não máquinas infalíveis ou imortais — e decididamente não mortos.
A cura real é a restauração do estado de pureza e integridade. Ela é a lembrança de que tudo é perfeito, e isso só acontece depois que um milagre é testemunhado. Um exemplo de milagre que precisa ser criado é a cura da cegueira, especialmente daqueles que escolhem não enxergar.
Mais Do Que Lembranças,No Teu Inesquecível Sorriso.
Via Láctea,você faz o amor sentir frio,o mesmo amor ser os teus olhos claros.
Do céu,ao universo,acariciando a Via Láctea,que de amada têm o tudo,e as incertezas. Que não é nenhuma estrela,mas no teu momento,fica acanhada.
Fica ao seu gosto,em seu lábios de frutas,Via Láctea,amor.
E estará certa,antes de começar a falar,têm sentido o que teu coração indica.
É um amor na vida,que anoitece a tua ternura.
De sorriso aberto,como um portal para a sua rendição.
Luz crescente,nas diferenças do tempo,luz do amar .
Via Láctea,teu nome conhece essa galáxia,e o trem que irá te levar,as tuas estrelas,no teu coração te espera.
Te guiará,em outra jornada na tua galáxia amor.
E quando as luzes se apagarem,seu sorriso ficará evidente nas esquinas,e nas saudades que vem e vão.
Via Láctea,como um mar de estrelas,se vislumbrando na galáxia.
Galáxia,que você conhece tão bem.
Bem de você,que em anos-luz de felicidade,a completa.
Completa voltas,concede amor,invoca mais estrelas.
Via Láctea,bonito rastro ardendo no céu,e com o teu cetro,o infinito te obedecerá.
E te amará sem pensar,Via Láctea bem-aventurada.
Coração das castidades,do beijo bom à noite,dos teus sonhos sentimentais.
Querida Via Láctea,cada estrela brilha para o teu amor.
Amor que brilha ao teu sorriso de fada.
Coisa encantadora,coisa de estrelas,amada rainha no horizonte acolhedor.
Derradeiras rosas prateadas,que ao céu subiram,e teu sorriso querem.
Ao teu lado de amor,se rendeu a compaixão,como um cravo na tua esperança,sangra em você.
Olhares de tuas estrelas,te deixaram sem voz,e o teu coração,precisou ser você.
Não é um simples amor,é um alguém em Via Láctea.
Que passa sobre reinos,ao seu jeito de cristal lapidado no céu,pois ainda tem muito o que aprender.
Só existe você,querida Via Láctea.
Não é devaneio,ilusão,ou algo assim.
Você têm todo o céu,como um poema têm estrelas,como o amor conduz a brisa.
Via Láctea,amor e um talvez,que recomeçam com um lindo sorriso teu.
Ao infinito dentro de você,nessa galáxia que vive da tua essência.
L.e.m.b.r.a.n.ç.a.s
Brincadeira literária com palavras e expressões pré-escolhidas
Ainda menina, corria pelas ruas, pés no chão.
Brincava muito; pulava; pedalava bicicleta com guidão alto que atrapalhava o roteiro de minhas andanças.
Quantas vezes, distraída, estatelava-me por cima de pedras e tijolos. Resultado: esfoliação dos joelhos, além da luxação de dedos e tendões.
Tudo isso acontecia em frente à casa da vovó, que dizia ter nascido longe, muito longe. Num lugar muito frio, cheio de mares e de gente feliz!
A cidade em que nasceu se chamava – e ainda se chama -, Copenhagen, dizia vovó sempre contente.
Sua especialidade na cozinha remete-me às melhores lembranças. Lembro de seu inesquecível bolo de chocolate molhado, assim chamado por seus netos.
O bolo foi adaptado com ingredientes da nova terra, dizia.
A calda que recobria o bolo era levemente picante – sua marca inconfundível, cujo segredo nunca fora revelado às suas curiosas comadres, aos parentes e vizinhos.
Quando, nas noites frias, era indagada sobre tal feito, respondia sorridente e com seu sotaque inesquecível:
__ Hej, godnat, tak (1) pur perguntar, ér u cheirrú dáo ’Dinamarrk (2) ki tragú cómiga i, sempre kipóossuû, ponha’ um pitadãñ nu cardã di chucollate’ parra trazerr meo paisse maiss prróximuû...
Para trazer sua Dinamarca mais perto ainda, e brincar com seus ouvintes, emendava umas palavras dinamarquesas, deixando-as mais longas e à moda alemã, como:
__ Speciallaegeprakisplantaegningsstabiliseringsperiode!!!
Todos riam sem entender nada e, provavelmente, naquela altura de sua vida, nem minha avó querida!
(1) Olá, boa noite, obrigada...
(2) cheiro de Dinamarca
Agosto/2022
SAUDADE DOS ANDES
Sentimento invade o ser que dorme
Penetrando lembranças apagadas pela mente.
Ressurgem imagens que invadem o coração
Como presentes escondidos no inconsciente.
Pergunto-me:
__ Onde estou? Que lugar é esse?
Uma resposta apresenta-se em meio à névoa,
Evocada pelo som de uma orquestra
Que vem ao meu encontro.
Uma voz canta e ecoa reminiscências
De um passado ainda mais remoto
Que despertam pela vibração dos instrumentos:
Violinos, órgão, "chello" e uma voz de contralto a cantar!
Viajo. Vou longe. Aos picos dos Andes.
Vejo os incas: são mulheres, homens e crianças,
Cabanas, fogo, céu estrelado e a mesma lua.
Sons abafados, choros, canções e risos.
Não quero voltar!
Está tão frio lá fora...
Mas sinto um calor intenso em mim.
De repente, o som se transforma!
Uma buzina soa estridente do outro lado do mundo.
Retorno, sem piscar, rodopiando, ao mundo presente,
Ao plano material e dos corpos físicos!
São 23 horas de um dia 29 de outubro.
O ano é 2004!
Uma multidão discute embaixo da janela.
A noite está quente.
Água cai do céu...
E a orquestra já se foi...
Como nunca, estou mais do que presente!
Malgrado os ruídos que vêm da rua,
O quarto está calmo e em silêncio:
Reverência pelos irmãos que dormem nos Andes - como sempre!
out/ 2004
As bonecas... Ensaio para a vida. Queridas lembranças do que ficou para trás. Os banhos a gente dava, as roupinhas mais lindas trocava, comidinha... Pronta para passear... Mágicos momentos que guardados com carinho no coração vão ficar.