Lei
A humilhação é uma passagem de ida e volta, essa é a lei. O desdém tem dia e hora para retornar com toda força do universo. Tudo o que proferimos ao outro na intenção de mostrar superioridade,cairá por terra mais tarde. A vida devolve esse acúmulo de forma brutal e impiedosa. A vergonha que causamos tenderá numa multiplicação infinita. Quem oprime se transforma em recipiente de dor,pois a energia da justiça o coloca no banco dos réus. Cada palavra, cada gesto que tente rebaixar quem não merece,estará sendo contabilizado. Ninguém escapa do justo retorno. Ninguém!
Ou você está "debaixo da lei" ou está "debaixo da graça". Não pode ficar a meio caminho; não pode estar às vezes numa posição, às vezes na outra. Se Deus o declarou justo e reto, você está "sob a graça", você está na esfera da graça, você está no Reino no qual Deus trata bondosamente todos os cidadãos, por Sua graça.
Só cumprir o que a lei manda não faz de mim um ser social. Falta considerar o que a ética pede. Sem ela sou meio cidadão, meio bandido.
Discurso abertura Seminário Direito Eleitoral ESA - 06 AGO 2010.
Quem se contenta em ler lei é um louco,
um criminoso que o código esqueceu de enquadrar.
Pontes de Miranda
Romany Cansanção Mota (*)
Saudação
A Escola Superior de Advocacia inicia suas atividades no mês do Advogado com este SEMINÁRIO DE DIREITO ELEITORAL trazendo o abraço amigo e fraterno do Presidente OAB advogado brasileiro Omar Coelho de Melo – viajando para representar a Seccional - e parabeniza a todos vocês que, tal como Pontes de Miranda, não se contentam apenas em ler o texto frio da lei.
A troca de idéias, o debate de temas atuais, o convívio em seminários, cursos, mesas-redonda; tudo isso é fundamental para se aprofundar o conhecimento jurídicos e para iniciar novas e solidificando as antigas.
A Escola Superior de Advocacia faz uma homenagem especial a todos os operadores do direito que tem sua origem na Profissão Cidadã que é a ADVOCACIA – advogados, magistrados, membros do Ministério Público. Com
Por igual, é com regozijo que abrimos nossas portas aos ACADÊMICOS e ESTUDANTES de Direito. Quanto mais cedo iniciamos os primeiros passos do aprendizado, melhor construímos nossa estrada de sucesso. A vocês colegas acadêmicos, um alerta: A OAB somos todos nós. Portanto, logo que a legislação permitir registre-se em nossa família: inscreva-se na ORDEM como ESTAGIÁRIO.
Não resta dúvida que a ORDEM é dos ADVOGADOS; mas, também, dos BRASILEIROS; por esta razão este SEMINÁRIO se destina aos ADVOGADOS e aos CIDADÃOS, especialmente parte daqueles que ficaram desabrigados na última enchente que ocorreu no mês de junho.
Atualizar o ADVOGADO para o melhor exercício profissional no campo do Direito Eleitoral é o primeiro objetivo deste evento. Estimular e ensinar aos ACADÊMICOS para que possam servir de multiplicadores alertando a população sobre a necessidade do voto consciente, é o outro viés deste Seminário. Por fim, sendo a Ordem dos Advogados e dos Brasileiros, o investimento de cada um fez foi o investimento da SOLIDARIEDADE: uma toalha para os desabrigados.
Este Seminário de Propaganda Eleitoral que ocorre em momento de efervescência política não existiria se não fosse a disponibilidade e o espírito de verdadeiros cidadãos dos PROFESSORES VOLUNTÁRIOS, André Granja, Fábio Ferrário, Gustavo Ferreira, Ana Florinda e Marcelo Brabo; por isso agradecemos a cada um em particular por dividir conosco a experiência acumulada na vida profissional.
O seminário acabará amanhã; mas, de agora em diante os ilustres mestres não passarão por nós despercebidamente, pois, terão fomentado ainda mais nossa a vontade de estudar. Diante dos mestres sempre podermos pensar como Antoine de Saint Exupéry, quando afirmou:
“Aqueles que passam por nós,
Não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco DE SI e levam um pouco de NOS.”
(*) Reitor ESA
O mundo só será um lugar ideal para se viver quando a justiça e a lei andarem de mão dadas, quando não houver preconceitos e discriminação quando uma pessoa tratar o pobre trabalhador do mesmo jeito que ela trataria o presidente.
(Esse texto é pura expressão e interpretação. um grande amigo meu o fez, com seu coração. VALE a leitura. abraço)
E o amanhã? Ainda estaremos aqui? Consideramos bom ou ruim o que já foi vivido? O que mais vai pesar no dito "Carpe Diem" quando já estiver acabado? Tantas perguntas que, via de regra, são capazes de transformar de imediato todo e qualquer pensamento de um ser humano e até mesmo mudar sua forma de agir. Pessoas vivem por viver ou apenas sobreviver, suavizar a dor da rotina e do cotidiano, seja profissional, seja familiar. E ais que existe mais uma pergunta: Qual é a base fundamental para suportarmos e absorvermos a agonia de viver num âmbito transtornado? Tanto faz, o egoísmo toma conta do ser humano que em qualquer momento crítico, por instinto de sobrevivência, pensará somente em si e em tentar resolver a sua aflição. A natureza fez o homem assim, em querer se transformar, assim como no mundo animal, o mais forte. Contrapartida, o respeito é deixado de lado por motivos simples assim como as condições perfeitas para viver harmoniosamente já estão praticamente extintas. Mas e aí, e o amanhã? Mais uma vez, o que fizemos? Deixamos nosso "legado"? Nossa falta será sentida? O que é preciso pra parar essa firme constância de procurar a felicidade em vez de vivermos pra que ela surja de forma natural? Somos frágeis e por isso capazes de sermos alvos fáceis dos perigos do mundo. Nem todos temos pensamentos iguais e todos nos seus respectivos atos agem de forma única sem olhar em torno de si. Qual a diferença dos que deixam e dos que não deixam sua marca? Quem realmente vai estar conosco até mesmo quando não estamos junto ao mesmo? Realmente, o que vem a tona hoje é: E se eu morrer? Como será depois da minha morte? Não existe explicação. Não temos que isso não temos que aquilo, nossas ações não são por obrigação. Necessidade? Talvez, mas sim por conforto e alívio da dor duma alma sofrida. Todavia, qual é a intenção da guerra e dos inocentes que fazem parte? A guerra pode ser interpretada em vários ambientes, mas a mais cruel e obscura é a sociedade. Quem nós fazemos felizes até mesmo na guerra? Quando morremos nessa guerra, quem vai lembrar que lutou até o fim ao nosso lado? Deus criou o homem ou o homem criou Deus? "Ameno dori me", é o que uma alma suplicava ao soldado entrincheirado Austro-Húngaro na última batalha da Sérvia. Mas será que não é isso que pedimos hoje também na nossa guerra? "Ameno dori me", porque amanhã não será igual a hoje, podemos ou não continuar na guerra, podemos ou não ser atingidos pela metralhadora que existe na sociedade e em qualquer momento sermos baleados. O imortal é esta vida, este momento. Façamos então, valer a vida e de algum jeito tentar marcar, até mesmo por um segundo qualquer, o pensamento de quem está ao nosso lado, porque amanhã...quem sabe?
Tiago Rafael do Nascimento
A lei leva em consideração não apenas o ato em si, mas a intenção, o motivo, a responsabilidade da pessoa que o pratica.
Na massa hesitante e caótica,
a anarquia insana era lei.
Mas eis que o anônimo surge
e ,sem pedir, foi coroado rei.
A coroa veio ao acaso
fruto da própria desordem
mas foi um reinado curto e raso
que teve só UMA ordem
Naquele ambiente pervertido
cuja violência só crê quem viu,
falou baixo e foi aplaudido:
'sem hesitar, PARTIU!'