Porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira.
Não me encham o saco, eu fico aqui, meu bem, entre escombros. E nem morri.
E quando todos te esquecerem, eu estarei lá para te abraçar.
Eu acho que, quando não escrevo, estou morta.
Clarice Lispector
Nota: Trecho de entrevista com Júlio Lerner para a TV Cultura, em 1977.
Se rapariga fosse flor eu morava num jardim...
Eu não suporto a saudade que tenho de mim ocupando espaço em você.
Dê-me um ponto de apoio fixo e eu faço a Terra mover-se
Eu quero o que dá vontade, simples assim.
Eu posso rir da minha desgraça, porque ela é minha. Você não.
E quando eu estou prestes a dizer, minhas palavras tendem a sumir.
Eu não evoluo, sou. Eu não procuro, descubro.
Eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim.
Eu não quero poucos. Eu não quero muitos. Eu quero um. Um amor.
Com licença, eu vou ali viver, porque sobreviver tem sido muito chato.
Ser chata, ciumenta e estranha. Eu sou assim.
Eu queria que as pessoas amassem mais e fingissem menos.
Eu não gosto mais dele, mas a ideia de ele não gostar mais de mim assusta.
Solta o som que essa música eu sei…
E o mais impressionante de tudo é que eu aguento calada, por quê? Nem eu sei.