As vezes no silĂȘncio da noite eu fico imaginando vocĂȘ.
Eu quero o que dĂĄ vontade, simples assim.
E se eu tivesse feito outras escolhas, onde eu estaria?
Eu posso rir da minha desgraça, porque ela Ă© minha. VocĂȘ nĂŁo.
Com licença, eu vou ali viver, porque sobreviver tem sido muito chato.
Eu queria que as pessoas amassem mais e fingissem menos.
A vocĂȘ eu amo, raramente me engano.
E o mais impressionante de tudo Ă© que eu aguento calada, por quĂȘ? Nem eu sei.
Eu nĂŁo gosto mais dele, mas a ideia de ele nĂŁo gostar mais de mim assusta.
Ser chata, ciumenta e estranha. Eu sou assim.
Solta o som que essa mĂșsica eu seiâŠ
Porque eu nĂŁo sei amar, menino sujo, e nem vocĂȘ.
Eu sĂł aceito a condição de ter vocĂȘ sĂł pra mim.
...eu tive tanto amor um dia.
Ninguém entende o que eu falo. Ninguém quer saber o que eu sinto.
Apenas um aviso que eu deixo bem simples: se quiser, me procura vocĂȘ.
Eu nĂŁo tenho estrutura emocional para existir.
Sabe de uma coisa? Eu desisto das pessoas.
E entĂŁo eu soube: pertencer Ă© viver.
Nota: Trecho da crĂŽnica Pertencer.
âEu nĂŁo gosto nunca de nada, e gostei tanto de vocĂȘ.â
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam coraçÔes e provocam mudanças reais.