Morte?
Fechei teus olhos,
Que ficaram abertos,
Olhando o infinito.
Autópsia?
Corpo quente,
Maca ainda fria,
E a pia não pia.
De banda?
Cidades pequenas
Têm coração grande,
No coreto da praça.
Arco?
E, finalmente,
O cupido e sua flecha,
Te circunflexa.
Jeová?
A Semana Santa,
Não combina com carne,
Apesar do sangue nas mãos.
Pedaços?
Um abraço
E eu me
Refaço.
Respira.
Amar é se jogar ao mar sem saber nadar...
Não chora.
Tuas lágrimas me afogam...
Água?
Tua língua...
E eu,
Na míngua.
Desacostumado.
Tua boca...
Gosto estranho,
De vida.
Cateter.
Sofrer? É não te ter...
A verso.
Se eu pudesse,
Virava o mundo do avesso,
Pra te ver sorrir.
Obstante?
Amiga,
Amante,
Diamante.
Vou...
Tenho medo,
Não obstante,
Não o bastante.
Insone.
Deita aqui,
Vem sonhar
Comigo.
Indeferido.
Quem foi o infeliz que invetou a infelicidade?
Pés no chão da lua.
Vou ser bem prático: te amar é mágico.
De mim...
Não posso tirar meus olhos de você.
Não posso tirar meus olhos.
Não posso tirar você.
Amor?
Ver você dá uma dor que não é dor...
Carnal?
Lentamente,
Entrava em você
E saía de mim.