Reflexões sobre lealdade: textos que mostram seu poder
Intempestivo...
Em tempo estive?...
Sem tempo estou.
É tempo festivo?...
Paciência estourou.
Lembra tempestade.
Com forte trovoada.
Assim eu sou, estou,
De tempo em tempo.
Fora do tempo azado,
De súbito, impropício...
Hora errada, inopinado.
Previsível, imprevisto.
Chuvisco no molhado?
E inda quero ser quisto...
Sob o Céu, a Divagar...
Deitado na grama imatura.
Nuvens passam, devagar.
Céu tão azul, tão bonito...
E meu espírito, a divagar.
E o vento fala: fuuuuu...
Sinto o seu hálito tépido.
E tem cheiro de infância.
Fecho os olhos, intrépido.
Os medos sumiram, voaram.
Restou esta paz, tamanha!
E um silêncio bom e ruidoso.
Lembro dos que me amaram.
Da vida... Às vezes estranha.
Mas, leve, penso: foi gostoso...
Não é Fácil Ser Bom...
Não é fácil ser bom...
Ser justo e "perfeito".
As pedras estão aí,
Espalhadas na trilha.
As facilidades, idem.
Atalhos atraentes e,
Às vezes, incertos...
Raramente, corretos.
Quem segue a trilha
É chamado de tolo...
E se todos o fossem?
Que mundo "tolamente"
Feliz e tranquilo seria!
Tolice é não ser bom...
Chega de Miséria?...
Passeava com meu filho.
Tomávamos sorvetes...
De longe, vi você sentar.
E na calçada se abancou.
Ao passarmos por você,
Nos olhamos nos olhos.
Mas os seus eram vazios.
Ou melhor, estavam secos.
Sedentos por alguma luz...
Corpo e alma num deserto.
Sem esperanças aparentes.
Qual a razão da sua miséria?
Não importa... O que espanta
É a indiferença. Quer um teco?
Mar, Me Leva...
Sentado nas areias da praia...
Sol desce no mar, que esfria.
Lua ascende, fogueira acesa.
Vento que balança palmeiras.
E o delicioso silêncio ao redor.
Só o mar ondando sob os pés.
Estrela Dalva, Vênus, diz olá...
Feliz, em paz, rio em resposta.
Onde estão os medos e a dor?
A brisa noturna varreu, levou.
Só restou alma limpa, sem ror.
E mais alguma coisa sobrou?
Talvez um resquício de amor.
E com esta bagagem me vou...
Vento Norte, Quente Vem...
Vento norte, vento quente...
Surge do nada, nos abraça,
Nos envolve, simplesmente...
Trazendo pra vida a "graça".
Vento quente, lá do norte?
Caminho em direção oposta,
Tentando rançar a má sorte
Que levo em minhas costas...
Vento de Santa Maria, vem...
Traz de volta minha inocência,
Sem a qual eu sou ninguém...
Limpa minhas sujeiras, retém
Meu bom caráter, a decência,
Neste corpo que valhe vintém...
Toca o Violão, Menino...
E o menino toca o violão.
Dedilha belíssimos acordes.
Toca para amansar o vilão.
Pra que o tumor não acorde.
A música adormece os dedos,
O câncer, as dores, os medos.
Todavia, acorda esperanças,
Colore a fé com suas nuanças.
Sim, toca o violão menino...
Porque só a música te cura.
Nas entrelinhas, o destino...
E se Deus te der nova vida,
Melodie até a noite escura...
Dirá, ao final: missão cumprida...
Roda, Gira...
E o mundo gira, roda, gira...
Ou eu que giro a sua volta?
Tudo passa rápido, célere.
Visão distorce, vai e volta.
E o vento sopra orelhas.
Aquele zum, zum, zuum.
Será Deus fazendo "fuu"?
E de repente, tudo azul...
Como nos filmes, alentece.
Câmera lenta, "slow motion".
E um silêncio que aquece...
É assim a ágil roda da vida...
Assim é o brinquedo que gira.
Segue a girar, rodar, vertigem...
Te Admirando...
Dormindo, parece um anjo...
Instantes atrás, me devorava.
E eu, aqui, aos pedaços...
Arrepio, Mais Forte...
Levemente, puxo teus cabelos...
Que perfume de chocolate, e quente...
Tua orelha: sente minha língua...
Balanço...
As mãos seguram as correntes.
Sinto vento em minha face, cabelos...
Após o auge, o retorno, de dorso...
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