Reflexões sobre lealdade: textos que mostram seu poder
Fim de semestre
A menos de duas semanas do termino das aulas, os dia parecem ter ficado pequenos para o número de trabalhos a serem feitos. Todos os dias, lá vou eu para frente do computador escrever, escrever, escrever. O fim de semestre é mesmo complicado! Ânimos exaltados, professores e alunos em polvorosa, expectativas altas (ou baixas), uma verdadeira loucura, para dizer o mínimo. De repente, um semestre inteiro resume-se a duas semanas. As duas mais difíceis e intensas de todo ele.
Não quero ser exagerada, mas poderia dizer que a sensação de um aluno nessa época do ano, é diretamente proporcional a vida de um zumbi. Não dormimos direito, não nos alimentamos muito bem e nem pensamos em passear. Nessas horas, os trabalhos e exames são mais importantes que a nossa própria vida. Claro, as férias estão aí e o que nós mais queremos é nos livrar logo e, enfim, descansar.
O fim de semestre é desgastante. Para mim, o exame principal ao qual nos submetemos durante todo o ano letivo. Nenhuma prova é tão perigosa quanto ele, nem um trabalho tão extenso quanto essas duas últimas semanas.
Não posso dizer que gosto dessa rotina frenética, tampouco que me divirto. Pelo menos não é monótono. É como dizem: depois da tempestade sempre vem a bonança.
E não importa o quanto eu tenha mudado de humor durante o dia. O quanto eu tenha rido, chorado, amado, odiado... Enfim, no final, quando me perguntarem, sorrirei e responderei:
__O dia foi ótimo.
Eu já perdi as contas...
Eu já perdi as contas de quantas vezes sorri.
De quantas vezes chorei.
De quantas vezes disse que estava bem, e realmente estava.
De quantas vezes menti para ser forte.
De quantas vezes chorei para parecer sensível.
De quantas vezes me neguei ao amor.
De quantas vezes tive a oportunidade de me apaixonar de verdade e recusei.
De quantas vezes magoei alguém... E de quantas fui magoada.
De quantas vezes fugi de um beijo mesmo desejando-o tanto.
De quantas vezes me arrependi.
Já perdi as contas de quantas vezes desejei voltar ao passado jurando fazer diferente mas sabendo que nada mudaria.
De quantas vezes delirei por um sorriso e de quantas vezes torci em silêncio para o dono dele.
De quantas vezes disse o que não queria.
E de quantas vezes disse o que queria na lata, sem medo.
Já perdi as contas de quantas vezes fui corajosa.
De quantas vezes achei que o fim havia chegado.
De tantas lagrimas que eu não derramei porque eu precisava dar apoio.
Já perdi as contas de quantas vezes fui feliz.
De quantas vezes dei gargalhadas até ficar sem ar
De quantas vezes abracei desconhecidos que pareciam conhecidos.
Já perdi as contas de como apredi com tudo isso.
De como eu fiquei mais vivaz.
De como eu sou grata.
Significância...
Não escolhi ser pouco
Nessa grama de frases reflexivas
De frases incompletas
De pensamentos livres
Preciso dominar as palavras
Dar-lhes vestimenta nobre
E desfazer o tosco.
Não pode pintar a boca da noite
Não pode marulhar às estrelas
Como acolher as expressões que me acenam?
Não quero ser pouco
No entanto não controlo a inércia
- Árdua insistência
- Insensata permanência
Mera sorte descobrir significados
Para a insuportável falta de lampejos.
"Sempre fui tão acostumada a carregar tantas coisas sozinhas, cuidar das pessoas, me preocupar somente com os outros, que para mim é estranho imaginar que alguém queira me dar á mão e me ajudar passar por essa fase difícil, que alguém de verdade queira me apoiar, e verdadeiramente se preocupa com a situação do meu coração. Mas acho que é chegada a minha hora de ser cuidada – não sou cem por cento forte e muito menos consigo carregar o mundo sozinha nas costas.
Também quero ser abraçada, ser colocada no colo. Ser protegida e sentir que não estou sozinha, que não estou apenas por conta própria. Quero ser amparada e hoje aceito ser. Sem orgulho, sem desculpas. Permito-me receber ajuda da mesma forma em que ajudei por tantas vezes de forma altruísta. A vida é feita de troca de afeto, de empatia, de solidariedade, de demonstrar sentimentos a quem confiamos. Acumular pesos é uma autodestruição que não mereço e nem quero compactuar.
Não quero adoecer diante das minhas aflições, pois mesmo que eu seja forte quase o tempo todo, não o sou, ninguém o é, tão autossuficiente para que não possa fraquejar em alguns momentos. Aceito minhas limitações, aceito que quem não esteja envolvido nos meus problemas talvez tenha mais discernimento para me orientar, abrir meus olhos e assim, ao meu lado, buscar soluções. Aceito que mereço ser amada, tanto quanto eu amo. E o amar só existe se tiver liberdade para ser quem eu sou, verdadeiramente humana: uma fortaleza, mas que assume também suas fragilidades, sem medo."
Água com açúcar?
Da primeira infância, pouco recordo:
Ecos distantes de risos e lágrimas;
Lembro que as lágrimas eram doces.
Lembra?
O que eu vi ou lembro é apenas meu.
Por isso, a história difere para cada um
E as minhas memórias não são as suas.
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