Piscar de olhos.
Teu olhar secreto,
Sinalizando mensagens
Que só eu entendo.
Avalanche?
Pedreira.
Show de rock.
E rolam as pedras.
Tolo?
Queria salvar o mundo,
Mas uma das vítimas
Era justamente eu.
Que viagem...
Droga pra viajar?
Não viaja, cara!
Mas que droga!
Clarão?
Eu perdi a visão,
Quando te olhei
Fundo nos olhos.
Palmas?
Segurei tua mão,
Antes do não,
Inseguro.
Jogo da vida.
Preencher dados?
Números baixos,
Enchi os dedos.
Acidente?
Alcoolizado.
Minutos após,
Algo lisado.
Refogado.
No começo,
Selvagem. Depois,
Com vagem.
Melhor idade?
Lombalgia,
Cervicalgia
E sem magia?
Borboleta.
Tanta luta,
Por nada?
Vou nadar.
Sem palavras?
Tentei abraçar o mundo,
Mas quanto mais eu vejo,
ouço e sinto, mais mudo.
Escalão?
Palavras de baixo calão,
Não me calam,
Não!
Fora da lei?
Regras são regras!
- Disse a presidiária,
Trocando absorvente.
Frio?
Afogando mágoas,
Sob
Ondas de edredom.
Enxergo.
Olhei e não vi.
Vi e não olhei.
Vivi? Olheiras.
Não?
Tua boca dizendo não.
Tua boca dizendo.
Tua boca.
Temporal.
Capa plástica.
Chuva cáustica.
Vida de plástico.
Boca à?
Queria teus lábios,
Mas sem saber falar,
Não movi os meus.
Meia?
Pé da cama,
Sem teu pé,
Não dá pé.