O caso.
E naquela noite
Não era o meu dia,
Era tarde demais.
Vertigem?
Tudo gira, rodopia,
Ciranda de sonhos,
Tornado de ilusões.
Hora de nanar.
Havia música em teu silêncio,
Que deixava murmurar o vento,
Que fazia adormecer o tempo.
Vaticínio?
Ciranda,
Cirandinha,
Vamos todos cirandar...
New year.
Happy hour?
Que saudades do
Happy day.
Exoesqueleto.
Nado,
Borboleta,
Asas molhadas.
Ser e estar?
Almoçando um sonho
Na sala de jantar,
Sem serestar.
Piscando.
Teu olhar de peixe morto
Sobre o peixe morto
Sem olhar.
Sexta?
Cansado.
Mundo besta.
Vou dar uma sesta.
Briga.
Palavrões?
São pequenos.
Maior é o silêncio.
Assobia.
Não sei mais,
Nem mesmo,
Se eu sabia.
Vice-versa.
Eu estar errado,
Não significa que
Você está certo.
Acha.
Perdição.
São, perde.
E perde ação.
Excarcerar.
Perdoar.
É libertador?
Sim, liberta a dor.
Hábil.
Tudo é lábil,
Exceto os
Teus lábios.
Meia idade.
Janela entreaberta,
Meio copo, meia luz,
A vida pela metade.
Religar.
Religião.
Legião.
Ré?
Que oração?
Não uso acessórios desnecessários.
O relógio, por exemplo. Neste caso,
Vi que o tempo me apertava o pulso.
Fases.
Minguante ou crescente.
Às vezes cheia, outras nova.
Lua? Não, a própria vida.
Senso.
Sentido da vida? Sentir a vida.
