Lealdade
Sentimento verdadeiro
Pensamentos fúteis...inúteis... mas agor é assim
Nem pra olhar, se quer pra isso vc serve pra mim
Coisa horrenda, sua mascara caiu
Fez o que quis, me fez seu produto, me consumiu
Agora chega, só o que me come, consome ...
É o ódio que em mim brotou,
Coisa podre que vc plantou
Sentada, aqui, aos pés desta cama
Te olho e sinto nojo, asco, vc não me engana
Poderia ser como fechar o olhos
Fecharia eu os meus e como passe mágico
Você some, vira poeira, fumaça
Qualquer coisa que não veja, não sinta
Que de dissipe, que se disfaça!
O que é o amor (Como é o amor?)
Que cara ele tem? Que tipo de roupa usa?
O que gosta de comer? É do dia ou da noite?
Será que gosta de ler? Usa óculos?
Tem fome ou já está satisfeito?
É de verão ou de várias primaveras?
Como ele se comporta quando está com frio?
Como anda atrás da gente? Se é que anda, porque ele pode voar.
O que é o amor?
É branco, é verde, é possível de tocar?
Ele é grande ou pequeno, tem a cara da verdade?
Tem curvas ou é uma linha reta?
Tem cheiro de flor?
Tem gosto de fruta ou de biscoito amanteigado?
A gente escolhe ou é escolhido?
Vem de calça, vem de saia? É salto alto que usa ou rasteira?
Vem da mata, vem do mar? Como é a expressão do seu olhar?
É firme? É doce? É ausente ou tão presente capaz de sufocar?
O que é o amor?
Tem o som do vento ou de rock and roll?
Como é o seu sorriso?
Como passeia pela rua? Pisando forte ou dançando por entre postes?
É rico ou pobre?
O que é o amor?
Se fosse bicho, seria peixe? Seria pássaro?
Se fosse humano, seria homem? Mulher ou criança?
É sábio? É burro?
Mora em casa ou apartamento?
Será que come feijão? Será que toma banho de borracha no verão?
Como são suas mãos? Longas, pequeninas?
Quentes, frias? Sedosas, ásperas?
Será que sabe desenhar ou faz rabiscos sem direção?
Já morou na lua? E numa casa na árvore, morou?
Gosta de usar cotonetes?
Quando se irrita franze a testa? Quando canta é desafinado?
Como é o amor?
É o que usa camisa azul ou o que segura o guarda-chuva?
Está parado na estação ou olha solitário pela janela de um vagão?
E suas palavras, são como sonhos de padaria?
Ele grita para todos ou susurra a um só ouvido?
Faz promessas? Se faz, as cumpre?
É narigudo, esquisito ou belo?
Usa meias furadas? Dorme de lado?
Gosta de brincar de dados?
Tem impressão digital? Será que vota nas eleições?
Prefere caminhar na chuva ou se esconder na caverna?
Que cara tem o amor?
Que tal um encontro?
Eu vou de verde e você “o amor”, leva uma rosa vermelha e segura pelo caule com a mão esquerda.
Se apresenta para mim, me diz como é, me mostra seu rosto, me conta do seu gosto, me deixa saber como você é e dessa forma eu prometo, não te erro nunca mais em nenhum outro encontro.
O encontro
Em breve ao encontro daquele mar,
Da transparência,
Do arrepio da água fria,
Dos grãos de areia que juntos desenham pegada,
Ao encontro das gaivotas cantoras,
Maresia é cheiro de coisa boa,
De dia farto de risada,
Olhar a linha do horizonte e só olhar,
Ouvir o silêncio e nele, encontrar um barulinho bom
Espuminha branca marcando território,
Parece colarinho de chopp mas é salgada!
Deitar e olhar o céu,
Ver depois das horas,
O rosa pôr-do-sol,
Receber de brinde as estrelas,
Fechar os olhos,
Sentir o clarão da lua,
Dormir e ver,
Tudo recomeçar...
Dúvida
Vou vivendo? Vou seguindo?
Vou mudando tudo? Vou administrando tudo?
É o fim? É o começo?
Ou trata-se apenas do meio...de um caminhar a mais do meio?
Sei lá! Vou seguindo...
Prova da Apnéia...
Meia-noite, hora marcada.
Segunda prova de apnéia.
A primeira já foi positiva...
Os demais testes também.
A família espera ansiosa...
Os médicos, de prontidão.
Se positiva também: fim...
Doppler craniano afirmará:
Fim de sua "bela" história.
Morte que gerou crianças.
Sorriso restou na memória.
Mas não morre a esperança,
Que num dado dia veremos
Crianças correndo no jardim...
Abraço dos Filhos...
Cansado, exausto, só pó,
Após outro dia de labuta.
Até abrir a porta de casa
Torna-se difícil, uma luta.
Mas assim que adentro,
Na penumbra, pela sala,
Ouço as vozinhas: papai!
E sinto algo que avassala!
E envolto pelos bracinhos,
Finalmente suspiro, respiro.
Fecho olhos, abro sonhos.
E ouço até mesmo sininhos.
Viajo longe, até quase piro...
Doce abraço de meus filhos...
Não se assuste com a maldade humana. Hitler, representava não apenas uma nação mas a crueldade humana em potencial.