Lealdade

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O Tempo não para pra esperar a gente crescer, nem a Vida espera a gente aprender a caminhar.

Não há mal algum em viver, também, focado num futuro próspero. O mal está no viver contando que a prosperidade de outros lhe fará viver no futuro.

Esse vírus, altamente epidêmico, chamado omissão tem como um dos sintomas a manutenção de tudo que está errado na sociedade. O medo de ser castigado pelo divino é um dos fatores cruciais que fazem com que as pessoas optem pela paralisia e por não quererem enxergar a necessidades das mudanças, bem como a importância de terem atitudes responsáveis no que diz respeito ao papel que lhes cabe na preservação dos bens essenciais que dão sustentação ao sonho de que um dia o mundo poderá ser melhor para todos. Que bens são esses? São aqueles que no íntimo você, que lê este texto, tem em mente, mas que igualmente, por razões pessoais, não faz nada pra mudar.

Nem todo "Bem" é bom, nem todo "Mal" é mau. Existe "Mal" que com o Tempo percebemos que foi um prêmio, um benefício, uma libertação ou até mesmo uma salvação, bem como existe "Bem" que, da mesma forma, acabamos descobrimos que foi um enorme estrago, um retrocesso ou um atraso na nossa vida que no fundo nos causou muitos prejuízos, que nos manteve estagnados ou numa prisão.

O que torna o ser humano fraco é o fato dele valorizar as suas carências mais do que tenta suprir as suas necessidades.

A língua afiada de quem abre a boca e mostra que tem língua, porque as palavras já são esperadas, faz menos mal do que os efeitos da língua de quem esconde que tem uma.

Não gosto dessa obrigação de ter que perdoar quem nos fez um mal, acho que ignorar e deixar que o Tempo dilua o incômodo que este mal provoca dentro da gente conforme vamos adquirindo entendimento sobre o desconforto, as razões e os ensinamentos que este mal nos trás, além da reflexão sobre a importância do outro nas nossas vidas, pois pode ser mais sábio, porque pode facilitar uma conversa sincera no momento apropriado para que a questão seja resolvida no coração de ambos. Temos sentimentos e não somos obrigados a passar por cima de nós mesmos para perdoar quem já passou por cima dos nossos sentimentos. Se formos capazes, ótimo, mas o perdão não é um plug e nem o coração é uma tomada cuja a conexão é manipulável. O perdão é um sentimento divino e não deve ser tratado como um bem material. Ninguém "acelera" a sua evolução só porque perdoou uma pessoa, uma vez que tem dificuldades para perdoar outros em outras oportunidades, mas dá passos largos quando aprende a não magoar o outro e não ter que viver dependendo do perdão alheio, consequentemente consegue libertar o seu próximo desta árdua obrigação de ter que perdoá-lo quando não está preparado. É todo um processo longo de aprendizado e como todo processo se desenvolve através de etapas, e as fatias do Tempo são bastante parceiras no auxílio da disseminação da angústia e do peso do perdão "rotulado". Não precisamos nos cobrar porque não somos capazes de perdoar alguém em tempo record, mas precisamos vigiar nosso instinto de vingança, este sim é um sentimento inferior, que não acrescenta, que não abre portas para o progresso espiritual, que não consegue trazer o tempo para ser seu aliado no processo da evolução. É muito louco viver a paranoia de exigir de nós mesmos o perdão ao outro, estando a todo o tempo precisando ser, igualmente, perdoados por algum ato que da mesma forma fere o coração de alguém.Tempo e diálogo, quando possível, são suficientes.
Não devemos viver a vida focados em "perdões", mas sim na ausência de razões para obtê-lo, especialmente quando este é importante para nós.

Quando, em ambientes religiosos, a igualdade de direitos não é respeitada, o "jeitinho" é exercido e a falsidade e a desarmonia encontra terra fértil constata-se que nem "Deus" tem tanto poder assim na salvação da espécie humana.

Deus está disponível para todos, mas não é aliado de qualquer um, e só podem contar com ele aqueles cuja as ações estão coerentes com a propaganda que fazem de si, bem como em sintonia com os sentimentos que dizem ter.

A carência afetiva e a busca prioritária por uma companhia podem ser fortes aliada da atração que nos aproxima de pessoas que se apresentam, num primeiro momento, muito sedutoras, porém com o tempo se revelam problemáticas e potencialmente desequilibrada emocionalmente, trazendo grandes transtornos para as nossas vidas.

Não existe família perfeita. Não existem amigos perfeitos. Não existem amores perfeitos. O que existe são relações com mais propensão, quase que automática, à harmonia e compreensão nos momentos adversos aos anseios e expectativas das partes devido ao sincronismo das mesmas no lidar com a relação, estando sempre prontas a conduzir as imperfeições, desajustes e controversas de maneira a salvar as influências vitais das perfeições, ajustes e dos incontestáveis momentos positivos e essenciais para a relação.

Para melhorar algumas características em mim terei que piorar outras. Deixo como está, não me sinto no direito de exigir que àqueles já tão adaptados aos meus defeitos tenham que passar por um novo sacrifício para se readaptarem na intenção de manterem-se por perto.

Para cada ser humano lento existem 10 estressados

Para cada ser humano omisso existem 10 se expondo por uma causa

Para cada ser humano parasita existem 10 brigando contra o tempo

Para cada ser humano desocupado existem 10 multifuncionais

Para cada ser humano inútil existem 10 trabalhando dobrado

Para cada ser humano deitado em berço esplêndido exitem 10 dando o couro e o suor numa rotina de trabalho

Para cada ser humano improdutivo existem 10 produzindo por ele

Para cada ser humano que reclama da vida existem 10 agradecidos por estarem vivos e poderem lutar para transformarem a sua

Para cada ser humano feliz, apesar da árdua rotina, existem 10 esperando a felicidade bater na sua porta

Sou super a favor da reciclagem do lixo, mas assumo que hoje não tenho criatividade para reciclar o lixo considerado ser humano.

Quem defende o livre arbítrio não pode condenar quem opta pelo aborto. Este pode não ser o "certo", o ato mais "aplausível" ou "a decisão mais humana" no entendimento de muitas pessoas, mas é um direito dentro do conceito de liberdade de escolha, e cada um que se resolva com a sua consciência. Ou será que o livre arbítrio não é tão livre assim? Por outro lado, a maior prova de que estamos sabendo lidar com a responsabilidade de termos direito às nossas escolhas é justamente não precisar estar na situação de ter que escolher o que fazer com uma vida.

As provocações não, necessariamente, precisam desencadear reações negativas ou agressivas, elas servem, também, para provocar apenas reações evolutivas.

O valor do Tempo é relativo e subjetivo. O Tempo considerado perdido, como um ato de desperdício para alguns, pode ser ganho de tempo para outros, sendo fundamental como reflexão para a retomada de uma vida ou o pontapé inicial para uma nova construção pessoal. Um tempo vazio pode atuar como um respiro salvador para alguns, e um tempo cheio demais pode desencadear um precoce último suspiro para outros.

O TEMPO é democrático, mas ao mesmo tempo pessoal e intransferível. Portanto devemos usá-lo da maneira que desejarmos, pois, com o tempo o próprio Tempo sinalizará o que verdadeiramente teremos feito dele, bem com os nossos ganhos ou perdas com a nossa ocupação no decorrer da sua passagem. A única certeza válida para todos, nesta nossa presença concreta neste habitat do Tempo, é que ele é limitado sendo bem usado ou mal administrado.

No ato de transcrever ideias radicais pode não haver ganhos no tempo. No ato de escrever o convencional pode haver perda de tempo. Fato é que o Tempo é o grande tutor do nosso tempo e só a ELE a nossa consciência deve satisfação sobre ele.

Só a consciência é capaz de nos dar a real dimensão de um mal que causamos a nós mesmos ou a outros. Nenhuma propaganda referente a esta desvirtuosa ação por parte de terceiros conseguirá sensibilizar-nos sem que a nossa consciência tenha tomado a frente e semeado o peso da nossa responsabilidade pelas consequências do mal feito.

Tudo que deslumbra demais um dia desencanta e decepciona de tal forma que o deslumbrado, fragilizado, não vê outra alternativa senão voltar pra realidade. Por um bom tempo tenta se proteger das armadilhas dos exageros emocionais até que, novamente, seja seduzido pelo fascinante encantamento desenfreado.

A minha amizade qualifico como nível GOURMET, como a maioria das relações se qualificam no nível Fast Food fica aqui a minha explicação da razão pela qual eu não compartilho com o objetivo do Roberto Carlos quando ele diz em uma das suas músicas: Eu quero ter um milhão de amigos.