Lealdade
O meu tempo é costurado com fios do agora. O tempo me pertence com preciosidade. Por horas me trouxe sensações e emoções do feliz e do triste, do abraço e do choro... Por muitas vezes o tempo me faz morar no abraço, no amor, na gratidão. Estou costurada pelas linhas da mão de DEUS buscando a fé, ansiando a paz, apagando a tristeza, aquietando a alma, doando amor, clareando dias....Afinal costurar a vida é isso: cair, aprender e levantar!
Ter a mente aberta é uma virtude, é uma necessidade em todos os tempos, o problema é quando ela é aberta demais ao ponto da pessoa achar que tudo pode entrar dentro dela sem que seja preciso raciocinar e filtrar tornando a mente uma latrina para coletar grandes produções fecais da cultura, do pensamento, da política, da tecnologia, da informação etc fazendo com que o portador desta mente, sem preocupação com o mau cheiro que exala, se sinta o grande fertilizador, o esterco essencial para nutrir as mudanças numa geração que, muitas vezes, mais contaminam os valores e a harmonização entre as pessoas do que auxiliam na evolução do pensamento e do comportamento de toda a sociedade.
O importante nesta viagem chamada vida, é deixar bonitezas nos corações daqueles que nos amam. Aqueles que amamos, jamais serão esquecidos. Então, ame!
Em momentos "sãos", ou próximo disso, avalio a minha insanidade e, comparando-a às insanidades de alguns terceiros, penso: sem dúvida a minha loucura é uma bênção. Contudo, imediatamente, me paira uma dúvida cruel: será que a minha doideira é de excelência e eu não percebo dada a minha hospícica modéstia?!
Entre culturas, gostos e raças diferentes eu me encontro tentando agradar a todos, e como isso seria possível? Seria uma batalha sem fim, e acho que mesmo que eu a ganhasse, ainda não estaria satisfeito. Me satisfazer. Tentava fazer com que as pessoas que lessem meus poemas ou escutassem minhas músicas (que sim, seriam produzidas um dia) entendessem tudo que eu dizia, mas por quê? Por que eu tentava modificar o que eu pensava para que as pessoas entendessem? Talvez porque meus pensamentos são muito confusos, não tem coesão. Várias coisas passam pela minha cabeça e a cada segundo eu escolho uma só para pensar a respeito. Quero fazer praticamente tudo, cozinhar, pensar como psicopatas e encontrá-los, cantar, declamar, ser astronauta... E o que cada uma dessas coisas têm em comum? Impressionar as pessoas à minha volta, porque isso tem um sabor bastante doce. Impressionar faz você se sentir bem consigo mesmo e acho que isso é a base de tudo que faço. Não queria que fosse, mas me peguei pensando sobre isso e cheguei a tal conclusão. Vai dizer que você nunca fez algo só para impressionar alguém? Eu sei que sim, mas no meu caso talvez eu faça não só para impressionar, mas talvez também porque eu goste de fazer coisas diferentes. Desde moleque eu sempre mudei o que eu queria ser quando crescesse, quem nunca? Você vai crescendo, vão aparecendo caminhos e você deve escolher quais seguir, são eles que vão te levar a quem você será um dia. Talvez não exista destino, e sim escolhas feitas por todas as pessoas, escolhas que vão fazer você encontrar a pessoa que ama ou talvez fazer você morar sozinho com seu gato. A vida é cheia de surpresas e eu quero descobrir cada uma delas.
Fato é que não se consegue fazer pensar quem opta por se encantar. Uma das armadilhas do encantamento é justamente a impotência reflexiva.
Estou começando a me preocupar com a possibilidade de não ter outra alternativa senão considerar a semelhança entre as salas de aula e o congresso nacional diferenciando, apenas, o salários dos seus ocupantes com poder.
Sempre foi muito conveniente para algumas instituições, religiosas por exemplo, com o aval de muitos hipócritas da sociedade, pregarem a omissão, porque é pelo silêncio que as atrocidades se perpetuam.
Cada um escolhe a sua maneira de provocar a reflexão no outro e eu escolhi escrever, porém sem usar a sutileza como aliada mesmo sabendo que desta forma poucos são capazes de perceber, nas palavras rudes, a refinada intenção que está oculta nesta minha escolha. Tudo por uma questão de personalidade.
O Tempo só nos guia para frente, mas sempre que necessário nos leva para trás no veículo da memória para tentar fazer com que tenhamos uma melhor visão do verdadeiro sentido da direção que estamos tomando. E quando ele nos obriga a este retrospecto, em geral, colore de cinza as belas paisagens as quais deslumbramos durante a viagem ou dá cor ao preto e branco que se posicionou ao nosso lado como um carona.
Não deixe que te convençam que você é o único doente emocional neste mundo insano quando à sua volta há uma população de enfermos da alma descansando no suposto leito do "bem", na UTI do "equilíbrio", que está localizada no hospital da "hipocrisia", tratando suas consciências através da automedicação com paliativos de luz sagrada e sabedoria espiritual, pois a cura do mal que estes não veem em suas almas depende de uma cirurgia que eles pensam não precisar fazer e vivem a espera de um milagre para jamais receberem alta e poderem continuar intitulando os demais de loucos do mal.
Pessoas seguras e bem resolvidas não "vivem", indiscriminadamente, expondo suas vidas, com exceção das mal resolvidas e inseguras que aprenderam a controlar seus impulsos.
Há várias maneiras de admirar o outro e uma delas é invejá-lo, como também não elogiá-lo pelo seu brilho.
Provoque. O ser humano está muito confortável na zona da mesmice.
Conteste. O ser humano está muito confortável na zona das suas verdades.
Contrarie. O ser humano está muito muito confortável na zona das suas certezas.
Mas reconheça que não há nada melhor do que estar numa condição confortável sobre qualquer coisa que, no mundo, tenha potencial para ser uma grande zona.
Oh... quanto veneno e perigo podem estar contidos na doçura que porta carteirinha do clube da boa intenção.
Como diz o ditado popular: água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Alguns dos seres humanos adultos preferem manter-se ignorantes, e reclamam de quem estimula a sua massa cefálica, porém outros, às escondidas, aos poucos vão dando ouvidos, ou lendo, aos implicantes que cobram uma outra postura deles e, consequentemente, devagarinho eles vão conseguindo perceber que é preciso sair da zona de conforto que a ignorância proporciona e avançam esboçando passos de inteligência no que se refere a reflexão sobre o que era alvo da sua paralização intelectual.
Só isso já vale a exposição, as provocações e as porradas dos agressores de cérebros preguiçosos ou inativos.
Existem pessoas que, por autopiedade, se recusam a superar alguns traumas porque, libertos, significa perder a piedade alheia que é a base da sua sustentação emocional.
Na vida existem os fracos emocionalmente e os fracos emocionais conscientes e por opção.