Não Há Paz...
Lutamos tanto...
Guerreamos, há séculos.
Na ânsia do viver, nos matamos...
Adultície, Tolice...
Verdade dói muito...
Invente, minta, fantasie,
Como as crianças...
Eternamente...
Vento cantando.
Feno acariciando dedos.
Abençoado, vivo...
Me Deixa Dormir...
Inquietação...
Eterna companheira.
Vai, dorme um pouquinho...
Se... Pé...
No pé que está,
Sem pé nem cabeça,
Não dá mais pé...
Dominguando...
Domingo...
Dá dó de mim.
Minguando...
Consegui! E Agora...
Insatisfeito.
Eternamente...
Importa é buscar.
Que Chato...
Aqui dentro, vazio.
Lá fora, a vida ululante?
Tristeza é pedante...
Gente Boa...
Incrível, você.
E o teu jeito de ser,
De bem querer...
Hum, Sei...
Ciência e religião...
Orar à Meca: Geometria.
Não se misturam?
Reanimem!
O ar parado.
Árvore estática.
Desanimado?
Meu Guia, Me Guia...
Qual o sentido?
Meu filho me olha:
É logo ali, papai...
Iiiiáaaaa!
Exausto, em casa.
Golpeado, sem parar,
Por belos ninjinhas...
Arte Moderna?
Tudo espalhado.
Brinquedos, algures.
Ora, ror é amor...
Feliz, Enfim...
Um dia lindo!
Meus filhos rindo!
E não me sinto findo...
Doce?
Pele macia.
Tez de criança.
Me amacia...
Saindo do Armário?
Escondidinho...
E abre a porta: Buuu!
E risos fluem, puros, do fundo...
Bobo...
Não te quero!
E você me beija,
Desmentindo...
Que Fome...
Que coxas...
E minhas gônadas
Ardem, roxas...
Alvorejar...
Noite de amor...
E o sol brilha, intenso,
Amornando a dor.