Lealdade
Para ser bonita
Não precisa de maquiagem, nem salto alto.
Não importa se é mini-saia ou calça jeans
Ela é elegante de maquiagem e mesmo ao acordar.
Troca de roupa mil vezes, mas fica perfeita com a que achar.
Ela nunca tem o que vestir, mas sempre consegue impressionar
Ela passa batom, fala ao telefone enquanto coloca uma blusa.
Chega e todos começam a notar
Ela sabe que é a mais bonita por sorrir e conversar
Não, ela não precisa forçar nada
Está claro como ela é
Mesmo ao acordar, simples e elegante
Como o sol a raiar.
Bom dia, dia.
Ao abrir a porta,
O vento entrou sem rodeios,
Varrendo o que ainda restava da vida morta.
Você é a pessoa mais enganada com suas mentiras.
Aquele que tem o poder de retribuir suas verdades, vê suas mentiras.
O homem, que nada conhece e em nada pode acrescentar à sua existência, somente produzirá em você uma satisfação carnal e momentânea.
Sua mente, mente para você, te convencendo de uma segurança irreal produzida pelas mentiras.
A mentira é uma máscara que encobre o seu rosto de ti mesmo.
Se até a máscara da realeza britânica está caindo, porque alguém que tem a liberdade de ser e não precisa se submeter à pressão social, resolveu não pactuar com a hipocrisia que serve de fachada do castelo para enganar a plebe, por que os meros mortais, súditos da verdade e da realidade, são obrigados a poupar os mascarados reis da camaradagem, que, sorrindo, jogam geral no calabouço da própria vaidade?
Quando há superficialidade nas palavras que, supostamente, expressam sentimentos a contradição é o próximo passo do locutor.
Desde os primórdios, os poderosos perceberam que o maior perigo que havia na terra era a mente liberta de um humano. Muitas mentes abertas e livres juntas poderiam exterminar com o poder e com os interesses arbitrários deles. A união das mentes livres impediria que eles se mantivessem no topo do controle dos humanos, uma vez que o poder, desde sempre, promoveu ações covardes, atrocidades imperdoáveis em todos os segmentos da sociedade, e em todos os níveis a fim de conseguir se sustentar. O jeito, então, foi criar armadilhas morais, espirituais, afetivas e materiais para servirem de doutrina social. Caímos na ratoeira. Somos, por natureza, famintos de ilusões. A armadilha, nos primórdios, não só funcionou como se perpetuou nos quatro cantos do mundo. Até hoje, a mente humana é refém dos poderosos que, no decorrer dos séculos, apesar da rotatividade no cargo por questões de limitação do tempo de vida, foram aprimorando o conteúdo e o formato do domínio intelectual da espécie e, mesmo em tempos modernos, não falta quem facilite a vida dos condutores de mentes tornando as próprias vidas aprisionadas à conceitos equivocados, à verdades vendidas como absolutas, bem como à comportamentos que só servem para delimitar as nossas ações e sentimentos e nos encher de frustrações e culpas sempre que não estamos seguidos à risca as determinações destes líderes maquiavélicos de massa cinzenta. Além de nos enrijecer no conformismo tornado a nossa alma infeliz, porém com uma mente agradecida pela sorte de estarmos vivos ao amanhecer, consequentemente certos de que não temos o direito à liberdade irrestrita, ao prazer individual e íntimo sem que este afronte o sistema hipócrita de convivência coletiva, conforme os padrões determinados desde os primórdios.