Lealdade
Político não tem que fazer promessas, tem que fazer o que está faltando ser feito, porém eles vivem de promessas porque o povo não vive sem ilusão.
Quem viveu a ditadura conhece exatamente a importância da LIBERDADE
Quem só conhece a democracia desconhece significativamente a importância do LIMITE
Ser dependente, seja do que for, ou de quem for, é viver tendo que se submeter à humilhações, manupulações, aceitações e desprezo dentro de um contexto de ausência total ou parcial de dignidade para consigo mesmo, porém somos, como um todo, uma sociedade, de alguma forma, dependente e por esta razão nos incomodamos pouco ou quase nada com esta condição, porque não nos sentimos diferentes ou rejeitados como deveríamos sendo tratados como medíocres, consequentemente, somos pouco estimulados à encontrar o caminho da liberdade definitiva, e a acomodação no conceito do menor esforço é bem providencial.
A medida que ficamos mais velhos a nossa visão vai ficando comprometida, em contrapartida a nossa capacidade de observação e de percepção se amplia e passamos a enxergar o que os olhos, no seu potencial máximo de atividade, não são capazes de ver.
Assim como as drogas e o álcool viciam, fazem mal, porém, também, "podem" ter, em doses controladas, uma utilização benéfica, o uso excessivo do "eu te amo" "pode" tornar-se um vício e não um sentimento benéfico, e a sua utilização descontrolada "pode" causar desconfiança.
O progresso espiritual e a estabilidade emocional das pessoas é um processo lento porque elas, no fundo, não se ajudam, verdadeiramente, entre si. Todas preferem pactuar com a omissão das verdades que essencialmente precisam ser ditas e se aliarem à preservação das mentiras que sustentam as fraquezas dos outros trocando bilateralmente a "sensação" de amizade e apoio, mas na verdade cada um só está preocupado em não se expor, se beneficiar com a relação, cuidar só de si e preservar sua língua devido ao pavor de ter que "pagar" por ela, bem como preservar suas próprias particularidades defeituosas que as deixam sem argumento moral.
A maior prova de que uma frustração foi definitivamente superada, é quando, lembrada, se consagra como um passado inexpressivo
Cada qual com a sua maneira de contribuir, direta ou indiretamente, para que os demais possam experimentar outras formas de realidade. Uns com a sua argumentação, outros apenas com a sua intenção, alguns com a sua omissão e tantos com a sua inspiração.
Aquele que expõe ou deixa expôr demais a sua vida, a sua felicidade, as suas conquistas e os seus momentos e as suas travessuras um dia se vê obrigado a esconder- se no seu metro quadrado blindado, e por um bom tempo deseja ser esquecido.
Aquele que deseja transformar-se numa pessoa melhor e que busca novas possibilidades de desabrochar no seu interior para trilhar novos rumos na vida e nas suas relações não pode conservar as mentiras, ou verdades de fachada, as quais lhe sustentaram até então. É preciso encarar-se de frente dentro de uma nova realidade para, então, conseguir se libertar e renascer, do contrário permanecerá no mesmo, fraco, perturbado, insatisfeito consigo mesmo e incapaz da proeza de tornar-se livre para desnudar-se sob a luz de um novo eu.
Que as futilidades e inutilidades, inevitáveis na vida, não sejam valorizadas como bens indispensáveis.
O silêncio, a falta de reação, a retração e a dispersão dos alheios é, muitas vezes, exatamente, a resposta e a reação que estamos esperando após as nossas ações e provocações.
Há uma enorme diferença entre os problemas que acometem as nossas vidas, os problemas que nós procuramos para as nossas vidas e o fato de nós sermos o problema que desencadeia os problemas nas nossas vidas.
Caridade demais "pode" causar dependência emocional pra quem pratica, quando este passa a depender da dependência do beneficiado pelas suas ações pra se sentir importante, ser visto e ser essencial, além de achar que sendo útil incansavelmente pode driblar seus próprio medos, culpas, inseguranças e fracassos.
O Deus interior e verdadeiro dispensa o marketing, é discreto, eficaz e transforma. O Deus popular é vendido em prateleiras, causa dependência, é exibicionista, vaidoso, sem compromisso e estéril.
A Terra não prende ninguém e é uma enorme perda de tempo se prender às coisas terrenas. A Terra é receptora do início e do fim. Terra é deslocamento, germinação e frutos que geram novas germinações e novos frutos, logo tudo é, incansavelmente, cíclico neste ambiente que serve de berço para as renovações. Tudo está ligado a este movimento que faz com que a Terra permaneça sendo este estágio contínuo para as diversas vidas cíclicas. Se as vidas transitórias se eternizassem na Terra seria ela, a Terra, quem morreria. Todas as vidas, na Terra, que estão mais próximas da eternidade servem de sustentação para as vidas transitórias, como algumas árvores, por exemplo, mas, ainda assim, apesar da sua durabilidade, não são imortais. É a letalidade, justamente, que mantém a Terra viva, forte e capaz de agregar e suportar tantos desenlaces
Quem tem um espírito do bem, consequentemente suas ações são desprovidas de má fé e sem qualquer arbitrariedade, é amigo de verdade, cuja as intenções são limpas e transparentes, confia na proteção das forças supremas e espera com a consciência em paz que o destino se cumpra e as covardias à sua volta se revertam em ensinamentos para os que estão dispostos a aprender, evoluir e amadurecer sabe a importância desta soma:
DEUS + O TEMPO = JUSTIÇA
O amanhecer não depende do canto dos pássaros, do sol dourando e aquecendo lentamente a terra, das flores coloridas desabrochando como uma moldura viva a céu aberto. Sequer, o amanhecer, depende da nossa vontade, da nossa expectativa ou da nossa existência. O amanhecer só precisa que a noite, gentil e gradativamente, se retire amparada pelo enfraquecer do luzir das estrelas para que o Tempo nos conceda mais uma oportunidade de ver o dia acontecer começando por ele, o amanhecer.
Às vezes, nem nós mesmos nos conhecemos a fundo. Desconhecemos o poder das nossas palavras, seja para o bem ou para o mal, a nossa capacidade de magoar ou despertar alegria, o potencial das nossas ações e o reflexo de tudo isso na influência das reações à nossa volta até que nos depararmos com alguém igual a gente e aí então nos damos conta de quem realmente somos e do que somos capazes, seja para expandir as nossas boas energias ou limitar as nossas ousadias.
Quando deixamos fluir o que somos corremos riscos, mas ainda assim vale à pena, e àqueles que, iguais ou não a nós, estiverem atentos saberão identificar o propósito de sermos como somos e como podem aproveitar o melhor do nosso ser.