Lavando a Alma
Setembro...
Venha florido
e chuvoso...
lavando de nós
tudo o que
não nos pertence
e com suas flores
perfumando nossos dias!
Quando o sol beija a terra
As ondas do mar sacodem
Lavando a alma em guerra
Até onde a dor se esconde
Clama a alma em rogos e água flui em rios, lavando às correntes em repuxo, transportando as agruras em seus canais interior.
E na hora do banho
É que a gente chora
Aproveita que tá lavando o corpo
Lava também a alma
Manda a sujeira embora.
LAVANDO A ALMA
Pronto. É chegada a hora.
A hora de deixar cair a máscara.
A hora de tirar o blush pra que o branco
e o vermelho das emoções transpareçam.
A hora de tirar o rímel que endurece os
cílios e fantasia o olhar.
De tirar a sombra dos olhos e descobrir
a tua luz interior.
É chegada a hora de retirar o pó de
arroz e alimentar o espírito.
De remover a base e de sustentar
os verdadeiros alicerces.
É hora de limpar o batom e de beijar
profundamente as coisas boas da vida.
De tirar o hidratante do rosto e de
umidificar a alma com calma.
De retirar o creme do pescoço que
engoliu mais que rugas, sapos.
De limpar profundamente a pele
das entorses da pseudosimpatia.
É chegada a hora de ajoelhar-se
na beira de um rio e ali o rosto lavar,
Deixar ir correnteza afora a máscara
do preconceito, do ódio e do desamor.
É chegada a hora de despir-se de vez
dos arquétipos sociais e de vez acabar
com as entrelinhas, sutilezas, reticências
e a maledicência das meias-palavras.
É chegada a hora de lavar a alma, de
virar a mesa e de mostrar tudo a todos.
Enfim, a hora de botar a boca no mundo
e literalmente, sem palavras, descobrir-se
melhor, maior e bem mais bonita pra vida,
assim: de cara limpa e consequentemente,
com a alma linda, levada, lavada e elevada!
Gratidão ao Pai pela chuva que ora cai.
Molhando o solo, lavando a alma,
Florescendo as flores e inovando o ser.
Ser!!!
Seja...
Deixa ser a semente.
Ser eu, ser teu, ser solo molhado, abrindo as flores...
pássaros.
Chuva lavando as almas...
chuva lavando as calçadas
E as ruas da minha alma
Trazendo um pouco de tudo
pra minha vida malvada.
Lavando os pés e a alma para novas caminhadas...
A água tem esse dom: renovar!
E que eu siga límpida e transparente como ela.
Alegria é chuva que se derrama lavando a alma:
Alaga-nos de repente e igualmente escoa, deixando apenas saudade.
Quando um temporal cai, existe aquele sentimento de que ele está lavando a alma das pessoas, pois tudo em nossa volta se transforma, quando ao fim ele chega. Um novo cheiro no ar, um diferente soprar do vento, um céu transformado. Quem sabe acreditando nisto, possamos mudar a nós mesmos quando um temporal por nossas vidas passar. Lavar a nossa alma, nos livrar da angústia, dor e sofrimento. E que dos nossos poros tais sentimentos escorram para longe, para que, no fim, nos transformem e que possamos viver em paz.
Lágrimas são como chuvinha mansa de outono, lavando a alma para que ela fique mais limpa e, então, receba com mais alegria o próximo verão...
Ontem foi um dia nublado com a chuva lavando a alma da gente, nos obrigando a fazer uma reflexão sobre a nossa existência neste planeta.
Hoje o sol com todo o seu esplendor anuncia um novo tempo...
A natureza e o universo ensinam todos os dias uma lição sobre a vida.
Desenredou como que livrando-me dos sujos poços, lavando-me e deixando-me no fino trato. E a alma, que até então perdida, renasceu, colocando farta comida no prato e de fato sepultando os ossos. A poesia tirou-me de um sujo e apertado buraco e jogou-me num asseado e extenso espaço: - Meu muito obrigado!
Lindo é começar a semana lavando a alma de tudo o que foi negativo, trazendo na bagagem somente o que couber no coração e viver dias lindos repletos de amor e paz!
Deixa eu chorar... enquanto essa dor não passa, vou lavando com tais lágrimas minha alma, e quando ela estiver limpa e sem vestígios de tais fatos, voltarei a sorrir.
Quando penso que a fonte já secou
Logo ela ressurge
Umedecendo
Lavando a alma
Sem mesmo a tocar
Fazendo uma verdadeira tempestade
Os suspiros são como os furações
As lágrimas a chuva
E como uma manhã pós tempestade
O sorriso brota
Parecendo o sol
Trazendo luz
Esperança...
Padroeira
A chuva que cai lá
Lavando a alma da Gente,
A mesma que derrama ca,
Molhando a terra contente
O céu que avisto lá,
O mesmo que vejo aqui,
Como que tu se veste
Linda abobada celeste
Os Santos que lá eu vi,
São os mesmos Santos daqui,
Nossa mãe querida;
Os sinos que badalam lá
O mesmo que badalam cá
Anunciando Nossa Senhora Aparecida.
Ademir Missias Fev/21