Lápis
Numa noite quente de verão fui procurar na lua minha inspiração . segurando o lápis a correr pelo papel chego a conclusão que nada tenho. Tudo aquilo que pensei que tinha, nunca me pertenceu. Durante a noite, parece que a distância dobra, a tristeza triplica e a saudade se torna infinita. Muitas vezes, nossos sonhos são limitados por nossos medos, se não tivermos forças para enfrenta-los, então porque ainda carregamos. Você não sabe.. Mas fiz essa frase pra você. : ( Você nem lembra que eu existo e já conseguiu me esquecer ) Que a noite guie o que o seu coração não conseguiu entender . Boa noite.
E lá estava o poeta, com o caderno e o lápis sobre sua mão
Uma taça de vinho,um gole
E uma cachoeira de lágrimas
Seria ali deus escrevendo?
Não tinha borracha, talvez não estivesse
Afim de corrigir nada, afinal seus erros
Estavam muito além daquela taça .
"É fácil fazer teu desenho,um lápis um papel e um sonho,de olhos fechados te pinto,jambo na pele,amêndoas nos olhos,sorriso largo que irradia,feito menina surges nas linhas, tento traçar do meu jeito, de repente me encanto no abrir dos olhos te vejo,divina menina de encaracolado cabelo,quero descobrir o segredo de como conseguir teu coração sem ferir,qual a forma de arrancar do teu peito sem sangue esse coração tão menino?
Quiçá é apenas desejo,em forma de verso me findo,não custa nada sonhar."
Se pode desenhar o natal e pintá-lo com lápis de cor? ladrilhando com meus destinos e bordando com meus sonhos em tingimentos que vão-se desbotando nos painéis de minha vida.
Algumas coisas vamos perdendo e vou enxugando minhas lágrimas com outras lágrimas, vitórias ainda pardacentas no equilíbrio de minhas contradições, e o mosaico tecido de minha vida vai ficando de uma só cor que riscam ilusões.
As lutas vão se borrando e vou contornando os pedaços com altivez e bem disposto, e em cada canto clareando com o suor de meu rosto, só pensando em desistir e tentando mais uma vez.
E se pode desenhar o natal e pintá-lo com lápis de cor? o mosaico pardecido, cinzento, mas, renascido, para mais um ano está colorido, meio alegre e destemido, recosturado de amor.
E se pode desenhar o natal, ainda sentindo dor? disfarçado de alegria e com lápis de cor.
"Mas se não fosse Deus a me inspirar,
O lápis não sairia do lugar
E o papel ficaria em branco,
Pois sem Deus nada se pode realizar."
Não chore. Não seja como eu. Faça um belo desenho para você. Não perca seus lápis de cor. Desenhe sua própria imagem.
Preso em um guardanapo, Te tenho em minhas mãos.
Como aquele lápis com o grafite quebrado e a ponta no chão, aos gritos te caço.
te quero em meus braços, aos gritos te acho. preciso que escute uma canção...
Durante a trajetória da minha vida, aprendi a carregar uma borracha e um lápis. Uso a borracha para apagar tudo o que deu errado e o lápis para escrever uma nova história. Não me preocupo com o que as pessoas pensam sobre mim, tampouco perco meu tempo com quem insiste em viver do próprio rascunho
Estudei para a prova
Numa noite qualquer
Usei meu lápis e escrevi
Formulas lá e explicações aqui
Ouvindo Mozart Beethoven
No máximo volume do headphone
Quando já ia dormir
Uma notificação recebi
Era alguém pedindo ajuda
Não havia recusa nenhuma
Então logo disse sim
Mas não sei, expliquei bem?
Não deu tempo de falar tudo
O silêncio deixou tudo mudo
Sonho de uma noite quente no inverno
Chá e vídeo game do lado direito
Lápis e papéis sérios do Lado esquerdo
Nós dois no centro
Focando uma centralizada
Humm, Wool, que foi isso?
O tempo ficou úmidos e fez chover lá fora.
Meus dias cinzas
Onde não tenho lápis de cor
Nem giz de cera
A hora se arrasta
Tudo é tão devagar
...
Queria eu ter uma máquina do tempo
Voltar ao meu nascimento
E mudar
Mudar minhas escolhas
Não tornar a cometer os mesmos erros
Mesmo sabendo que outros cometeria
Por mais que tudo passe devagar
Ao mesmo tempo passa tudo tão rápido
Os momentos felizes parecem durar segundos
E quando pisco, se foram
Os triste não, duram horas, semanas, meses
E o Tic-Tac insiste em perdurar
Escrevo com lágrimas nos olhos
Por mais que as lágrimas não possuam cor
Quando as expilo sinto que estou colorindo
Ainda que pouco
Ainda que insuficientemente
Sei que luto todo santo dia
Para colorir um pouco, não apenas o meu mundo
Mas o de alguém
Não sei
Mas eu realmente espero um dia poder mudar tudo isso
Nem que seja com um único lápis de cor
Mas deitarei no COLO de minha mãe e assim irei RIR
Só ria.
Breno "Rir"
Na ponta do lápis expresso o que sinto.
E no rabisco sinto que existo.
Linhas retas e curvadas criam o molde do que vejo.
Traços firmes e suaves contornam o desenho que tanto amo
E tudo era como as páginas de um livro escrito a lápis. Um livro imóvel, parado, recebendo chuva de poeira. Suas letras se apagando aos poucos, lentamente, até que ele não tenha significado nenhum, nem mesmo saibam que aquilo um dia foi um livro.