Lápis
Escrevo a lápis, porque talvez um dia possa escolher a procedência dessas palavras. Podem ser como pequenos arranhões, que em pouco tempo são remediados, ou como cortes profundos, provocando a dor que não se cura e a cicatriz que não se apaga.
Não há o que temer, as marcas estão impressas, escondidas atrás de cada palavra, implorando liberdade.
Não há o que temer, porque pior que ouvir o desespero é calar a esperança.
Não há o que temer.
E o que me sufocava, de fato, não era a falta de palavras, era a falta de ouvidos.
"Prefiro lápis do que caneta para escrever a história de minha vida. Se errar, apaga-se com a borracha do arrependimento; remir e seguir sem borrões."
Já pensei em ser desenhista, tenho um lápis. Pensei em ser cantora, tenho uma voz magnífica. Pensei em ser pintora, tenho tinta e píncel. Pensei em amar, pois tenho um coração; Mas lembre-se que nessa profissão requer, que você também seja idiota e palhaça. Tenha muitas lagrimas, e pouco amor proprio. Que tal ficar desempregada?
O que eu crio com o lápis e o papel vem do coração, de um sentimento que nem eu nem você tem noção, busco palavras mais não acho nenhuma que traduza esse sentimento que na ponta do lápis, mostrando no papel o que seria o 'amor que é pouco, palavra tão pequena pra uma pessoa tão grande e bela, tentarei encontrar mais na certa não encontrei nada que se identifique mais com você do que amor!
Aumenta o som, desligam-se as vozes ao meu redor. Lápis, borracha, papel! É a hora onde a magia aparece/desaparece, onde tudo pode/deve acontecer!
Nesta noite...segurando o lápis a correr pelo papel chego a conclusão que nada tenho...
Tudo aquilo que pensei que tinha ..já nao mais possuo..
Acho que na verdade eu nunca tive...apenas pensei que possuía, sem contudo nunca ter tido..
Tinha um grande amor...que morreria por ele..nao precisei morrer..ele morreu primeiro...
Mais afinal o que e a morte?
Senão uma brusca mudança donde os olhos já nao brilham mais...o sorriso já nao resplandesce mais...e por fim...
O coração para de bater !!!
Me deitei, peguei lápis e um caderno e comecei a escrever. Lendo aqueles versos, achei que não faziam sentido. Apaguei. Resolvi escutar uma música, evitar pensar, sei lá. Por um momento olhei para o teto e sem nada entender comecei a chorar. É que toda vez que a gente conversa, isso acontece. Até quando vai esse capítulo? Quero esquecer, finalizar essa história. Penso em te evitar, mas pra que? De nada vai adiantar. Sua imagem reflete no meu pensamento, quando isso acontece me torno mais triste, faço da minha alma mais frágil, dos meus pensamentos o além (..) Já não quero mais viver com um sorriso falso durante o dia, e durante a noite, me afogar no meu próprio choro. Digo a um amigo que preciso de uma conversa, conto muito superficialmente o que está acontecendo, mas parace que não me entende, não me houve. A minha volta tudo escuro, tudo sombrio, vejo apenas nuvens negras, tempestades intensas. Estou caindo. E me pergunto: " quem me dará um abraço apertado? Quem segurará minha mão ? "
# texto escrito no dia 21-12-2012 as 1:02 da madrugada
E como se a vida fosse um desenho feito a lápis
tentou consertar os erros com uma borracha.
Pobre menino, rasgou o papel.
Um bom escritor nunca abandona seu lápis, ele ameaça, na crise quebra a sua ponta, mas logo em seguida está desesperado a procura de um apontador.
O lápis e a borracha
Todos usam o lápis dando uma importância tão grande para ele, sendo que ele só serve para escrever. Muita das vezes escreve histórias que não são bem assim como pensamos escrever em um papel tão lindo chamado amor. Mas acredito eu que o grande Rei disso tudo não é nem o lápis e nem o papel, mas sim a BORRACHA, pois ela sim tem o poder de decidir se aceita ou não o que o lápis escreveu.
Em uma redação de um concurso publico, um grande gênio escreveu a melhor redação de todos os tempos. Explicando de uma forma tão fácil sobre a importância do lápis e da borracha, no qual pedia no tema da redação, então logo á cima da folha estava escrito; o que de tão mágico entre essas duas ferramentas tem para qualquer papel?
Então o grande gênio escreveu, escreveu, e escreveu. Ate preencher toda a folha frente e verso. Assim que ele terminou de escrever todo aquele texto, decidido pegou a borracha e apagou tudo que havia escrito. Os que estavam ao seu lado sem entender julgaram pensando que ele era doido e burro, porque o tempo já estava para terminar e ele não ia conseguir escrever uma outra redação para ser entregue a tempo.
Então antes de acabar o tempo, naquele papel rascunhado bem no final da folha ele escreveu...
E tão fácil escrever, seja lá qualquer coisa Mas, para outros pode ser a coisa mais difícil, porque se caso errar não saberá se vai conseguir escrever outra história. Então simples assim o que o lápis pode escrever a borracha consegue apagar, dando então toda a liberdade para o lápis escrever novamente uma nova história, Um novo desenho, mais um jogo da velha e por ai vai... A borracha é a diversão para que a brincadeira de escrever não perca a graça.
Então se você escreveu uma história e se esta história não saiu como você pensou. Não se apavore. Apague tudo e, RECOMECE OUTRA VEZ, afinal de contas: nunca é tarde para recomeçar tudo de novo.
cénario
Caberia um pincel
Na ponta do lápis
Para pintar palavras
Àquele tempo
E àquele lugar.
»«
Caberia a composição da cena
Nas reverberações da memória
Para reproduzir o sopro
Do vento em maresia
A dança das casuarinas
A festa do luar
Na folia verdejante.
»«
Caberia a remissão das horas
Para dizer do mar em espelho
E do sussurro das ondas
Cochichando sabe-se lá o quê
Aos personagens nocturnos.
»«
Precisaria, ainda
Da mesma areia sob os pés
E ao lado
A mesma doce testemunha que
Comigo vibrou em extase
Refletindo-me em liberdade
Como o mar à lua.
»«
Caberia em mim a certeza de que
Nem as casuarinas sussurrarão
Nem o vento soprará
Nem a lua brilhará
Como então…
Resolvi viver com um caderno debaixo do braço e um lápis para que o poema cresça junto com cada passo dado, mesmo que as vezes ele seja leve, mesmo que as vezes ele seja pesado!
O lápis escreve o que o homem pensa , a borracha apaga o que o homem acha errado, o papel recebe o certo e o errado, a permanência e o arrependimento. O lápis são as ações dos seres humanos, vindas do pensamento ora certos , ora erradas. A borracha é o arrependimento do pecado , Deus é o papel recebe o homem certo e o homem errado , no homem certo quer a permanência das ações, no homem errado deseja o arrependimento do pecado.
Deus sempre aceita todos os seres humanos , e extrai e deseja deles as suas boas ações"