Lápis
Um lápis, um papel…
Um dia conheci um lápis que se borrava de medo do papel, viviam um ao lado do outro. Um todo apontadinho e o outro branquinho sem nem uma manchinha ou risquinho…viviam ali em cima da mesa, sem fazer nada, esperando a madeira do lápis apodrecer e o papel amarelar…Um dia apareceu um vidro de tinta distraído que acabou derramando e borrando o papel, que inconsolado, sentindo-se sujo, usado para nada, quis se rasgar de desgosto…o que fez com que o vidro até chorasse pela tinta derramada…foi então que o lápis viu o borrão no vizinho papel, apreciou, gostou e assinou em baixo…foi então que aquele borrão da tinta derramada no abandonado papel vazio se transformou em uma obra de arte…que agora emoldurada passeia por aí em promissoras exposições…e o lápis…continua li apontadinho acomodado, esperando a parceria de um ou outro distraído vidro de tinta..
"Não vi a lua, nem vi luz.
Busco em meu lápis letras leais,
não ando mais lendo olhos
cansei-me de labirintos,
labirintos de lentes.
Larguei amor em lábios secos,
almas sem luz lubrifiquei.
Decifrei logarítmos,
cheguei lado a lado do nada
lamentando sermos íntimos."
Nesta noite...segurando o lápis a correr pelo papel chego a conclusão que nada tenho...
Tudo aquilo que pensei que tinha ..já nao mais possuo..
Acho que na verdade eu nunca tive...apenas pensei que possuía, sem contudo nunca ter tido..
Tinha um grande amor...que morreria por ele..nao precisei morrer..ele morreu primeiro...
Mais afinal o que e a morte?
Senão uma brusca mudança donde os olhos já nao brilham mais...o sorriso já nao resplandesce mais...e por fim...
O coração para de bater !!!
Me deitei, peguei lápis e um caderno e comecei a escrever. Lendo aqueles versos, achei que não faziam sentido. Apaguei. Resolvi escutar uma música, evitar pensar, sei lá. Por um momento olhei para o teto e sem nada entender comecei a chorar. É que toda vez que a gente conversa, isso acontece. Até quando vai esse capítulo? Quero esquecer, finalizar essa história. Penso em te evitar, mas pra que? De nada vai adiantar. Sua imagem reflete no meu pensamento, quando isso acontece me torno mais triste, faço da minha alma mais frágil, dos meus pensamentos o além (..) Já não quero mais viver com um sorriso falso durante o dia, e durante a noite, me afogar no meu próprio choro. Digo a um amigo que preciso de uma conversa, conto muito superficialmente o que está acontecendo, mas parace que não me entende, não me houve. A minha volta tudo escuro, tudo sombrio, vejo apenas nuvens negras, tempestades intensas. Estou caindo. E me pergunto: " quem me dará um abraço apertado? Quem segurará minha mão ? "
# texto escrito no dia 21-12-2012 as 1:02 da madrugada
Mergulho
Uma folha em branco
Uma ponta de lápis ou um graveto molhado por alguma tinta qualquer
Um papel vazio de letra é tudo que eu preciso
Para criar o meu mundo e descrever meu coração
Não quero rimar, não quero ser impecável
Apenas desejo mergulhar dentro de mim e me descobrir
Assim como sou
Abstrato, volúvel ou um simples sonhador sem forma
Uma folha sem palavras
Onde colocarei a minha voz
E ela gritará carregando toda uma vida impalpável
Indecifrável, porque quem sabe nem eu mesmo me conheço
Desejo hoje ser tudo o que não posso
Apenas para sentir o que posso desejar
Loucura ou não esse sou, ou talvez o meu eu-lírico
Que freneticamente me convence a ser liberado numa simples folha em branco!
E mais uma vez pego lápis e papel e começo a escrever coisas que, por algum motivo, nunca vou enviar pra você.
- Felicidade pra mim, é quando estou no meu cantinho, só com uma folha de caderno e um lápis na mão, mas na mente um mundo repleto de imaginação!
Marcas da solidão
A solidão me traz em prantos
alguns momentos e mesmo tantos
que com um lápis ou um pincel
a realidade vou traçando,
definindo- a segundo meu plano
e despejando sobre o papel.
Viver assim é mais humano,
revolver a inquietude,
desabafar meus desenganos,
que em cada imperfeição sobre o papel
traz a marca da minha alma
e semelhante a essa tempestade,
desaba de meus delírios, meu paraíso,
daquilo que considero como meu céu.
O pensamento é uma escrita a lápis. Com habilidade é possível apagá-lo. Mas nossos atos são registro a caneta, que podem ser cobertos por riscos, mas nunca apagados sem deixar vestígios!
Ao escrever, você tem a opção de escrever com caneta se, tens certeza que não errarás ou, de lápis se a certeza não estás bem clara, absoluta. Pois então poderás apagar o erro. Na vida, não há essas duas opções, há apenas uma: a caneta. Poderás errar, mas com quê apagarás o erro?
O lápis e a borracha
Todos usam o lápis dando uma importância tão grande para ele, sendo que ele só serve para escrever. Muita das vezes escreve histórias que não são bem assim como pensamos escrever em um papel tão lindo chamado amor. Mas acredito eu que o grande Rei disso tudo não é nem o lápis e nem o papel, mas sim a BORRACHA, pois ela sim tem o poder de decidir se aceita ou não o que o lápis escreveu.
Em uma redação de um concurso publico, um grande gênio escreveu a melhor redação de todos os tempos. Explicando de uma forma tão fácil sobre a importância do lápis e da borracha, no qual pedia no tema da redação, então logo á cima da folha estava escrito; o que de tão mágico entre essas duas ferramentas tem para qualquer papel?
Então o grande gênio escreveu, escreveu, e escreveu. Ate preencher toda a folha frente e verso. Assim que ele terminou de escrever todo aquele texto, decidido pegou a borracha e apagou tudo que havia escrito. Os que estavam ao seu lado sem entender julgaram pensando que ele era doido e burro, porque o tempo já estava para terminar e ele não ia conseguir escrever uma outra redação para ser entregue a tempo.
Então antes de acabar o tempo, naquele papel rascunhado bem no final da folha ele escreveu...
E tão fácil escrever, seja lá qualquer coisa Mas, para outros pode ser a coisa mais difícil, porque se caso errar não saberá se vai conseguir escrever outra história. Então simples assim o que o lápis pode escrever a borracha consegue apagar, dando então toda a liberdade para o lápis escrever novamente uma nova história, Um novo desenho, mais um jogo da velha e por ai vai... A borracha é a diversão para que a brincadeira de escrever não perca a graça.
Então se você escreveu uma história e se esta história não saiu como você pensou. Não se apavore. Apague tudo e, RECOMECE OUTRA VEZ, afinal de contas: nunca é tarde para recomeçar tudo de novo.
"Amigos, amores, paixões e crenças;
escrevo tudo no livro da minha vida...
(à lápis).
☆Haredita Angel
Out/2012
A única coisa que eu tenho para oferecer meu inimigo é um lápis e uma borracha,aos meus amigos eu tenho canetas,confiança não é para todos
Não gosto de coisas que podem ser desfeitas, lápis, bem, o lápis é o pior de todos os seres que podem ser apagados. Eu era como um lápis certo? Aparentemente. Aparentemente, eu poderia ser apagada. E vestígios de mim, os restos de mim, não sobrariam nenhum.
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